Actualidade

No momento em que se assinalam 10 anos sobre a agressão militar contra o Iraque, e posterior ocupação daquele país pelos EUA e seus aliados – ocupação derrotada pela resistência iraquiana, mas que os EUA procuram fazer perdurar sob diversas formas –, importa salientar antes de mais o que ela significou de brutal violação dos mais elementares direitos humanos, de assassinato sistemático, de desumanas torturas, de morte, sofrimento e destruição para o povo iraquiano.Uma agressão e ocupação que representou e representa o atropelo e violação das mais elementares regras do direito internacional, nomeadamente o direito dos povos a viverem em paz e a decidirem soberanamente sobre o seu futuro, sem ingerências e pressões de qualquer espécie.A sucessão de conflitos e guerras que deflagraram na região e de intromissões externas concretizadas ao longo das últimas décadas, culminando em diversas intervenções e brutais agressões directas, como sucedeu no Iraque, no Afeganistão, no Líbano, na Líbia...

A morte do cidadão palestino Arafat Jaradat, ocorrida no passado dia 23 de Fevereiro nas cadeias israelitas, veio, uma vez mais, chamar a atenção da opinião pública para a situação dramática em que se encontram os prisioneiros palestinos nas prisões do Estado de Israel.Várias organizações portuguesas, entre as quais o MPPM, tornaram público um documento em que:Expressam a sua solidariedade com os presos políticos palestinos e, através deles, com todo o povo palestino vítima da ocupação israelita - Reclamam dos órgãos de soberania portugueses uma intervenção firme e determinada, que responsabilize Israel pela situação dos presos políticos palestinos e que exija o cumprimento, por aquele estado, dos princípios e normas do direito internacional e humanitário a que está obrigado pela sua condição de membro das Nações Unidas - Apelam à opinião pública portuguesa para que se mobilize na denúncia dos crimes da ocupação israelita e na afirmação da sua solidariedade com o povo e os presos...

A Assembleia-Geral do MPPM, reunida em 11 de Março de 2013, aprovou o Relatório de Actividades, referente ao período de Novembro de 2010 a Fevereiro de 2013; as Contas e respectivo Parecer do Conselho Fiscal, referentes aos anos 2010, 2011 e 2012; e o Plano de Actividades para o biénio 2013 – 2014. Elegeu, ainda, os membros dos Órgãos Sociais para o biénio 2013-2014. A culminar a análise da conjuntura na Palestina e no Médio Oriente, suportada num relatório do Secretário para as Relações Internacionais, Silas Cerqueira, foi aprovada seguinte moção: Moção1. A justa solução da questão Palestina é indissociável da questão da paz no Médio Oriente e até da questão da paz a nível mundial. Em torno desta questão, pode-se avançar para a paz ou, pelo contrário, para uma intensificação das tensões e das guerras.2. O povo da Palestina aguarda, há seis décadas e meia, o cumprimento da promessa de um Estado palestino. Não existe hoje, sequer em palavras, qualquer processo negocial com esse...

O Dr. Nabeel Shaath, membro do Conselho Legislativo Palestino e antigo Vice-Primeiro Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Palestina, deslocou-se a Portugal para proferir, no dia 5 de Fevereiro, uma conferência subordinada ao tema “The Israeli-Palestinian Issue and the Arab Spring”, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, numa organização da Missão Diplomática da Palestina em Portugal, do IPI e do NECPRI. A apresentação esteve a cargo de Ana Santos Pinto, professora da FCSH.No dia 6 de Fevereiro ocorreu um encontro do Dr. Nabeel Shaath com uma delegação do MPPM e de outras organizações que, em Portugal, lutam pelo reconhecimento dos direitos do povo palestino.

1. O MPPM condena o ataque militar de Israel contra território sírio, no passado dia 30 de Janeiro. Trata-se dum acto de agressão contra um país soberano e uma violação grosseira da legalidade internacional, que tem de ser claramente condenado pelo governo português.

2. O ataque israelita contra o centro de investigação militar de Jamraya representa ainda uma perigosa escalada no envolvimento externo no conflito sírio, que ameaça atear o fogo da guerra em todo o Médio Oriente, num contexto já marcado pela instalação dos mísseis Patriot da NATO em território turco e pelas permanentes ameaças de ataque contra o Irão.

3. O MPPM recorda que Israel ocupa, desde há 46 anos, os Montes Golã sírios, como resultado duma agressão militar e em violação de numerosas resoluções da ONU. Trata-se duma situação intolerável, a que urge pôr fim imediato.

4. O ataque militar contra a Síria, no rescaldo do ataque a Gaza de há poucas semanas e das sucessivas violações do respectivo acordo de cessar-fogo...

