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Em vésperas de uma greve de fome maciça nas prisões israelitas a ser lançada no dia 17 de Abril sob a liderança de Marwan Bargouthi, este dirigente da Fatah, que cumpre cinco penas de prisão perpétua numa prisão israelita desde 2002, exortou os palestinos a organizarem acções de solidariedade com os presos palestinos em greve da fome, relata a agência noticiosa palestina Ma'an.
«Exortamos o nosso povo a juntar-se em manifestações, comícios, sit-ins e greves gerais, ao mesmo tempo que pedimos ao presidente [da Autoridade Palestina] Abu Mazen [Mahmoud Abbas], à direcção palestina e às facções palestinas que tomem medidas a todos os níveis para libertar os presos e apoiá-los na sua batalha», escreveu Bargouthi numa declaração que a sua esposa Fadwa transmitiu à Ma'an.
O vice-presidente chinês, Li Yuanchao, reafirmou ontem, 14 de Abril, que a China apoia a justa causa do povo palestino para recuperar os seus legítimos direitos e interesses nacionais.
Durante um encontro no Grande Palácio do Povo com o ministro dos Negócios Estrangeiros palestino, Riyad al-Malki, de visita ao país, o vice-presidente Li observou que a China apoia firmemente o processo de paz do Médio Oriente e a justa causa do povo palestino para recuperar os seus direitos e interesses legítimos nacionais. A China apoia uma solução de dois Estados que conduza à criação de um Estado palestino com capital em Jerusalém Oriental.
Li expressou a esperança de que a Palestina e Israel trabalhem juntos para retomar as negociações de paz o mais cedo possível e alcançar resultados.
Saudando a tradicional amizade entre os dois países, Li disse que a China e a Palestina tinham expandido a cooperação em vários campos.
O governo israelita admitiu ter perdido os restos mortais de sete palestinos que foram mortos ao «cometer actos de terror» durante a Segunda Intifada, informou no dia 10 de Março o diário israelita Haaretz. A confissão está contida na resposta do Gabinete do Procurador do Estado israelita a requerimentos apresentados ao Supremo Tribunal de Israel por famílias dos palestinos mortos, exigindo a devolução dos corpos.
Porém, de pessoas afirma o Haaretz, é provável que o número cujos locais de sepultura são desconhecidos seja muito superior. Durante uma sessão do Supremo Tribunal no mês passado, promotores israelitas disseram que, de 123 petições apresentadas por famílias palestinas até 2015, apenas dois corpos tinham sido localizados.
O MPPM condena o bombardeamento levado a cabo pelos Estados Unidos da América contra a Síria. O lançamento de 59 mísseis Tomahawk na madrugada do passado dia 7 de Abril contra a base aérea síria de Shayrat, alegadamente em «retaliação» pelo emprego de armas químicas pelas forças armadas sírias contra a população civil de Khan Sheikoun, constitui um acto de agressão efectuado à margem da ONU e ao arrepio do direito internacional, com repercussões negativas em todo o Médio Oriente.

O MPPM condena o bombardeamento levado a cabo pelos Estados Unidos da América contra a Síria. O lançamento de 59 mísseis Tomahawk na madrugada do passado dia 7 de Abril contra a base aérea síria de Shayrat, alegadamente em «retaliação» pelo emprego de armas químicas pelas forças armadas sírias contra a população civil de Khan Sheikoun, constitui um acto de agressão efectuado à margem da ONU e ao arrepio do direito internacional, com repercussões negativas em todo o Médio Oriente.

