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Foi com sentida emoção que as muitas pessoas que se reuniram na Casa do Alentejo, em Lisboa, no passado dia 16 de Maio, a convite do MPPM, para assinalar o 63º aniversário da Nakba - a Catástrofe - reagiram às intervenções dos diferentes oradores.
Falou em primeiro lugar Maria do Céu Guerra, Presidente do MPPM, que descreveu o longo percurso do processo de ocupação da terra palestina pelos sionistas e consequente expulsão dos seus habitantes.
Fixando o seu início em 1897, na sequência do 1º Congresso Sionista realizado em Basileia, que estabeleceu como objectivo criar um lar para o povo judeu na Palestina, objectivo esse confirmado cinco anos mais tarde com a criação do Fundo Nacional Judeu para aquisição da terra da Palestina que deve ser entregue «desocupada dos seus habitantes árabes». Desde então, o povo palestino foi perseguido, expulso das suas terras, espoliado dos seus haveres, dizimado.
Acordo de reconciliação palestina
Realizou-se na passada quarta-feira, dia 4, no Cairo, a cerimónia de ratificação do acordo, assinado no dia anterior, que põe termo à divisão entre o Fatah, movimento palestino que governa a Cisjordânia e o Hamas, movimento palestino que controla a Faixa de Gaza.
reconciliao palestinaO MPPM saúda esta iniciativa, que pode constituir um passo decisivo para o reconhecimento, pela comunidade internacional, de um Estado Palestino soberano, independente e viável, constituído dentro das fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como capital.
Assinaram o acordo os representantes de 13 dos movimentos da resistência palestina, nomeadamente, além do Fatah e do Hamas, a Jihad Islâmica, a Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), a Frente Democrática de Libertação da Palestina (FDLP) e o Partido do Povo Palestino.
Escola da UNRWA em Gaza bombardeada por Israel 17 Jan 2009
Na sequência da publicação, no Washigton Post de 1 de Abril passado, de uma carta do Juiz Richard Goldstone, retractando-se de afirmações contidas no relatório da Missão de Averiguação ao Conflito de Gaza, a que tinha presidido, têm-se assistido a uma campanha de desinformação com o objectivo claro de confundir a opinião pública, desacreditar o relatório e branquear os crimes cometidos por Israel.
Após a retractação parcial de Goldstone, o primeiro-ministro Netanyahu declarou que esta exonerava Israel de quaisquer erros na Operação Chumbo Derretido e que o Relatório deveria ser posto de parte, esquecendo-se porém que a retractação de Goldstone, não subscrita pelos restantes membros da Missão, dizia exclusivamente respeito a uma das trinta e seis alegações contra Israel, aquela em que se afirmava que as forças armadas israelitas tinham alvejado deliberadamente civis, e isto com base no testemunho das próprias forças armadas israelitas!
MPPM participou no «Festival dos Cravos de Abril» organizado pela Associação Abril
A Associação Abril, com a colaboração do MPPM e de várias outras organizações, promoveu a realização do "Festival dos Cravos de Abril", entre 25 e 30 de Abril.
O Festival, que foi apresentado no dia 25 de Abril, às 12 horas, no Auditório do Quartel do Carmo, incluiu conferências, cinema documental, actividades infantis e culminou com o tradicional Arraial que, este ano, se realizou nos Jardins de São Pedro de Alcântara.
Com início às sete e meia da tarde de 29 de Abril, o Arraial prolongou-se até à uma da manhã, prosseguindo no dia 30 de Abril, entre as sete da tarde e a uma da manhã.
O MPPM teve uma banca no local e patrocinou a exibição de um grupo de poesia e dança árabes no sábado, 30, a partir das 22.10h.
