Campanha de protesto contra a Cimeira da NATO em Varsóvia

Os membros fundadores da NATO, signatários do Tratado do Atlântico Norte (Washington, 1949), assumiram um compromisso com “a defesa colectiva e a preservação da paz e da segurança” na Europa e na América do Norte.
Todavia, a realidade tem sido bem diferente, não só no que respeita aos princípios como ao âmbito territorial.
O Médio Oriente, que é, actualmente, a região cada vez mais insegura e perigosa do Mundo, tem sido alvo das atenções da NATO, que aí tem tido o seu maior protagonismo, com várias intervenções, e para onde se tem alargado através do “Diálogo do Mediterrâneo” (1994), que associou Marrocos, Argélia, Tunísia, Egipto, Israel, Jordânia e Mauritânia, e da “Iniciativa de Cooperação de Istambul” (2004), alargada ao Barém, Catar, Kuwait e Emiratos Árabes Unidos. Recentemente Barém, Jordânia, Catar, Kuwait e Israel abriram “representações permanentes” na sede da NATO em Bruxelas.
Tendo presente que a NATO e os países que formam têm pesadas responsabilidades na destruição da Líbia, do Iraque, do Afeganistão e da Síria, sempre em nome da “defesa da democracia” e “contra o terrorismo”, os mesmos argumentos que Israel utiliza para justificar os crimes perpetrados contra os palestinos, o MPPM não pode deixar de condenar a actividade daquela organização militar, considerando que não é com mais armas, mais guerras, mais violência militar que se alcança a desejável paz para o Médio Oriente.
Por isso, o MPPM juntou-se a outras organizações e movimentos numa campanha de protesto contra a Cimeira da NATO em Varsóvia.
No âmbito desta campanha, foi publicado um folheto em que as organizações promotoras denunciam o pendor agressivo da NATO e apresentam as suas propostas para pôr termo às ameaças à paz que ela constitui.
De igual modo foi criado um Jornal em que pode ler os seguintes artigos: “Não aos objectivos belicistas da Cimeira de Varsóvia”, “Não às armas nucleares: desarmamento!”, “Tentáculos da destruição”, “Cimeira de Varsóvia: ameaça aberta à segurança e à paz”, “Escudo anti-míssil: grave ameaça à paz”, “Os povos querem a paz”, “Milhões para a guerra” e “Dissolução dos blocos político-militares: princípio constitucional”.
Está, também, a circular um abaixo-assinado que pode subscrever aqui.
Esta campanha culmina com um Acto Público que terá lugar no próximo dia 8 de Julho, pelas 18 horas, na Rua do Carmo, em Lisboa.
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