O Presidente Mahmoud Abbas enviou a seguinte carta de agradecimento às organizações que lhe dirigiram uma mensagem de boas-vindas aquando da sua recente visita a Portugal:Caros Amigos da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical NacionalCaros Amigos do Conselho Português para a Paz e CooperaçãoCaros Amigos do Movimento Democrático de MulheresCaros Amigos do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio OrienteLisboaRecebemos com grande apreço a vossa carta datada do dia 13/12/2012, na qual nos davam as boas-vindas pela ocasião da visita à República Portuguesa amiga.Expressamos-vos os nossos mais amplos agradecimentos, em nome do Estado da Palestina e do seu povo e em meu nome pessoal, incluindo os sentimentos de apoio e solidariedade sincera, valorizando extremamente os vossos esforços e os esforços de todos os amigos portugueses na República Portuguesa pelo grande papel e esforços contínuos que fazem em favor do apoio aos direitos do povo...

No quarto aniversário do início da operação «Chumbo Fundido» o MPPM denuncia a continuada agressão israelita contra as populações dos territórios ocupados e convida ao reforço da solidariedade com a causa palestina. Neste mesmo dia 27 de Dezembro, há quatro anos atrás, o mundo testemunhou o início de uma acção militar de crueldade sem precedentes no século em que vivemos, levada a cabo por um exército, dos mais modernos e sofisticados no mundo, sobre uma população indefesa. A operação Chumbo Fundido, assim foi baptizada pelo Estado de Israel aquela ofensiva sobre a população palestina da Faixa de Gaza, prolongou-se por vinte e três dias, e saldou-se num total de cerca de mil e quatrocentos mortos — trezentos e dezoito dos quais eram crianças — e mais de cinco mil feridos. Segundo dados das Nações Unidas, perto de seis mil e quatrocentas habitações foram totalmente destruídas ou sofreram danos estruturais profundos. Organizações não-governamentais estimam em vinte mil pessoas — a grande...

O MPPM participou na Conferência Sindical Internacional de Solidariedade com os Trabalhadores e o Povo Palestiniano, promovida pela CGTP-IN e a União Geral dos Trabalhadores Palestinianos (GUPW), nos dias 14 e 15 de Dezembro, no auditório do Inovinter, em Lisboa.Na sessão de abertura intervieram Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN e Mohmad Yahya, secretário-geral adjunto da União Geral dos Trabalhadores Palestinos – GUPW. Participaram e intervieram ainda responsáveis de diversas centrais sindicais internacionais, dirigentes sindicais nacionais e várias organizações portuguesas de defesa da paz, cooperação e solidariedade.Carlos Almeida, da Direcção Nacional, interveio em nome do MPPM.No dia 13, uma delegação do MPPM composta por Silas Cerqueira, Carlos Almeida e Amador Clemente, participou num encontro promovido pelo CPPC com delegações de organizações palestinas que se deslocaram a Lisboa para participar naquela Conferência.

Excelentíssimo Senhor Presidenteda Organização para a Libertação da PalestinaExcelência,Por ocasião da sua visita a Portugal, em Dezembro de 2012, queremos dar-lhe as boas vindas, em nome dos sentimentos democráticos e solidários do povo português, e saudar, na sua pessoa, de forma fraterna e calorosa, a luta nobre e heróica do povo palestino pela sua liberdade.As organizações signatárias, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional, o Conselho Português para a Paz e a Cooperação, o Movimento Democrático de Mulheres e o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, dão corpo, em Portugal, a um vasto movimento de opinião pública, consequente e empenhado, em favor da realização plena dos direitos nacionais inalienáveis do povo palestino.Os sentimentos solidários e internacionalistas do povo português, do Portugal nascido da Revolução dos Cravos, estão profundamente ligados à gesta exaltante do povo palestino, como tão bem o...

Uma iniciativa com tradição
Dando continuidade a uma iniciativa com tradição na sua atividade, o MPPM organizou um conjunto de eventos, integrados nas Jornadas de Solidariedade com a Palestina - 2012, em torno da data de 29 de Novembro proclamada pela Assembleia Geral da ONU como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina, evocando a data em que, em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a resolução 181 (II) que preconizava a partilha da Palestina em dois Estados - um judaico e um árabe - com um estatuto especial para Jerusalém, mas que jamais foi cumprida no que respeita à criação do Estado Palestino.
As Jornadas de Solidariedade com a Palestina - 2012 adoptaram como lema: "Dignidade - Liberdade - Identidade".
Viver na Palestina Hoje
As Jornadas tiveram início no dia 15 de Novembro, na Escola Secundária Prof. José Augusto Lucas, em Linda-a-Velha, numa sessão reservada aos alunos da Escola, onde foi exibido o filme "A Carta de Sara" (Mutaz Jankot, 2002)...