Dinamarca vai excluir colonatos de acordos com Israel

O parlamento dinamarquês decidiu esta semana por larga maioria excluir os colonatos israelitas na Margem Ocidental ocupada dos acordos bilaterais com Israel. Foi também decidido reforçar as directrizes governamentais contra os investimentos de entidades tanto públicas como privadas em projectos nos territórios palestinos ocupados.
A resolução foi aprovada por 81 votos contra 22. Votaram a favor todos os partidos representados no parlamento dinamarquês, com excepção do Partido do Povo Dinamarquês, de extrema-direita.
Segundo o diário israelita Haaretz, esta decisão significa a adopção pela Dinamarca da Resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU, de Dezembro de 2016, em que os colonatos são definidos como uma violação do direito internacional e se estabelece uma distinção entre Israel e os colonatos israelitas na Margem Ocidental e em Jerusalém Oriental ocupadas. A União Europeia segue a mesma orientação nos acordos com Israel.
A decisão dinamarquesa expressa apoio à «lista negra» de empresas israelitas activas nos territórios ocupados que está a ser elaborada pelo Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos.
A decisão foi suscitada numa consulta formal ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca, em Novembro de 2017, após vários fundos de pensões dinamarqueses terem sido obrigados a retirar os seus investimentos em Israel na sequência de uma onda de protestos públicos.
A resolução afectará futuros acordos entre os dois países no que diz respeito à sua aplicação nos territórios ocupados. Os acordos existentes podem ser mantidos enquanto não forem actualizados.
Esta decisão parlamentar vai a contracorrente da declaração feita em Dezembro de 2017 pelo ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês, Anders Samuelsen, segundo o qual o seu país iria endurecer as condições do apoio a ONGs palestinas, reduzir o número de ONGs apoiadas e reforçar a supervisão.
Resultado de pressões israelitas, a declaração foi saudada pelas autoridades sionistas. Mas talvez prematuramente, já que a decisão de reduzir o financiamento encontrou forte oposição na imprensa e no parlamento da Dinamarca, esperando-se para breve um debate sobre o assunto.
O parlamento dinamarquês decidiu esta semana por larga maioria excluir os colonatos israelitas na Margem Ocidental ocupada dos acordos bilaterais com Israel. Foi também decidido reforçar as directrizes governamentais contra os investimentos de entidades tanto públicas como privadas em projectos nos territórios palestinos ocupados.
A resolução foi aprovada por 81 votos contra 22. Votaram a favor todos os partidos representados no parlamento dinamarquês, com excepção do Partido do Povo Dinamarquês, de extrema-direita.
Segundo o diário israelita Haaretz, esta decisão significa a adopção pela Dinamarca da Resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU, de Dezembro de 2016, em que os colonatos são definidos como uma violação do direito internacional e se estabelece uma distinção entre Israel e os colonatos israelitas na Margem Ocidental e em Jerusalém Oriental ocupadas. A União Europeia segue a mesma orientação nos acordos com Israel.
A decisão dinamarquesa expressa apoio à «lista negra» de empresas israelitas activas nos territórios ocupados que está a ser elaborada pelo Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos.
A decisão foi suscitada numa consulta formal ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca, em Novembro de 2017, após vários fundos de pensões dinamarqueses terem sido obrigados a retirar os seus investimentos em Israel na sequência de uma onda de protestos públicos.
A resolução afectará futuros acordos entre os dois países no que diz respeito à sua aplicação nos territórios ocupados. Os acordos existentes podem ser mantidos enquanto não forem actualizados.
Esta decisão parlamentar vai a contracorrente da declaração feita em Dezembro de 2017 pelo ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês, Anders Samuelsen, segundo o qual o seu país iria endurecer as condições do apoio a ONGs palestinas, reduzir o número de ONGs apoiadas e reforçar a supervisão.
Resultado de pressões israelitas, a declaração foi saudada pelas autoridades sionistas. Mas talvez prematuramente, já que a decisão de reduzir o financiamento encontrou forte oposição na imprensa e no parlamento da Dinamarca, esperando-se para breve um debate sobre o assunto.
 
Print Friendly, PDF & Email
Share