O Parlamento israelita (Knesset), aprovou ontem, 4 de Abril, por 43 votos a favor e 33 contra, uma controversa lei que visa as construções ilegais. Manifestação do carácter discriminatório e racista do Estado sionista, nas comunidades palestinas de Israel o planeamento e licenciamento da construção podem levar décadas, o que não deixa aos moradores outra opção que não seja construir ilegalmente.
A chamada «Lei Kaminitz» eleva para três anos a pena máxima de prisão para os condenados por construírem sem autorização, actualmente de dois anos, aumenta o valor das multas e reduz os poderes dos tribunais para adiar a data das ordens de demolição, e aplicar-se-á também aos 300.000 palestinos que vivem nos territórios ocupados de Jerusalém Oriental.
Cerca de 2000 pessoas, na sua maioria judeus, desfilaram em Jerusalém ao início da noite de hoje, 1 de Abril, para denunciar 50 anos de ocupação israelita dos territórios palestinos.
Os manifestantes marcharam de Jerusalém Ocidental até perto da Porta de Jafa, na Cidade Velha, em Jerusalém Oriental ocupada, onde decorreu um comício em que se viam bandeiras israelitas e palestinas.
A manifestação é a primeira de uma série organizada pelo movimento Standing Together, marcando os 50 anos da ocupação israelita dos territórios palestinos desde a guerra de Junho de 1967. O movimento congrega organizações israelitas a favor da paz e partidos de esquerda israelitas, incluindo o partido secular Meretz e a Lista Conjunta (coligação de partidos palestinos e da esquerda não sionista em Israel), terceiro maior bloco parlamentar, com 13 deputados.
Israel desencadeou vivas críticas dos palestinos e da comunidade internacional ao aprovar em 30 de Março a criação de um novo colonato em pleno coração da Margem Ocidental ocupada. Trata-se do primeiro colonato criado por um governo israelita desde 1991, segundo informa a ONG israelita Paz Agora, que se dedica à monitorização da colonização israelita nos territórios palestinos ocupados.
O novo colonato, denominado Emek Shilo, situar-se-á perto do colonato já estabelecido de Shilo, no distrito de Ramala, na Margem Ocidental ocupada.
O jornal israelita Haaretz, citando um comunicado do gabinete do primeiro-ministro de Israel, diz que esta decisão faz parte de uma promessa de Benjamin Netanyahu às cerca de quarenta famílias de colonos do posto avançado «ilegal» de Amona, evacuado em Fevereiro após decisão da justiça israelita, por se encontrar situado em terrenos particulares palestinos.
O Dia da Terra palestina foi hoje assinalado com o descerramento de uma placa comemorativa junto a uma oliveira dedicada à Palestina, propositadamente plantada para o efeito numa praça de Quinta do Anjo (a "Rotunda do Ovelheiro), no concelho de Palmela.
O Dia da Terra, 30 de Março, simboliza a luta do povo palestino pelo direito aos seus lares, às suas terras de cultivo, à sua Pátria, e marca o dia de 1976 em que as autoridades israelitas mataram seis palestinos por ocasião de uma greve geral contra a expropriação de grandes extensões de terras de palestinos na Galileia.
Esta iniciativa, organizada conjuntamente pela Câmara Municipal de Palmela, Missão Diplomática da Palestina, MPPM e CGTP-IN, revestiu-se de grande valor simbólico e solidário, dada a relevância emocional, cultural e económica da oliveira para o povo da Palestina e também para o povo português.
A Câmara Municipal do Seixal acolheu hoje uma jornada de solidariedade com a Palestina, organizada em cooperação com o MPPM e a Missão Diplomática da Palestina.
Abriram a sessão, no Auditório, Joaquim Santos, Presidente da C. M: Seixal, e Fadi Alzaben, em representação do Embaixador da Palestina.
Adel Sidarus, do MPPM, apresentou e comentou o filme "Como foi colonizada a Palestina".
Manuela Calado, Vereadora de RH e Desenvolvimento Social, moderou o animado debate sobre o tema "Povo Palestino: Que Direitos?".
No átrio, alunos do Núcleo de Teatro da E.S. Dr. José Afonso (Inês Nascimento, Margarida Godinho, Miguel Coelho, Simão Brasil, Inês Fragoso, Mariana Salavessa e Mihaela Alina) declamaram poemas de autores palestinos numa dramatização do Prof. José Sebastião.
Seguiu-se a inauguração da exposição "Gaza 2014 - Testemunho de uma Agressão", que ficará patente ao público até ao dia 17 de Abril.

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