Cultura Palestina

Neste ano da 2014, proclamado pelas Nações Unidas como Ano Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, a Apordoc – Associação pelo Documentário - acolheu uma proposta do MPPM para assinalar o Dia Mundial do Refugiado com uma sessão do Rossio ("um cineclube informal, irregular e itinerante") dedicada aos refugiados palestinos: porque dois em cada cinco refugiados em todo o mundo são palestinos; porque os refugiados palestinos são os que se encontram há mais tempo nesta situação; porque 7 milhões de palestinos, constituindo três quartos da população, são refugiados ou deslocados.A questão dos refugiados ocupa uma posição central no ideário do movimento nacional palestino. A esperança do regresso às casas e terras de que foram expulsos, em consequência da criação do estado de Israel e das sucessivas guerras que lhes foram impostas, passa imorredoura de geração em geração. Contam, para isso, com a força da solidariedade dos povos de todo o mundo para que levem a comunidade...

A arte palestina, apesar dos parcos relatos referentes à existência de objectos de arte antes de 1948, tem expressão desde há séculos atrás.
A produção artística no período pré-Nakba foi fortemente danificada ou eliminada no decorrer das guerras de 1948 e 1967.
A arte palestina dos anos seguintes à Nakba caracteriza-se, na sua generalidade, por um sentimento de fragmentação, desalojamento e orfandade partilhado pela memória colectiva do povo palestino.
Já na sequência da guerra de 1967, a produção artística assume um carácter mais interveniente, com a denúncia da realidade política e social na Palestina ocupada, e promovendo uma mobilização para a resistência ao ocupante.
A arte palestina actual afasta-se mais do realismo e do simbolismo, aproximando-se do abstraccionismo, e incorpora métodos e técnicas estrangeiros, sem abandonar os temas que são sensíveis para o povo palestino.
Nesta Folha Informativa n.º 11 prosseguimos a visita à arte palestina contemporânea, nas suas várias formas.
Inse...

A arte palestina, apesar dos parcos relatos referentes à existência de objectos de arte antes de 1948, tem expressão desde há séculos atrás.
A produção artística no período pré-Nakba foi fortemente danificada ou eliminada no decorrer das guerras de 1948 e 1967.
A arte palestina dos anos seguintes à Nakba caracteriza-se, na sua generalidade, por um sentimento de fragmentação, desalojamento e orfandade partilhado pela memória colectiva do povo palestino.
Já na sequência da guerra de 1967, a produção artística assume um carácter mais interveniente, com a denúncia da realidade política e social na Palestina ocupada, e promovendo uma mobilização para a resistência ao ocupante.
A arte palestina actual afasta-se mais do realismo e do simbolismo, aproximando-se do abstraccionismo, e incorpora métodos e técnicas estrangeiros, sem abandonar os temas que são sensíveis para o povo palestino.
Nesta Folha Informativa n.º 10 e na próxima fazemos uma visita à arte palestina contemporânea, nas suas várias...

Resistência - Liberdade - SoberaniaO MPPM organizou um conjunto de eventos, integrados nas Jornadas de Solidariedade com a Palestina - 2013, em torno da data de 29 de Novembro proclamada pela Assembleia Geral da ONU como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina, evocando a data em que, em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou a resolução 181 (II) que preconizava a partilha da Palestina em dois Estados - um judaico e um árabe - com um estatuto especial para Jerusalém, mas que jamais foi cumprida no que respeita à criação do Estado Palestino. As Jornadas de Solidariedade com a Palestina – 2013 adoptaram como lema: “Resistência – Liberdade – Soberania”.AberturaAs Jornadas abriram no dia 7 de Novembro com animação de rua inspirada no poema Daqui deste deserto onde persisto, de António Ramos Rosa, com alunos do 12º ano de Artes e Espectáculo (Interpretação) da Escola Básica e Secundária Passos Manuel. Estiveram pela hora de almoço na confluência da Rua 1º ...