Petição boicote produtos colonatos
O MPPM aderiu à campanha internacional “Liberdade para a Palestina” que visa recolher um milhão de assinaturas pedindo um boicote aos produtos dos colonatos israelitas. A campanha tem o seu fundamento no direito comunitário que prevê que uma petição subscrita por um milhão de cidadãos europeus deve ser apreciada e votada pelo Parlamento Europeu.
Pretende-se que o Parlamento Europeu aprove legislação que impeça os países da União Europeia, enquanto estados soberanos, assim como as instituições económicas, as empresas e os indivíduos da União Europeia, de manterem relações com os colonatos israelitas e negociarem com eles quaisquer produtos ou serviços, independentemente da sua natureza, que tenham sido produzidos, na totalidade ou em parte, nesses colonatos.
A Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e o MPPM - Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente - promoveram uma sessão de solidariedade com o Povo da Palestina, evocativa do Dia da Terra, no dia 4 de Abril, pelas 15.30 horas, na sala 5.2 da Faculdade de Letras.
Intervieram Carlos Almeida, da Direcção Nacional do MPPM, e Nuno Coelho, designer e co-autor do livro "Uma Terra sem Gente para Gente sem Terra", que orientará uma workshop baseada no seu livro.
O MPPM e o Grupo Dramático e Recreativo Corações de Vale de Figueira promoveram um debate sobre a situação na Palestina orientado por Carlos Almeida, de Direcção Nacional do MPPM.
Foi exibido o filme "Muro de Ferro", do realizador palestino Mohammed Alatar, que foca o processo de construção dos colonatos judaicos em território palestino e a sua consolidção através da construção do Muro da Separação que afecta, de forma definitiva, a contiguidade do território palestino e a proximidade das populações. 
A sessão teve lugar no dia 26 de Fevereiro, na sede do GDRCVF, em Vale de Figueira, S. João da Talha.
O Magrebe e o Médio Oriente vivem tempos de grande convulsão social e política. Sopram ventos de mudança no mundo árabe.
Para analisar os impactes desta onda de luta e de esperança que percorre o Mundo Árabe, a CGTP, o CPPC e o MPPM juntaram-se na organização de um debate público de solidariedade com os povos em luta no Mundo Árabe e de análise dos acontecimentos em curso.
O debate, subordinado ao tema «Em Luta pela Mudança – As Revoltas Populares no Magrebe e no Médio Oriente», realizou-se no dia 18 de Fevereiro de 2011, na Casa do Alentejo, em Lisboa. Numa sessão moderada por Vítor Silva (CPPC), foram oradores Rui Namorado Rosa, Presidente do CPPC; Carlos Carvalho, dirigente da CGTP-IN; Frei Bento Domingues, Vice-Presidente do MPPM; José Manuel Rosendo, jornalista; e Adel Sidarus, da Direcção Nacional do MPPM.
A Direcção Nacional do MPPM — Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente — tem acompanhado com a maior atenção a contestação que presentemente se verifica em muitos países do mundo árabe contra os regimes ditatoriais aí vigentes.
 
Consequência de décadas de miséria, desemprego, sucessivos aumentos do custo de vida, corrupção, nepotismo, enriquecimento desmesurado e ilícito das classes dirigentes, opressão e repressão, executadas em obediência aos interesses económicos e políticos das potências ocidentais, as manifestações que agora têm lugar representam o anseio das populações por uma autêntica justiça social, pelo exercício das liberdades fundamentais e pela instauração de governos democráticos.
MPPM na ES Passos Manuel
Dando continuidade a uma relação iniciada em Março de 2010, com a realização de uma workshop dinamizada por Nuno Coelho, co-autor do livro Uma Terra sem Gente para Gente sem Terra, o MPPM voltou à Escola Secundária Passos Manuel.
No passado dia 28 de Janeiro, Carlos Almeida e Teresa Palma Fernandes, da Direcção Nacional do MPPM, dinamizaram um encontro com alunos daquela escola com uma exposição sobre os fundamentos e o desenvolvimento histórico da causa nacional do povo palestino.

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