Cultura Palestina

A arte palestina, apesar dos parcos relatos referentes à existência de objectos de arte antes de 1948, tem expressão desde há séculos atrás.
A produção artística no período pré-Nakba foi fortemente danificada ou eliminada no decorrer das guerras de 1948 e 1967.
A arte palestina dos anos seguintes à Nakba caracteriza-se, na sua generalidade, por um sentimento de fragmentação, desalojamento e orfandade partilhado pela memória colectiva do povo palestino.
Já na sequência da guerra de 1967, a produção artística assume um carácter mais interveniente, com a denúncia da realidade política e social na Palestina ocupada, e promovendo uma mobilização para a resistência ao ocupante.
A arte palestina actual afasta-se mais do realismo e do simbolismo, aproximando-se do abstraccionismo, e incorpora métodos e técnicas estrangeiros, sem abandonar os temas que são sensíveis para o povo palestino.

Resistência - Liberdade - Soberania
O MPPM organizou um conjunto de eventos, integrados nas Jornadas de Solidariedade com a Palestina - 2013, em torno da data de 29 de Novembro proclamada pela Assembleia Geral da ONU como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina, evocando a data em que, em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou a resolução 181 (II) que preconizava a partilha da Palestina em dois Estados - um judaico e um árabe - com um estatuto especial para Jerusalém, mas que jamais foi cumprida no que respeita à criação do Estado Palestino. 
As Jornadas de Solidariedade com a Palestina – 2013 adoptaram como lema: “Resistência – Liberdade – Soberania”.
Abertura
Edward Said, o autor de Orientalismo, escritor e activista da defesa dos direitos do povo palestino que, com Daniel Barenboim, fundou a West Eastern Divan Orchestra, faleceu em 25 de Setembro de 2003.
Assinalando o 10.º aniversário do seu falecimento, o MPPM homenageou a sua memória com uma «conversa informal» realizada na Livraria Bulhosa-Entrecampos e conduzida pelos Profs. Adel Sidarus (jubilado, Universidade de Évora) e Eva-Maria von Kemnitz (coordenadora do Instituto de Estudos Orientais da Universidade Católica).
O Freedom Theater é uma fonte de resistência, liberdade e esperança, na Palestina ocupada. Não obstante as perseguições, as destruições mesmo o assassinato, o teatro prossegue a sua missão de apontar aos jovens palestinos uma via alternativa de combate através da arte.
No Dia Mundial do Teatro que A Barraca, em colaboração com o MPPM, dedicou à Palestina, apresentamos este filme com Nabil Al-Raee, director artístico do Freedom Theater, expressamente produzido para este evento.
On Fear: Freedom Theater de Jenin
On Fear: Freedom Theater de Jenin
«Sete Crianças Judias» na Barraca
A Barraca dedicou a comemoração do Dia Mundial do Teatro (27 de Março) deste ano ao esforço que, na cidade de Jenin, na Palestina, a Companhia Freedom Theater tem vindo a realizar, com ameaças de morte, mortes e prisões efectivas, mantendo vivo um trabalho que já dura há 7 anos.
Um vídeo montado por Paulo Vargues a partir de um filme palestino, mostrou a actividade da Companhia, o seu espaço, a sua paixão, trazendo ao nosso público o testemunho de até onde o Teatro pode ser generoso e heróico.

Uma iniciativa com tradição
Dando continuidade a uma iniciativa com tradição na sua atividade, o MPPM organizou um conjunto de eventos, integrados nas Jornadas de Solidariedade com a Palestina - 2012, em torno da data de 29 de Novembro proclamada pela Assembleia Geral da ONU como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina, evocando a data em que, em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a resolução 181 (II) que preconizava a partilha da Palestina em dois Estados - um judaico e um árabe - com um estatuto especial para Jerusalém, mas que jamais foi cumprida no que respeita à criação do Estado Palestino.
As Jornadas de Solidariedade com a Palestina - 2012 adoptaram como lema: "Dignidade - Liberdade - Identidade".
Viver na Palestina Hoje

Adel Sidarus leu este texto em Almada, no âmbito das Jornadas de Solidariedade com a Palestina 2012, na apresentação de uma sessão dedicada à cultura palestina.
A cultura palestina é descrita como uma cultura árabe, o que lhe dá uma carácter ao mesmo tempo particular e universal.
É também uma cultura estreitamente ligada ao território, com a sua milenária e diversificada ocupação humana.
Finalmente, é apresentado o aspecto militante e resistente da cultura palestina que, no enatnto, não perde a sua vocação profundamente humanista
O MPPM e a Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa organizaram Semana de Solidariedade com a Palestina e pela Paz no Médio Oriente
O Dia da Terra, evocado a 30 de Março, assinala a data em que, em 1976, as forças armadas de Israel dispararam sobre palestinos que se opunham à expropriação das suas terras para construção de novos colonatos judaicos e expansão dos existentes. Seis jovens palestinos, cidadãos de Israel, foram mortos. Quase uma centena de pessoas ficaram feridas e várias centenas foram presas. Hoje, o Dia da Terra simboliza a resistência palestina à continuada expropriação de terras palestinas por Israel e à sua política de colonização, ocupação e apartheid.

Uma iniciativa retomada
Em 2011, o MPPM retomou a iniciativa de organizar um conjunto de eventos, integrados nas Jornadas de Solidariedade com a Palestina - 2011, em torno da data de 29 de novembro proclamada pela Assembleia Geral da ONU como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina, evocando a data em que, em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a resolução 181 (II) que preconizava a partilha da Palestina em dois Estados - um judaico e um árabe - com um estatuto especial para Jerusalém, mas que jamais foi cumprida no que respeita à criação do Estado Palestino.
As Jornadas de Solidariedade com a Palestina - 2011 adotaram como lema: "Liberdade - Independência - Soberania".
A Terra Fala Árabe - I

A Conferência Geral da UNESCO votou hoje a favor da admissão da Palestina como Estado Membro da Organização. Para que a associação se efective, a Palestina tem agora que assinar a ratificar a Constituição da UNESCO.
A entrada da Palestina eleva para 195 o número de Estados Membros da UNESCO.
A votação registou 107 votos a favor da admissão e 14 votos contra, com 52 abstenções.
Votaram a favor da admissão países europeus como a Áustria, a Bélgica, a Espanha, a França, o Luxemburgo e a Finlândia, quase todos os países árabes e africanos, China, Índia, Rússia, Brasil e África do Sul. Votaram contra, nomeadamente, os Estados Unidos, o Canadá e a Alemanha. Portugal, Reino Unido e Itália integraram o grupo de países que se abstiveram.

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