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O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, em cooperação com a Câmara Municipal de Palmela, a Missão Diplomática da Palestina e a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional, celebra o Dia da Terra Palestina na próxima quinta-feira, 30 de Março, com o seguinte programa:

• 10h30 – Dedicação de uma Oliveira e descerramento de placa comemorativa do Dia da Terra Palestina
Local: Quinta do Anjo - Rotunda do Ovelheiro (Entroncamento da Avenida Venâncio da Costa Lima com a Rua José Carvalho de Braga)
• 10h45 - Visita à exposição “Gaza 2014 – Testemunho de uma Agressão”
• 11h00 - Momento de degustação de produtos típicos de Palmela e da Palestina
Local: Centro de Recursos para a Juventude de Quinta do Anjo.

O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, em cooperação com a Câmara Municipal do Seixal e a Missão Diplomática da Palestina, promove uma jornada de solidariedade com a Palestina na próxima quarta-feira, 29 de Março, com o seguinte programa:

O relatório “Israeli Practices towards the Palestinian People and the Question of Apartheid” (“As Práticas de Israel para com o Povo Palestino e a Questão do Apartheid”) foi elaborado pelos estado-unidenses Virginia Tilley e Richard Falk, especialistas em Direito Internacional, e apresentado por Rima Khalaf, Secretária Executiva da Comissão Económica e Social das Nações Unidas para a Ásia Ocidental.
O relatório conclui que Israel estabeleceu um regime de apartheid que domina o povo palestino como um todo. Conscientes da gravidade desta alegação, os autores do relatório concluem que as provas disponíveis demonstram, para além de qualquer dúvida razoável, que Israel é culpado de políticas e práticas que constituem o crime de apartheid como legalmente definido em instrumentos de direito internacional. 

No dia 22 de Março, proclamado como Dia Mundial da Água pela Assembleia Geral da ONU, em 1993, o MPPM condena a apropriação por Israel da água palestina.
Nos Territórios Palestinos ocupados em 1967, o direito à água é cerceado por Israel, a potência ocupante, contrariando assim os princípios consignados pela ONU, em 2010, na sua Resolução 64/292, que reconhece que o direito à água potável e ao saneamento é um direito humano essencial para o pleno gozo da vida e de todos os direitos humanos, reforçando princípios já consignados em Pactos e Convenções que integram o Direito Internacional.

O MPPM encara com preocupação o papel desempenhado pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres, no processo que conduziu à demissão de Rima Khalaf do posto de Secretária Executiva da Comissão Económica e Social das Nações Unidas para a Ásia Ocidental (CESAO).
A sucessão dos acontecimentos merece ser referida brevemente. Na quarta-feira, 15 de Março, a CESAO publicou um documento histórico em que acusa Israel de apartheid, num relatório que concluía que «Israel estabeleceu um regime de apartheid que domina o povo palestino como um todo».

O MPPM encara com preocupação o papel desempenhado pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres, no processo que conduziu à demissão de Rima Khalaf do posto de Secretária Executiva da Comissão Económica e Social das Nações Unidas para a Ásia Ocidental (CESAO).

A sucessão dos acontecimentos merece ser referida brevemente. Na quarta-feira, 15 de Março, a CESAO publicou um documento histórico em que acusa Israel de apartheid, num relatório que concluía que «Israel estabeleceu um regime de apartheid que domina o povo palestino como um todo».

No dia 22 de Março, proclamado como Dia Mundial da Água pela Assembleia Geral da ONU, em 1993, o MPPM condena a apropriação por Israel da água palestina.
Nos Territórios Palestinos ocupados em 1967, o direito à água é cerceado por Israel, a potência ocupante, contrariando assim os princípios consignados pela ONU, em 2010, na sua Resolução 64/292, que reconhece que o direito à água potável e ao saneamento é um direito humano essencial para o pleno gozo da vida e de todos os direitos humanos, reforçando princípios já consignados em Pactos e Convenções que integram o Direito Internacional.

Neste Dia Mundial da Poesia recordamos um poema de Fadwa Tuqan (1917-2003), grande senhora das letras palestinas, e considerada um dos melhores poetas árabes contemporâneos. Este poema foi escrito na sequência da Guerra de 1967 e é um grito de afirmação – que os anos confirmaram – de que, a despeito de todas as adversidades, o povo palestino resiste e não desiste.
O DILÚVIO E A ÁRVORE
Quando a tempestade satânica chegou e se espalhou
No dia do dilúvio negro lançado
Sobre a boa terra verdejante
“Eles” contemplaram.
Os céus ocidentais ressoaram com explicações de regozijo:
“A Árvore caiu!
O grande tronco está esmagado! O dilúvio deixou a Árvore sem vida!”
Caiu realmente a Árvore?
Nunca! Nem com os nossos rios vermelhos correndo para sempre,
Um relatório da Comissão Económica e Social das Nações Unidas para a Ásia Ocidental (ESCWA), publicado na quarta-feira 15 de Março, concluiu que Israel era culpado «além de qualquer dúvida razoável» de impor políticas de apartheid contra os palestinos, exortando a comunidade internacional a respeitar a sua «obrigação legal» de punir tais medidas discriminatórias.
«Conscientes da gravidade desta acusação, os autores do relatório concluem que as evidências disponíveis estabelecem além de qualquer dúvida razoável que Israel é culpado de políticas e práticas que constituem o crime de apartheid tal como legalmente definido nos instrumentos de direito internacional», afirma-se no sumário executivo do relatório.

As autoridades israelitas selaram e fecharam, na terça-feira 14 de Março, o Departamento de Sistemas de Informação Cartográfica e Geográfica da Sociedade de Estudos Árabes em Jerusalém Oriental ocupada. Na altura a polícia deteve o director do centro, Khalil Tufakji, e apreendeu documentos, computadores e equipamentos de escritório.
O secretário-geral da OLP, Saeb Erekat, denunciou num comunicado o encerramento da instituição e a «detenção ilegal» de Tufakji, «um distinto estudioso de Jerusalém».
A questão de Jerusalém é desde há décadas um ponto central do desacordo entre palestinos e israelitas. Israel ameaça o estatuto dos lugares religiosos não judaicos da cidade, ao mesmo tempo que prossegue a «judaização» de Jerusalém Oriental através da construção de colonatos e da demolição maciça de casas palestinas.

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