Israel atacou cerca de 100 locais na Faixa de Gaza cercada na noite de quinta para sexta-feira.
Nestas condições, a comissão organizadora da Grande Marcha do Retorno «apelou para o adiamento das marchas de hoje [sexta-feira] a título excepcional», guiada pelo «interesse público» e num esforço para manter a calma na Faixa de Gaza e evitar escaladas. É a primeira vez que as manifestações são interrompidas desde o seu início, há 51 semanas.
O exército sionista afirma ter actuado em resposta a dois rockets lançados sobre Tel Aviv a partir da Faixa de Gaza na noite anterior, o que não acontecia desde a agressão israelita de 2014 («operação Margem Protectora»).
Porém, as facções armadas na Faixa de Gaza — Hamas, Jihad Islâmica, Frente Popular para a Libertação da Palestina e Comités de Resistência Popular — negaram todas a responsabilidade pelo lançamento dos rockets. No momento dos disparos a direcção do Hamas estava aliás reunida com uma delegação egípcia para discutir uma trégua prolongada...
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, neste domingo nomeou oficialmente para primeiro-ministro Mohammad Shtayeh, membro do Comité Central da Fatah.
Shtayeh nasceu na aldeia de Tel, perto de Nablus, em 1958, licenciou-se na Universidade de Birzeit e doutorou-se em economia pela Universidade de Sussex, no Reino Unido. Foi também director do Conselho Económico Palestino para o Desenvolvimento e a Reconstrução (PECDAR) e ministro da Habitação e Construção. Foi eleito para o Comité Central da Fatah em 2009 e novamente em 2016. Participou nas negociações de paz intermediadas pelos EUA com Israel em 1991 e novamente em 2013-2014.
Na carta de nomeação de Mohammad Shtayeh, o presidente Mahmoud Abbas afirma que a missão do novo governo será acelerar a reunificação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza e trabalhar para a realização de eleições legislativas na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, e na Faixa de Gaza para fortalecer a democracia. Deverá também continuar a apoiar...
Pelo menos um palestino foi morto e 48 foram feridos nesta sexta-feira pelas forças israelitas que reprimiram os manifestantes da Grande Marcha do Retorno ao longo da vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza.
Segundo informa o Ministério da Saúde de Gaza, as forças da ocupação sionista disparam balas reais e balas revestidas de borracha contra os manifestantes. Tamer Khaled Arafat, de 23 anos, foi morto por uma bala real que o atingiu na cabeça. Também 24 manifestantes foram feridos por balas reais, enquanto muitos outros foram feridos por balas revestidas de borracha.
Quatro paramédicos foram directamente atingidos e feridos por bombas de gás lacrimogéneo ou granadas atordoantes, ao passo que dois jornalistas foram feridos por balas reais. Foram também feridos 15 menores e duas mulheres.
Milhares de palestinos manifestaram-se neste 8 de Março ao longo da vedação entre a Faixa de Gaza e Israel, na 50.ª sexta-feira consecutiva da Grande Marcha de Retorno, que se iniciou em 30 de Março...
No dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, as mulheres palestinas continuam a contar-se entre as principais vítimas da ocupação israelita, que oprime o povo palestino e ocupa a sua terra, privando-o dos seus mais básicos direitos, em primeiro lugar os seus imprescritíveis direitos nacionais.
As mulheres palestinas que contribuem para a preservação da cultura e da identidade nacional, as mulheres que participam desde há anos nos protestos contra o Muro do Apartheid e os colonatos, as mulheres que acorrem numerosas à Grande Marcha do Retorno pelo fim do criminoso bloqueio da Faixa de Gaza, as mulheres que estão presas nas cadeias do regime sionista por se oporem à ocupação israelita, as mulheres que deram o seu sangue no caminho da liberdade — todas essas mulheres palestinas são credoras do respeito, da admiração e da solidariedade de todos quantos no mundo inteiro apoiam a justa causa nacional do povo palestino.
As mulheres palestinas nos territórios ocupados de Jerusalém Oriental...
Um adolescente palestino de 15 anos foi morto por fogo israelita na noite de quarta para quinta-feira perto da vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza. Saif A-Din Abu Zaied foi atingido na cabeça por um atirador especial israelita e veio a morrer no hospital, informou um porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza.
Seis outros manifestantes foram feridos pelas forças israelitas e levados para o hospital.
O adolescente morto participava com outras dezenas de jovens naquilo que é conhecido como uma «unidade nocturna de confusão». Desde Fevereiro passado, jovens palestinos reúnem-se perto da vedação e queimam pneus, lançam papagaios de papel incendiários, accionam sirenes e lançam bombas sonoras, como forma de pressão para que Israel pare com a violência contra os residentes da Faixa de Gaza.
Encaram os seus protestos como parte da Grande Marcha de Retorno, que começou no final de Março do ano passado e exige o fim do bloqueio por Israel à Faixa de Gaza, que dura há 12 anos, e o direito de...