Edward Said, o autor de Orientalismo, escritor e activista da defesa dos direitos do povo palestino que, com Daniel Barenboim, fundou a West Eastern Divan Orchestra, faleceu em 25 de Setembro de 2003.Assinalando o 10.º aniversário do seu falecimento, o MPPM homenageou a sua memória com uma «conversa informal» realizada na Livraria Bulhosa-Entrecampos e conduzida pelos Profs. Adel Sidarus (jubilado, Universidade de Évora) e Eva-Maria von Kemnitz (coordenadora do Instituto de Estudos Orientais da Universidade Católica).

O Freedom Theater é uma fonte de resistência, liberdade e esperança, na Palestina ocupada. Não obstante as perseguições, as destruições mesmo o assassinato, o teatro prossegue a sua missão de apontar aos jovens palestinos uma via alternativa de combate através da arte.No Dia Mundial do Teatro que A Barraca, em colaboração com o MPPM, dedicou à Palestina, apresentamos este filme com Nabil Al-Raee, director artístico do Freedom Theater, expressamente produzido para este evento.

A Barraca dedicou a comemoração do Dia Mundial do Teatro (27 de Março) deste ano ao esforço que, na cidade de Jenin, na Palestina, a Companhia Freedom Theater tem vindo a realizar, com ameaças de morte, mortes e prisões efectivas, mantendo vivo um trabalho que já dura há 7 anos.Um vídeo montado por Paulo Vargues a partir de um filme palestino, mostrou a actividade da Companhia, o seu espaço, a sua paixão, trazendo ao nosso público o testemunho de até onde o Teatro pode ser generoso e heróico.A sessão prosseguiu com a exibição do documentário «On Fear». Apresenta-nos Nabil Al- Raee, actor/director que foi recentemente preso pela polícia política israelita. O filme foi realizado por Ashish Ghadiali e feito expressamente para este dia, para o MPPM e para ser apresentado n’A Barraca. É um testemunho comovente para quem acredita que a Cultura e o Teatro podem mudar alguma coisa no mundo.  Nabil Alraee, director artístico do Freedom Theatre, fala acerca da importância da arte como...

Uma iniciativa com tradição
Dando continuidade a uma iniciativa com tradição na sua atividade, o MPPM organizou um conjunto de eventos, integrados nas Jornadas de Solidariedade com a Palestina - 2012, em torno da data de 29 de Novembro proclamada pela Assembleia Geral da ONU como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina, evocando a data em que, em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a resolução 181 (II) que preconizava a partilha da Palestina em dois Estados - um judaico e um árabe - com um estatuto especial para Jerusalém, mas que jamais foi cumprida no que respeita à criação do Estado Palestino.
As Jornadas de Solidariedade com a Palestina - 2012 adoptaram como lema: "Dignidade - Liberdade - Identidade".
Viver na Palestina Hoje
As Jornadas tiveram início no dia 15 de Novembro, na Escola Secundária Prof. José Augusto Lucas, em Linda-a-Velha, numa sessão reservada aos alunos da Escola, onde foi exibido o filme "A Carta de Sara" (Mutaz Jankot, 2002)...

Adel Sidarus leu este texto em Almada, no âmbito das Jornadas de Solidariedade com a Palestina 2012, na apresentação de uma sessão dedicada à cultura palestina.A cultura palestina é descrita como uma cultura árabe, o que lhe dá uma carácter ao mesmo tempo particular e universal.É também uma cultura estreitamente ligada ao território, com a sua milenária e diversificada ocupação humana.Finalmente, é apresentado o aspecto militante e resistente da cultura palestina que, no enatnto, não perde a sua vocação profundamente humanista

O MPPM e a Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa organizaram Semana de Solidariedade com a Palestina e pela Paz no Médio OrienteO Dia da Terra, evocado a 30 de Março, assinala a data em que, em 1976, as forças armadas de Israel dispararam sobre palestinos que se opunham à expropriação das suas terras para construção de novos colonatos judaicos e expansão dos existentes. Seis jovens palestinos, cidadãos de Israel, foram mortos. Quase uma centena de pessoas ficaram feridas e várias centenas foram presas. Hoje, o Dia da Terra simboliza a resistência palestina à continuada expropriação de terras palestinas por Israel e à sua política de colonização, ocupação e apartheid.Para assinalar a efeméride, o MPPM - Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente e a Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa organizaram um conjunto de eventos - Exposição / Filmes / Debates - integrados na iniciativa "Vozes da...