Actualidade

Uma agente da polícia de fronteira israelita alvejou pelas costas um palestino desarmado, mostra um vídeo publicado nas redes sociais. O caso, ocorrido há mais de um ano, regressou à actualidade depois de se ter tornado viral nas redes sociais e ser transmitido no sábado passado por uma estação de televisão israelita.

O Canal 13 informou que o palestino foi mandado parar quando tentava entrar em Israel a partir da Cisjordânia ocupada. No filme, aparentemente gravado com um telemóvel, vê-se um homem não identificado a ser mandado para trás por uma agente da guarda de fronteira isarelita.

O palestino afasta-se de imediato, ao longo de uma estrada vazia, com as mãos no ar, enquanto agentes israelitas gritam «Anda!» em árabe. Quase 20 segundos depois, o homem é atingido com um tiro nas costas e cai gritando de dor. Os agentes israelitas viram-se e abandonam calmamente o local.

O homem palestino foi alvejado com um bala revestida de esponja, tipo de munição são geralmente usada para dispersar...

A dirigente política e ex-deputada palestina Khalida Jarrar foi novamente presa na madrugada desta quinta-feira pelas forças da ocupação israelita. A sua filha Yafa informou através do Twitter que a casa da família, em El Bireh, nos arredores de Ramala, foi assaltada às 3h da madrugada por mais de 70 soldados e 12 veículos militares.

A Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), de que  Khalida Jarrar é dirigente, informou num comunicado que as forças de ocupação sionistas lançaram hoje uma campanha de prisões em larga escala de militantes seus, incluindo a ex-deputada e o dirigente Ali Jaradat, além de dezenas de quadros de diferentes partes da Cisjordânia ocupada.

No comunicado a FPLP exortou também a Autoridade Palestina e os seus serviços de segurança a interromperem todas as formas de coordenação de segurança com as forças de ocupação.

A advogada de Khalida Jarrar, Sahar Francis, da Addameer – Associação de Apoio e Direitos Humanos dos Presos, declarou ao jornal israelita H...

O fabricante de equipamento desportivo Puma persiste em manter o seu patrocínio à Associação de Futebol de Israel que tem entre os seus membros seis clubes que têm a sua sede e jogam em colonatos construídos por Israel na Cisjordânia ocupada. Ainda que estes clubes estejam localizados em território palestino ocupado, os palestinos não têm acesso aos campos para jogar, treinar ou sequer assistir aos jogos. Israel impõe, também, restrições à movimentação de jogadores palestinos, como ainda recentemente obrigou ao cancelamento da final da Taça da Palestina por não autorizar a deslocação dos jogadores do clube de Gaza

A Puma sabe que, desde que, em 1967, ocupou militarmente a Cisjordânia (além da Faixa de Gaza, de Jerusalém Oriental e dos Montes Golã sírios), Israel tem desenvolvido uma política de facto consumado nos territórios ocupados, nomeadamente, através da construção de colonatos e que os colonatos são ilegais à luz do direito internacional humanitário (IV Convenção de Genebra) que...

Forças israelitas feriram hoje 73 palestinos durante os protestos junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza. Os soldados israelitas usaram balas reais e balas de borracha, bem como bombas de gás lacrimogéneo, contra os milhares de palestinos desarmados que participavam na 79.ª sexta-feira da Grande Marcha do Retorno.

Segundo informou o Ministério da Saúde palestino em Gaza, 31 pessoas foram feridas por balas reais e 42 com balas de aço revestidas de borracha. Outras dezenas foram tiveram de receber tratamento devido à inalação de gás lacrimogéneo.

Mais de 310 palestinos foram mortos e cerca de 17 000 foram feridos pelas forças israelitas desde o início da Grande Marcha do Retorno, que se realiza semanalmente, sem interrupções, desde 30 de Março de 2018.

Os manifestantes reclamam o levantamento por Israel do cerco imposto ao pequeno território costeiro palestino, onde dois milhões de pessoas vivem em condições humanitárias dramáticas. Exigem também o direito dos refugiados...

O MPPM condena firmemente a invasão actualmente em curso do território sírio pela Turquia. Esta invasão, infelizmente, está longe de ser caso excepcional. Trata-se antes do mais recente episódio da guerra imposta à Síria desde há oito anos, visando a sua fragmentação e a liquidação do seu papel no apoio ao povo palestino, na oposição ao sionismo e aos desígnios imperiais na região. A guerra contra a Síria não pode também ser entendida fora do quadro das agressões e ingerências ocidentais na região, nomeadamente no Iraque, na Líbia, no Iémen, com devastadoras consequências para os seus povos martirizados. A ingerência externa na Síria, incluindo o financiamento e armamento de grupos terroristas, tem sido levada a cabo não só pela Turquia como por Israel e pelas petromonarquias árabes, e ainda pelos EUA e por Estados da União Europeia que ilegalmente mantêm tropas no país. Assim, não podem deixar de ser lidas como hipócritas as expressões de repúdio da invasão turca, e de preocupação...