Pela 49.ª semana consecutiva, nesta sexta-feira milhares de palestinos da Faixa de Gaza convergiram para a zona próxima da vedação com que Israel isola o território costeiro para participar na Grande Marcha do Retorno.
Os soldados israelitas feriram 83 palestinos, incluindo 23 menores, uma mulher, três paramédicos e um jornalista, informa o Centro Palestino para os Direitos Humanos (PCHR). Três dos feridos encontram-se em estado grave.
As forças sionistas, que posicionaram atiradores e jipes militares ao longo da vedação, continuaram a reprimir os manifestantes, abrindo fogo e atirando bombas de gás lacrimogéneo. Dezenas de manifestantes foram atingidos por balas e bombas de gás lacrimogéneo, quando não representavam qualquer ameaça para a vida dos soldados.
Estas novas violações surgem um dia depois de a Comissão de Inquérito Independente das Nações Unidas para investigar as violações cometidas no território palestino ocupado ter publicado as suas conclusões relativas ao período de 30 de...
A deputada palestina Khalida Jarrar foi libertada na manhã desta quinta-feira, 28 de Fevereiro, após 20 meses de detenção administrativa (prisão sem julgamento nem culpa formada).
Khalida Jarrar é dirigente da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) e deputada ao Conselho Legislativo Palestino (parlamento), chefiando o seu comité de presos, e é também representante palestina no Conselho da Europa.
Numa entrevista imediatamente após a sua libertação, Khalida Jarrar afirmou que «os presos são parte integrante do movimento do povo palestino, e a sua mensagem é sempre a unidade». Destacou também as condições das mulheres palestinas presas e o seu papel no movimento dos presos.
A família da dirigente palestina foi informada de que ela seria libertada no checkpoint (posto de controlo) de Jalameh por volta das 12 horas, mas em vez disso foi solta às 4h da manhã num local diferente e afastado de tudo. A família está convencida de que a mudança de horário e local foi uma tentativa...
Um rapaz palestino de 15 anos foi morto esta sexta-feira com uma bala no peito pelas forças israelitas que reprimiram a Grande Marcha do Retorno, junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza. O jovem chamava-se Youssef Said Hussein al-Dayeh.
Nesta 48.ª sexta-feira consecutiva dos protestos, foram além disso feridos por balas reais ou revestidas de borracha pelo menos 41 palestinos, três deles com gravidade.
Fontes informativas de Gaza relataram que os soldados do exército sionista dispararam contra os manifestantes uma barragem de balas reais e de bombas de gás de alta velocidade, em diferentes lugares do pequeno território costeiro, designadamente na cidade de Gaza, Jabalia, campo de refugiados de al-Boreij, Khan Younis e Rafah.
A Grande Marcha do Retorno exige o direito dos refugiados palestinos e seus descendentes regressarem às terras, na Palestina histórica, das quais foram expulsos em 1948, na campanha de limpeza étnica realizada pelas forças sionistas aquando da criação de...
Dezenas de manifestantes palestinos de Bil'in, na Cisjordânia ocupada, foram feridos e sofreram graves problemas respiratórios devido ao uso intensivo de gás lacrimogéneo pelas forças repressivas israelitas. Os manifestantes participavam nos protestos semanais contra o Muro do Apartheid e os colonatos.
Após as orações de sexta-feira, os manifestantes reuniram-se no centro da aldeia — a oeste de Ramala — e dirigiram-se para o Muro.
O exército israelita abriu fogo e lançou bombas de gás contra os manifestantes – entre os quais se contavam activistas da paz estrangeiros e israelitas —, provocando a sufocação de dezenas deles.
Os manifestantes levavam cartazes condenando os colonatos israelitas ilegais e apelando à unidade dos palestinos, e entoaram palavras de ordem exigindo a libertação dos presos palestinos das prisões israelitas e o direito de retorno dos refugiados palestinos expulsos por Israel. Os manifestantes protestaram também contra o chamado «acordo do século» anunciado pelos EUA...
As forças israelitas feriram pelo menos 20 palestinos que esta sexta-feira participavam na 47.ª semana consecutiva da Grande Marcha do Retorno, junto da vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza.
O Ministério da Saúde de Gaza confirmou que os soldados atingiram 20 palestinos com balas reais e acrescentou que um dos feridos é um adolescente de 15 anos que ficou em estado grave após ser atingido com uma bala no peito.
Ficaram igualmente feridos uma mulher de 29 anos, com um estilhaço na cabeça, e um fotojornalista, identificado como Mohammad Za'noun.
Segundo fontes informativas de Gaza, mais de onze mil palestinos participaram esta sexta-feira nas manifestações desarmadas da Grande Marcha do Retorno, que teve início em 30 de Março de 2018 ao longo da vedação que Israel instalou para isolar a Faixa de Gaza.
O seu objectivo principal é exigir o fim do cerco ao pequeno território costeiro palestino, que dura desde 2007, e o direito de retorno dos refugiados palestinos e seus descendentes às...