Actualidade

O MPPM - Movimento pelos Direitos do Povo da Palestina e pela Paz no Médio Oriente promove, no próximo dia 2 de Junho, no Auditório Armando Guebuza da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Campo Grande 380-B, em Lisboa, a partir das 16 horas, um Seminário Internacional sobre o tema «A Questão da Palestina e a Paz no Médio Oriente».Dada a actualidade do tema em apreço e a qualidade dos intervenientes, cremos ser do maior interesse que a ocasião seja aproveitada para uma ampla troca de impressões que permita elevar o nível de consciência da opinião pública em Portugal para a situação em que se encontra o povo da Palestina, na luta pela realização dos seus inalienáveis direitos, e sobre os perigos que ameaçam a paz na região.Neste sentido, convidamos a participar neste Seminário Internacional todos os que se sentem solidários com a justa causa do povo palestino e preocupado com as ameaças para a Paz no Médio Oriente.O programa do Seminário é o seguinte:Abertura- Maria do Céu...

O anúncio de que as autoridades israelitas foram obrigadas a aceitar o fim das «detenções administrativas», o fim do confinamento ao isolamento na prisão e as visitas de familiares dos detidos, entre outras revindicações, significa o êxito da justa e corajosa luta dos milhares de presos políticos palestinos, que realizaram uma greve de fome nas prisões israelitas. Face à firmeza dos prisioneiros políticos palestinos e à crescente solidariedade com a sua heróica luta, as autoridades israelitas foram obrigadas a ceder.No entanto, como tristemente a história demonstra, são tantos os acordos firmados pelas autoridades israelitas com a Organização de Libertação da Palestina e com a Autoridade Palestina como aqueles que Israel não cumpre.Como salientámos, a luta dos presos políticos palestinos nas prisões israelitas ilustra o drama do povo palestino sob a ocupação israelita, o esmagamento da sua identidade e da realização plena dos seus legítimos direitos.Aliás, sem a libertação dos presos...

O MPPM e o CPPC promoveram conjuntamente a celebração do 64.º aniversário da Nakba numa sessão pública, realizada hoje, na Livraria Ler Devagar. Intervieram o Embaixador Mufeed Shami, representante diplomático da Palestina em Portugal, Carlos Almeida, da Direção Nacional do MPPM, e José Baptista Alves, Vice-Presidente da Direcção Nacional do CPPC.A NAKBA, que em árabe quer dizer Catástrofe, é evocada anualmente a 15 de maio, data que marca o princípio da tragédia que se abateu sobre o Povo Palestino, perseguido, massacrado e expulso da sua terra pelos novos ocupantes judeus. A independência do Estado de Israel, proclamada unilateralmente em 14 de Maio de 1948, significou para os palestinos o início da devastação da sua sociedade, a eclosão de um drama individual e colectivo que perdura até aos nossos dias. Assinalar esta data é um acto de respeito e solidariedade com a coragem e a determinação de um povo que não abdica da sua dignidade e que resiste e mantém viva a luta pelos seus...

A greve da fome iniciada pelos presos políticos palestinos nas prisões israelitas — e que se reforça e alarga, a cada dia, com novas adesões — constitui um grito de alerta, radical e corajoso, lançado a todo o mundo sobre a condição do martirizado povo palestino. Com o seu silêncio e a sua determinação, mais de dois mil presos palestinos tornam patente a violência da ocupação israelita, a iniquidade da situação em que aquele povo tem sido forçado a viver, e a sua determinação e vontade inquebrantável em prosseguir a luta pela realização dos seus inalienáveis direitos. A situação nas prisões israelitas é bem o espelho da natureza repressiva, autoritária e antidemocrática da política conduzida pelo estado de Israel. Mais de três centenas de palestinos estão hoje encarcerados, muitos deles, há vários anos, sem que contra eles tenha sido pronunciada uma única acusação, ou sem que os seus próprios advogados possam elaborar e apresentar a sua defesa. O isolamento, por vezes durante vários...

É do conhecimento público que o Parlamento Europeu apreciará, nos próximos dias, o estabelecimento de um protocolo ACAA (Agreement on Conformity Assessment and Acceptance of Industrial Products) com o Estado de Israel que, a ser aprovado, constitui um instrumento de reforço das relações económicas entre a União Europeia e aquele país. Ora, é sabido que em aberto desafio à lei e ao direito internacional, o Estado de Israel persiste na ocupação e colonização dos territórios palestinos. No quadro dessa política, Israel tem, aliás, intensificado a construção e alargamento de colonatos, ao mesmo tempo que tem multiplicado as medidas e acções destinadas a provocar a expulsão das populações palestinas das suas terras. Uma tal política tem suscitado um generalizado repúdio na comunidade internacional, traduzido, tanto na condenação de tais iniciativas — por contrárias aos mais elementares direitos humanos — como no boicote activo a acções e iniciativas que possam, de alguma maneira, configurar...