Heba al-Labadi, presa política palestina em greve de fome, descreveu os pormenores do seu interrogatório pelas forças israelitas e as formas de tortura a que foi sujeita para a forçar a terminar o seu protesto.

Heba al-Labadi, de 24 anos, cidadã palestino-jordana, foi detida pelas forças israelitas em 20 de Agosto ao atravessar a fronteira com a Jordânia. Na companhia da mãe, viajava para assistir ao casamento de um familiar na Cisjordânia ocupada.

Logo a seguir a ser presa foi despida e foram-lhe colocadas algemas e correntes nas pernas, sendo depois vendada e transferida para o centro de detenção Bitah-Tikva. Nos primeiros 16 dias de detenção foi aí interrogada durante 20 horas por dia, com apenas dois intervalos para as refeições.

Nos primeiros 25 dias de prisão foi-lhe negada a visita de advogados, e só 32 dias após ser presa é que foi transferida de um centro de interrogatório para uma prisão.

Só em 3 de Outubro é que o seu advogado foi autorizado a visitá-la.

Segundo o jornal...

O ministro do Interior de Israel, Arye Dery, ordenou às autoridades de imigração que revogassem o estatuto de residente de Omar Barghouti, um dos fundadores do movimento BDS pelos direitos do povo palestino.

Omar Barghouti, que é um palestino nascido no Catar, reside na cidade de Acre, no Norte de Israel, e tem estatuto de residente permanente por ser casado com uma palestina cidadã de Israel.

O movimento internacional BDS, lançado em 2005 por 170 organizações palestinas, apela ao boicote, ao desinvestimento e às sanções como forma de pressão sobre Israel para pôr fim à ocupação da terra palestina, conceder direitos iguais aos cidadãos palestinos de Israel e reconhecer o direito de retorno dos refugiados palestinos.

«Pretendo agir rapidamente para revogar o estatuto de residente permanente de Barghouti», afirmou o ministro sionista, por ser «um homem que está a fazer tudo para prejudicar o Estado [de Israel], e portanto não deve gozar do direito de ser um residente de Israel.»

Em 2017...

Um palestino foi morto esta sexta-feira por fogo israelita durante a 77.ª semana dos protestos da Grande Marcha do Retorno, na Faixa de Gaza.

Segundo informou o Ministério da Saúde do território, trata-se de Alaa Nezar Hamdan, de 28 anos, atingido por uma bala real disparada pelos soldados do exército sionista.

O Ministério acrescentou que 54 manifestantes palestinos foram feridos, 22 deles por balas reais. As forças repressivas dispararam também balas de aço revestidas de borracha e bombas de gás lacrimogéneo contra os milhares de manifestantes concentrados em diferentes lugares ao longo da vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza.

Mais de 310 palestinos foram mortos e cerca de 17 000 foram feridos pelas forças israelitas desde o início da Grande Marcha do Retorno, que se realiza semanalmente, sem interrupções, desde 30 de Março de 2018.

Os manifestantes reclamam o levantamento do cerco de Israel ao pequeno enclave costeiro, onde vivem dois milhões de pessoas em condições humanitárias...

O Alto Comité de Acompanhamento dos Cidadãos Árabes de Israel declarou uma greve geral para esta quinta-feira, em protesto contra a inacção da polícia israelita contra o crime violento nas suas comunidades. O Comité representa os dois milhões de palestinos cidadãos de Israel, mais de 20% da população do país.

Numa reunião de emergência realizada esta quarta-feira, aprovou uma série de decisões para reclamar das autoridades israelitas o combate à violência e aos assassínios na comunidade palestina, incluindo uma greve geral nesta quinta feira, que abrangerá escolas, jardins de infância, lojas e serviços públicos, e também manifestações em cidades palestinas de Israel.

A greve geral segue-se a vários dias de protestos em diversas localidades palestinas de Israel contra a inacção da polícia face à praga da violência, que se transformou num problema de primeira importância. Só no mês passado, 13 palestinos de Israel foram vítimas de assassínio. Durante todo o ano de 2018 foram assassinados...

Sete palestinos em detenção administrativa estão actualmente em greve de fome por tempo indeterminado, protestando contra o facto de estarem presos por Israel sem julgamento.

Os sete presos palestinos em greve de fome são os seguintes:

• Ahmed Ghannam, de 42 anos, que iniciou sua greve de fome há 79 dias, em 14 de Julho, dia em que foi preso e detido sem acusação; a sua detenção administrativa foi renovada em 6 de Setembro. Esteve preso três vezes, passando um total de nove anos em prisões israelitas.

• Tareq Qadan, de 46 anos, em greve de fome há 62 dias. Foi preso 17 vezes pelas forças israelitas desde 1989 e passou quase 11 anos na prisão, a maior parte em detenção administrativa.

• Ismail Ali, de 30 anos, em greve de fome há 69 dias. Preso em Janeiro, iniciou a greve de fome em Junho, após a renovação dos primeiros seis meses da sua detenção administrativa. Esteve preso anteriormente, tendo passado quase sete anos nas prisões de Israel.

• Ahmad Zahran, de 42 anos, em greve de fome há...