Actualidade

O MPPM assinalou o 69º aniversário da Nakba – designação dos povos árabes para a catástrofe que se abateu sobre o povo palestino com a criação do Estado de Israel. com uma sessão de solidariedade na Casa do Alentejo, em Lisboa.Maria do Céu Guerra, presidente do MPPM, leu uma carta de Karim Yunis – o preso político palestino há mais tempo nas prisões de Israel – escrita no 28º dia da greve de fome “pela liberdade e pela dignidade” que mais de 1.500 presos políticos palestinos estão a realizar.Bruno Dias, deputado do PCP, e Ivan Gonçalves, deputado do PS, respectivamente, Presidente e Vice-Presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina, destacaram o papel deste grupo no esclarecimento da Questão Palestina, tanto entre parlamentares como junto da opinião pública.Este papel foi referido por Nabil Abuzneid, indigitado Embaixador da Palestina em Portugal, que realçou o facto de o Parlamento português ter sido dos primeiros a manifestar solidariedade com os presos palestinos...

Os resultados das eleições municipais realizadas ontem na Margem Ocidental ocupada foram hoje, 14 de Maio, anunciados pela Comissão Eleitoral Central palestina (CEC).As eleições, convocadas pela Autoridade Palestina, dominada pelo movimento Fatah, só tiveram lugar na Margem Ocidental. O Hamas, no poder na Faixa de Gaza cercada, rejeitou a sua legitimidade, dizendo que elas só deveriam realizar-se após a reconciliação entre o Hamas e a Fatah, em conflito há mais de uma década.Foram às urnas em 145 municípios 420.682 eleitores (53,4%), de um total de 787.386. Noutros 181 municípios só concorria uma lista, vencendo automaticamente, enquanto em 65 localidades não se apresentaram quaisquer listas.A taxa de participação foi praticamente a mesma que nas eleições locais de 2012 e 2005.O Movimento Islâmico de Resistência (Hamas), a Jihad Islâmica e da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) boicotaram as eleições, considerando não estarem reunidas as necessárias condições. Foi...

A Assembleia da República aprovou ontem, 11 de Maio, um voto de solidariedade com os 1500 presos políticos palestinos que se encontram em greve da fome desde o dia 17 de Abril. O texto foi proposto pelos deputados Bruno Dias e António Filipe (PCP), Joana Mortágua e Pedro Filipe Soares (BE) e Heloisa Apolónia (PEV).O MPPM saúda e congratula-se com esta importante manifestação de solidariedade por parte de um órgão de soberania do Estado português.Publicamos seguidamente o texto integral do voto de solidariedade, de que foram aprovados os pontos 1 (a favor: PS, BE, PCP, PEV e PAN; contra: PSD, CDS-PP e 1 deputada do PS) e 3 (a favor: PSD, PS, BE, CDS-PP, PCP, PEV e PAN; abstenção: 2 deputados do PS), tendo sido rejeitado o ponto 2 (a favor: BE, PCP, PEV, PAN e 4 deputados do PS; contra: PSD, CDS-PP e 1 deputada do PS; abstenção: 2 deputados do PS).«VOTO DE SOLIDARIEDADE N.º 302/XIIIPara com os presos políticos palestinos nas prisões israelitasEstá em curso desde o passado dia 17 de abril...

Hoje, 11 de Maio, o Comité Central da Fatah, o maior movimento político palestino, apelou oficialmente a todos os seus membros que se encontram nas prisões israelitas a participarem na Greve da fome pela Liberdade e a Dignidade, que vai já o seu 25.º dia. A decisão aplicar-se-ia a todos os presos do sexo masculino, com excepção dos doentes e menores.Segundo o Clube dos Presos Palestinos, esta decisão da Fatah iria acrescentar 1000 novos presos aos cerca de 1500 que desde 17 de Abril se encontram em greve da fome.Já hoje cerca de 100 presos palestinos de todas as filiações políticas terão aderido à greve, informa a Samidoun (rede de solidariedade com os presos palestinos).Os novos grevistas da fome vão aderir a um protesto dos presos políticos palestinos nas cadeias israelitas que reivindicam uma série de direitos humanos básicos: fim da negação de visitas familiares, cuidados de saúde e tratamento médico adequados, direito a frequentar o ensino superior à distância, fim da prisão em...

O Knesset (parlamento israelita) aprovou hoje, em leitura preliminar, um projecto de lei que visa consagrar em legislação fundamental o carácter judaico do Estado de Israel. Se a lei do Estado-nação vier a ser aprovada, tornar-se-á uma lei básica, passando a fazer parte do corpo central da legislação que equivale a uma constituição. Ficaria assim constitucionalmente consagrada a discriminação efectiva de que desde sempre têm sido alvo os cidadãos palestinos de Israel.Segundo informa o jornal israelita Haaretz, o projecto foi aprovado por 48 votos contra 41. Três deputados da Lista Conjunta (coligação de partidos palestinos e da esquerda não sionista em Israel), foram expulsos da sala por «perturbarem o debate».O controverso projecto de lei afirma que Israel é «o lar nacional do povo judeu» e que o direito de realizar a autodeterminação no Estado é exclusivo dele. Revoga ainda o árabe como língua oficial, embora «os seus falantes tenham o direito a serviços estatais linguisticamente...