A Conferência Internacional das Nações Unidas sobre a Questão da Palestina, realizada em Genebra entre 3 e 5 de abril, em que o MPPM esteve representado por Silas Cerqueira, Secretário para as Relações Internacionais, foi dedicada ao tema dos presos políticos palestinos nas prisões israelitas.Cerca de 4500 palestinos, entre os quais centenas de crianças, estão detidos em prisões israelitas, muitos deles sem julgamento ou culpa formada. Desde o início da ocupação, em1967, mais de 800.00 palestinos foram vítimas de detenção. Israel ignora os direitos dos prisioneiros consignados nas Convenções de Genebra e recorre frequentemente a diversas formas de tortura. Mais de 80% dos presos palestinos que são libertados sofrem de desordem pós-traumática e mais de 40% sofrem de depressão, sendo a sua reabilitação mais um dos desafios que a sociedade palestina tem que enfrentar.A questão dos presos palestinos não tem feito parte da agenda política das negociações de paz. Neste contexto, é essencial...

O MPPM esteve representado por Silas Cerqueira, Secretário para as Relações Internacionais, na Reunião Internacional das Nações Unidas sobre a Questão da Palestina realizada em Genebra, em 3 e 4 de Abril de 2012, subordinada ao tema “A questão dos presos políticos palestino nas prisões e centros de detenção israelitas: implicações legais e políticas”, e na reunião da delegação da ONU com as organizações da sociedade civil que teve lugar, no mesmo local, no dia 5 de Abril. Nesta ocasião foram endereçado convites para a vinda a Lisboa de uma delegação da ONU para participar no Seminário Internacional a realizar pelo MPPM em Lisboa, em 2 de Junho.

Em Março de 1976, as autoridades israelitas anunciaram a confiscação de milhares de hectares de terras palestinas de aldeias da Galileia «por razões de segurança», o que fizeram seguir da imposição do recolher obrigatório. Os chefes palestinos locais responderam com o apelo à realização, no dia 30 de Março, de uma greve geral e manifestações contra a expropriação de terras, em todas as cidades palestinas. Não obstante Israel ter declarado ilegais todas as manifestações, mais de 400.000 pessoas responderam ao apelo aderindo à greve geral e participando em manifestações pacíficas, de norte a sul de Israel, havendo, ainda, greves de solidariedade na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. A estas manifestações pacíficas respondeu Israel com a intervenção das suas forças armadas, apoiadas por tanques, nas povoações palestinas. Daí resultou a morte de seis palestinos desarmados e centenas de feridos e presos. Desde então, 30 de Março é o Dia da Terra para os palestinos. Neste dia homenageia-se a...

O MPPM e a Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa organizaram Semana de Solidariedade com a Palestina e pela Paz no Médio OrienteO Dia da Terra, evocado a 30 de Março, assinala a data em que, em 1976, as forças armadas de Israel dispararam sobre palestinos que se opunham à expropriação das suas terras para construção de novos colonatos judaicos e expansão dos existentes. Seis jovens palestinos, cidadãos de Israel, foram mortos. Quase uma centena de pessoas ficaram feridas e várias centenas foram presas. Hoje, o Dia da Terra simboliza a resistência palestina à continuada expropriação de terras palestinas por Israel e à sua política de colonização, ocupação e apartheid.Para assinalar a efeméride, o MPPM - Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente e a Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa organizaram um conjunto de eventos - Exposição / Filmes / Debates - integrados na iniciativa "Vozes da...

O Dia Mundial da Água é celebrado anualmente, desde 1993, por iniciativa das Nações Unidas, com o objetivo de chamar a atenção para a importância da água potável e para a necessidade de fazer uma gestão sustentável dos recursos hídricos. Em muitos países do mundo, apela-se a uma utilização racional dos recursos postos à disposição dos seus habitantes. Mas, nos Territórios Ocupados da Palestina, a população tem um problema mais premente: o acesso, puro e simples, a água potável para o seu consumo diário. O Seminário das Nações Unidas sobre a Assistência ao Povo Palestino, realizado no Cairo em 6 e 7 de fevereiro passado, chegou a estas conclusões: — Os palestinos só têm acesso a 10% da capacidade do sistema de água da Cisjordânia, ao passo que Israel tem controlo completo sobre os aquíferos da região;— Israel tem, de forma continuada, sobre-explorado a água, provocando o esgotamento das reservas dos aquíferos, para depois a vender de volta aos palestinos;— Metade dos poços palestinos...