Gaza

Forças israelitas mataram hoje sete palestinos durante protestos na Faixa de Gaza, perto da vedação com que Israel isola o território palestino bloqueado, informou o Ministério da Saúde de Gaza.
O porta-voz do Ministério acrescentou que 252 palestinos foram feridos, 140 dos quais por balas disparadas pelos soldados do regime sionista. 
Os sete mortos são: Ahmed Ibrahim Zaki El-Tawil, de 27 anos; Ahmad Ahmad Abdullah Abu Naim, de 17 anos; Mohammed Abdulhafiz Yusuf Ismail, de 29 anos; Tamer Iyad Mahmoud Abu Rummaneh, de 22 anos; Afifi Mahmoud Atta Afifi, de 18 anos; Abdullah Barham Sulaiman al-Daghmah, de 25 anos; e Issam Abbas, de 21 anos.
Milhares de palestinos participaram hoje nas manifestações da Grande Marcha do Retorno, que começou em 30 de Março, ou seja, há mais de seis meses — uma demonstração de extraordinária firmeza e coragem.

Seis camiões-cisterna contendo 450 mil litros de combustível entraram na terça-feira na Faixa de Gaza cercada através da passagem de Karam Abu Salem/Kerem Shalom, informou uma fonte palestina citada pela Al Jazeera.
O combustível destina-se à central eléctrica da Faixa de Gaza, visando melhorar parcialmente o fornecimento de electricidade. As necessidades diárias de electricidade do enclave palestino, com dois milhões de habitantes, situam-se entre 450 e 500 megawatts. No entanto, desde há anos que o território, submetido há doze anos a um brutal e criminoso cerco imposto por Israel (com a colaboração do Egipto) sofre de escassez de electricidade devido à falta de combustível e à degradação das infraestruturas. No ano passado a única central eléctrica da Faixa de Gaza esteve desligada várias vezes devido à falta de combustível, e desde há muitos meses que só a electricidade só é fornecida durante quatro horas por dia, em média.

Pelo menos 29 palestinos ficaram feridos na tarde de hoje, segunda-feira, quando as forças armadas israelitas abriram fogo contra milhares de manifestantes numa praia no Norte da Faixa de Gaza.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 11 pessoas foram feridas por balas e oito por estilhaços de morteiro, tendo seis sido atingidas por bombas de gás. Entre os feridos contam-se nove crianças e cinco mulheres.
Nesta segunda-feira milhares de palestinos participaram numa manifestação na praia exigindo o fim do cerco israelita à Faixa de Gaza, que dura há 12 anos.
Manifestantes em barcos de pesca fixaram bandeiras palestinas numa vedação que se estende mar adentro, enquanto outros protestavam ao longo da vedação terrestre com que Israel isola o território palestino, sendo alvo de disparos de munições reais e de gás lacrimogéneo por parte dos soldados israelitas.

Três palestinos, um deles um rapazinho de 12 anos, foram hoje mortos por tiros israelitas durante protestos perto da vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza, que contaram com a presença de milhares de pessoas.
Os três mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, são Faris al-Sirsawi, de 12 anos, Mahmoud Akram Abu Samaan, de 24 anos, e Hussein al-Raqab, de 28 anos. Ficaram feridos pela repressão israelita um total de 376 palestinos, 126 dos quais por balas reais, encontrando-se sete em estado grave.
O exército do regime sionista alegou que se estava a defender contra o lançamento de granadas e explosivos, mas na realidade nenhum israelita foi ferido. 
Ahmed Abu Habel, de 15 anos, hoje morto por forças israelitas durante manifestações junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza

Um adolescente palestino de 15 anos foi hoje morto por forças israelitas durante manifestações junto à parte norte da vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza. Ahmed Abu Habel sucumbiu ao ser atingido na cabeça por uma bomba de gás lacrimogéneo disparada por soldados do regime sionista. Outros 24 palestinos ficaram feridos em resultado de fogo real ou da inalação de gás lacrimogéneo, informou o Ministério da Saúde do território palestino.
Durante o dia de ontem, terça-feira, um palestino de 78 anos foi morto por fogo israelita. Segundo o Ministério da Saúde, Haj Ibrahim Alaruki foi atingido quando as tropas israelitas abriram fogo contra casas civis na zona central do enclave palestino, perto de um campo de refugiados.
Na segunda-feira, um total de 93 palestinos foram feridos durante protestos junto à vedação que isola Gaza, 37 dos quais por balas disparadas pelos militares israelitas.

