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O MPPM esteve presente no Acampamento pela Paz, promovido em Évora, entre 25 e 27 de Julho, pela Plataforma 40x25. A Plataforma "40x25" foi criada por várias organizações e associações que trabalham junto dos jovens em Portugal. O propósito da sua criação é fazer chegar a toda a juventude a importância que teve a Revolução de Abril, as suas conquistas, e alteração profunda que concretizou na nossa sociedade. 
O MPPM esteve representado no debate "Abril: Passado de resistência, futuro de luta!" por Adel Sidarus que falou sobre a resistência e luta do povo palestino pela paz e liberdade, que em Portugal foram conquistadas a 25 de Abril de 1974.
A CGTP-IN promoveu, no dia 25 de Julho, uma concentração nacional de activistas sindicais com desfile desde São Pedro de Alcântara, em Lisboa, até à Assembleia da República. 
O MPPM integrou a marcha considerando que a luta dos trabalhadores e pensionistas portugueses pelos seus direitos e a luta pelos valores essenciais da democracia e da solidariedade são convergentes com os do povo palestino pelos seus direitos nacionais.
Considerando a situação que se vive em Gaza, a CGTP-IN associou aos objectivos da marcha «a sua profunda e activa solidariedade com os trabalhadores, o movimento sindical e o povo de Gaza e de toda a Palestina» e decidiu «reafirmar, no dia 25, dia da concentração nacional de activistas sindicais, em Lisboa, a exigência do fim da agressão e da ocupação dos territórios Palestinianos por Israel.»
Ex.mo Senhor Primeiro Ministro,
Contam-se por muitas centenas as vítimas mortais, são milhares de feridos e dezenas de milhar de desalojados o resultado da criminosa agressão do governo israelita ao povo palestino da Faixa de Gaza, desde o dia 7 de Julho. De dia para dia, cresce a escalada de horror e os governos, a comunidade internacional, surda aos protestos que se levantam um pouco por todo o mundo, indiferente à dor e ao sofrimento de um povo martirizado por décadas de ocupação e repressão, assiste em silêncio ao massacre, um exercício de pura e genocida brutalidade praticado sobre uma população indefesa, por um dos mais poderosos exércitos do mundo.
É preciso parar o terrorismo do governo de Israel.
O método não é novo: de cada vez que o governo de Israel se sente pressionado internacionalmente, ou o povo palestiniano se une para determinar o seu caminho, procura um pretexto para lançar uma onda de violência sobre a população palestiniana. Os pretextos são, com frequência, acções atribuídas ao Hamas, neste caso, o rapto e assassinato de três colonos, acusação rejeitada por esta organização.
A violência e a morte intensificaram-se nos últimos dias, em nome de um direito de "retaliação". Embora a imprensa repita, sem questionar, essa versão, sabemos que se trata, na verdade, de crimes de guerra perpetrados por uma potência ocupante.
Em nome do «direito à defesa», Israel iniciou ontem a operação militar Protective Edge contra a tão martirizada população da Faixa de Gaza que, recorde-se, é vítima de um bloqueio desumano, por Israel e pelo Egipto, que dura há sete anos.
 
Alegando defender-se dos ataques de rockets lançados a partir de Gaza, que terão causado um ferido ligeiro entre a sua população, Israel deu início a uma operação aérea em larga escala que, só no primeiro dia, terá causado a morte a mais de duas dezenas de palestinos, entre os quais várias crianças, além de muitos feridos e desalojados.
 
Esta operação vinha sendo antecipada com as ofensivas do exército de Israel contra a população da Palestina Ocupada, intensificada a partir de meados de Junho, que se traduziram em mais mortes, prisões e destruição.
 

O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – manifesta a sua profunda preocupação pela escalada de violência por parte das forças armadas e de civis israelitas contra a população da Palestina ocupada, alegadamente como resposta à morte de três jovens colonos israelitas ocorrida em circunstâncias por esclarecer, numa zona C da Margem Ocidental, sob controlo do exército de ocupação de Israel. Estas acções não são mais que o intensificar de um clima de violência omnipresente no quotidiano dos palestinos.

Neste ano da 2014, proclamado pelas Nações Unidas como Ano Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, a Apordoc – Associação pelo Documentário - acolheu uma proposta do MPPM para assinalar o Dia Mundial do Refugiado com uma sessão do Rossio ("um cineclube informal, irregular e itinerante") dedicada aos refugiados palestinos: porque dois em cada cinco refugiados em todo o mundo são palestinos; porque os refugiados palestinos são os que se encontram há mais tempo nesta situação; porque 7 milhões de palestinos, constituindo três quartos da população, são refugiados ou deslocados.
Nakba 66 no Clube Estefânia
O MPPM assinalou o 66.º Dia da Nakba, em 15 de Maio, com uma sessão organizada em colaboração com o Clube Estefânia, na sede desta associação, em Lisboa. Foram oradores Hikmat Ajjuri, Embaixador da Palestina em Portugal; Carlos Carvalho, Vice-Presidente do MPPM; Jorge Cadima, Vice-Presidente da Assembleia Geral do MPPM; e Miquelina Almeida, Vice-Presidente do Clube Estefânia.

 

Neste dia 1.º de Maio o MPPM associou-se à celebração do Dia do Trabalhador promovida pela CGTP-IN na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa.
No Ano Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, decretado pela ONU para 2014,estivemos presentes com um pavilhão em que exibimos material informativo sobre a situação deste povo, sua história, sua luta e sua cultura.
Quem nos visitou pôde informa-se ou trocar impressões sobre a questão palestina e a situação no Médio Oriente.
Na oportunidade, pôde também subscrever a Petição para a Proibição Total das Armas Nucleares lançada, a nível mundial, pelo Conselho Japonês contra as Bombas A & H, promovida em Portugal pela CGTP-IN e a que o MPPM deu o seu apoio.
No dia em que se assinala o 40.º aniversário da Revolução de Abril, o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM):
 
SAÚDA os militares que, em 25 de Abril de 1974, devolveram ao povo português a liberdade, a dignidade e a esperança, abriram o caminho à independência dos povos submetidos ao domínio colonial português e recolocaram Portugal no lugar que lhe competia no concerto das nações;
 
SAÚDA todos os homens, mulheres e jovens que, individual ou colectivamente, ao longo de quatro décadas, têm pugnado pela defesa intransigente das conquistas de Abril, na defesa da democracia, da liberdade, do desenvolvimento e da justiça social;
SAÚDA o carácter marcadamente humanista, progressista e pacifista da Constituição da República Portuguesa, no que respeita às relações internacionais, que se mantém, a despeito dos ataques e perversões de que tem sido alvo;
 

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