Cinquenta dirigentes do movimento dos presos palestinos, de todas as principais facções políticas, vão juntar-se à greve da fome maciça nas prisões israelitas, que já leva 18 dias, informou o comité dos presos das Forças Islâmicas e Nacionais Palestinas.Cerca de 1500 presos palestinos lançaram a greve da fome no dia 17 de Abril, e dezenas de outros juntaram-se-lhes desde então. Durante a greve os presos só têm consumido sal e água, sem aditivos, vitaminas ou outros suplementos.Entre os 50 presos que deveriam começar hoje a greve encontram-se Ahmad Sa'adat, secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Abbas al-Sayyid, líder do comité de direcção dos presos do Hamas, e Zayid Bseisi, chefe de comité supremo de direcção dos presos da Jihad Islâmica.Os grevistas da fome reivindicam direitos básicos como o fim da negação de visitas familiares, o direito de acesso ao ensino superior à distância, cuidados médicos e tratamento adequados e o fim dos regimes de...

O Hamas (Movimento de Resistência Islâmico) anunciou ontem, 1 de Maio, um novo Documento de Princípios e Políticas Gerais. Segundo a agência noticiosa palestina Ma'an, o documento aceita um Estado palestino dentro das fronteiras da «Linha Verde» de 1967, ao mesmo tempo que rejeita qualquer legitimidade da «entidade sionista», ou seja, o Estado de Israel.«O Hamas rejeita qualquer alternativa à libertação total e completa da Palestina, do rio até ao mar. Contudo, sem comprometer a sua rejeição da entidade sionista e sem abrir mão de quaisquer direitos dos palestinos, o Hamas considera a criação de um Estado palestino plenamente soberano e independente, com Jerusalém como sua capital, nas linhas de 4 de Junho de 1967, com o retorno dos refugiados e dos deslocados às suas casas de onde foram expulsos, para ser uma fórmula de consenso nacional», afirma-se no documento.O reconhecimento das fronteiras de 1967 afasta-se da postura anterior do grupo, expressa na sua Carta (1988), que...

O MPPM esteve presente na manifestação do 1.º de Maio organizada pala CGTP / USL integrando o desfile desde o Martim Moniz até à Alameda, e com um stand na Alameda onde exibiu uma exposição de cartazes ilustrativos da colonização por Israel dos Territórios Palestinos Ocupados. 

O Sindicato dos Jornalistas Palestinos denunciou a repressão violenta de uma manifestação pacífica em Jerusalém Oriental ocupada realizada ontem, 29 de Abril, segundo informa a agência noticiosa palestina Ma'an. O sindicato afirma num comunicado divulgado que 13 jornalistas palestinos ficaram feridos ao tentarem cobrir a manifestação.A polícia israelita tinha evacuado à força um sit-in pacífico organizado junto à Porta de Damasco da Cidade Velha de Jerusalém, com o objectivo de expressar apoio aos cerca de 1500 presos políticos palestinos que estão em greve da fome nas prisões israelitas desde há 14 dias.Depois de desfilarem pelas ruas, gritando palavras de ordem de solidariedade com os grevistas da fome, os manifestantes foram perseguidos pela polícia israelita a cavalo. A polícia também rasgou e confiscou retratos de presos palestinos que os manifestantes levavam. As forças israelitas agrediram e detiveram quatro activistas.Também pelo menos 13 jornalistas foram agredidos pela...

Dezenas de pessoas ficaram hoje feridas em resultado de confrontos entre palestinos e forças militares israelitas na Margem Ocidental ocupada, informa a Press TV. Os manifestantes demonstravam a sua solidariedade, no quadro do «Dia de Raiva» convocado pelo movimento Fatah, com os 1500 presos nas cadeias israelitas que se encontram em greve da fome por tempo indeterminado.Segundo o jornal israelita Haaretz, houve protestos e confrontos em cerca de 15 cidades e campos de refugiados, incluindo Tuqu, Yatta, Al-Arroub e Qalandiyah, onde os manifestantes queimaram pneus. Soldados israelitas usaram gás lacrimogéneo e dispararam balas reais e revestidas de borracha.O Crescente Vermelho palestino referiu que pelo menos 60 pessoas foram feridas por balas reais ou revestidas de borracha ou devido à inalação de gás lacrimogéneo.Desde 17 de Abril, mais de 1500 prisioneiros palestinos observam uma greve da fome em massa, protestando contra as condições das prisões israelitas.O dirigente do Comité...