Seis palestinos, incluindo dois rapazes de 12 e 14 anos, foram mortos esta sexta-feira por disparos militares israelitas durante protestos junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza.
O Ministério da Saúde de Gaza informou que os dois rapazes foram atingidos a tiro: Yousef Abu Zarifa, de 12 anos, com um bala na cabeça, e Mohammad Naif Al-Houm, de 14 anos, com uma bala no peito. As outras vítimas mortais são Iyad Khalil Ahmad Ashar (18 anos), Mohammad Ali Anshasi (18 anos), Muhammad Bassem Shchasa (24 anos) e Mohammad Walid Haniyeh (33 anos).
Ao todo foram feridos pela repressão das forças armadas do regime sionista 506 palestinos, cerca de 90 dos quais por fogo israelita, informou o Ministério. Foram evacuados para hospitais 210 dos feridos.

Um palestino de 21 anos, Mohamed Abu Sadek, foi atingido na cabeça por uma bala disparada pelas forças armadas israelitas nesta segunda-feira, vindo a falecer no hospital. Pelo menos 90 pessoas foram feridas, 10 delas por balas reais, durante protestos junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza, os quais contaram com a participação de milhares de pessoas.
Segundo fontes palestinas, um fotojornalista turco foi atingido por uma granada de gás lacrimogéneo.
No domingo à noite, um palestino foi morto e outros 20 foram feridos por disparos das forças armadas israelitas. O morto foi identificado como Omar Daud Ashtiwi, de 21 anos, atingido na cabeça por uma bala real.

Um adolescente palestino de 15 anos foi morto por fogo israelita na noite de quarta para quinta-feira perto de Rafah, no Sul da Faixa de Gaza.
Fontes hospitalares informaram disseram que o jovem, Momin Ibrahim Abu Ayyadeh, foi atingido na cabeça por uma bala aparentemente disparada por um atirador de elite do exército israelita. Três outros jovens sofreram ferimentos provocados por balas.
Os jovens participavam num protesto contra a ocupação israelita junto à vedação com que Israel isola o pequeno território palestino. Desde 30 de Março que a zona adjacente à vedação tem sido palco de manifestações semanais integradas na «Grande Marcha do Retorno». Recentemente têm ocorrido protestos nocturnos, como aconteceu neste caso.
Segundo as autoridades de saúde palestinas, até agora pelo menos 182 palestinos foram mortos nos protestos pelas forças armadas do regime sionista.

Um palestino foi morto a tiro pela polícia israelita perto da Porta de Damasco, na Cidade Velha de Jerusalém, na noite de terça-feira, após uma alegada tentativa de esfaqueamento de um civil judeu. Porém, testemunhas palestinas citadas pela agência AFP disseram que o suposto agressor não estava a tentar esfaquear ninguém, estava sim a defender-se. Nenhum israelita foi ferido. O palestino morto era Muhammad Yousif Alayan, do campo de refugiados de Qalandiya, perto da cidade de Ramala, na Cisjordânia ocupada.
Também na terça-feira, Muhammad Rimawi, um palestino de 24 anos, morreu na sequência do espancamento por tropas israelitas, que às 4 da manhã assaltaram a sua casa, na aldeia e Beit Rima, na Cisjordânia ocupada, para o deter. Rimawi foi despido e brutalmente agredido até cair inconsciente e ser levado para local desconhecido. Horas depois, a família foi informada da sua morte pelo telefone.

Palestinos ajudam um manifestante ferido durante um protesto junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza, 14 de Setembro de 2018. Crédito: SAID KHATIB / AFP

Três palestinos, incluindo uma criança de 12 anos, foram hoje mortos pelas forças israelitas, que reprimiram os protestos na Faixa de Gaza com munições reais e bombas de gás lacrimogéneo.
O Ministério da Saúde de Gaza informou que os mortos são Shadi Abdulal, de 12 anos, Hani Afana, de 21, e Mohammed Shaqoura, de 21. Segundo uma testemunha ocular citada pela agência Reuters, o pequeno Shadi não constituía qualquer ameaça e foi atingido a tiro a uns 70 metros da vedação.
Cerca de 250 palestinos, incluindo 18 crianças e dois paramédicos, sofreram ferimentos, acrescenta o ministério.
Milhares de palestinos participaram na tarde de hoje nas manifestações da Grande Marcha do Retorno. Os protestos decorreram sob o lema «A resistência é a nossa escolha», para sublinhar que o povo palestino rejeita os Acordos de Oslo e o «acordo do século» promovido pelos EUA.

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