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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou hoje que a relação entre os Estados Unidos e Israel «nunca foi tão boa». A afirmação foi feita ao receber na Casa Branca o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que se encontra de visita a Washington.
Donald Trump afirmou que não afasta a possibilidade de participar na inauguração da embaixada dos EUA em Israel, marcada para 15 de Maio, 70.º aniversário da proclamação de Israel e simultaneamente da Nakba, a limpeza étnica de mais de 700.000 palestinos, em 1948.
Um agricultor palestino morreu hoje no Sul da Faixa de Gaza depois de ser gravemente ferido a tiro por soldados israelitas, que o alvejaram quando trabalhava no seu terreno.
O Ministério da Saúde palestino informou que Mohammed Ata Abu Jame, de 59 anos, foi atingido nas costas pelos soldados israelitas enquanto trabalhava a terra. Transportado para o Hospital Nasser, em Khan Younis, veio a morrer devido aos seus ferimentos.
Segundo o exército de Israel, citado pelo jornal Haaretz, o homem entrou numa zona-tampão e aproximou-se da cerca da fronteira de Gaza com Israel, tendo sido baleado porque as forças do exército temiam que ele tentasse atravessar.
Testemunhas oculares palestinas afirmaram que o agricultor estava sozinho e não havia confrontos na área quando foi alvejado pelos soldados israelitas estacionados numa torre de observação.
O «plano de paz» dos EUA para resolver a questão palestina passa por um Estado palestino com soberania limitada e pela negação do direito ao retorno dos refugiados palestinos, noticiou ontem, 28 de Fevereiro, a imprensa israelita, citando o jornal pan-árabe Asharq Al-Awsat, publicado Londres.
O jornal evoca «fontes diplomáticas árabes conhecedoras» em Paris, segundo as quais que os EUA planeiam apresentar o seu plano no âmbito de uma conferência internacional a realizar numa capital árabe.
A notícia surge após uma reunião em Bruxelas, no início da semana, em que os ministros dos Negócios Estrangeiros árabes e os seus homólogos europeus discutiram a questão israelo-palestino na sequência de informações que sugerem que o governo dos Estados Unidos anunciará em breve o seu «plano de paz».
As autoridades de ocupação israelitas impedem a entrega do corpo de um pescador palestino morto no domingo, 25 de Fevereiro, enquanto pescava ao largo da Faixa de Gaza cercada.
No domingo, a marinha da ocupação israelita matou a tiro o pescador palestino Ismail Saleh Abu Reyala, de 18 anos, ao largo da Faixa de Gaza.
O jovem navegava a bordo de um barco de pesca, acompanhado por Mahmoud Adel Abu Reyala, que foi ferido com uma bala no peito, e Ahed Abu Ali, quando o barco foi atacado depois de alegadamente «se desviar da zona de pesca designada», segundo o exército de Israel. Porém, o sindicato dos pescadores de Gaza afirma que o barco de Abu Reyala foi alvejado quando regressava à costa e que os pescadores não violaram os limites da zona de pesca.
Dezenas de soldados israelitas invadiram, na madrugada de ontem, 26 de Fevereiro, a aldeia de Nabi Saleh, na Cisjordânia ocupada, e prenderam dez membros da família Tamimi.
Entre eles conta-se Mohammed Tamimi, de 15 anos, primo de Ahed Tamimi. No dia 15 de Dezembro passado, durante uma invasão das forças israelitas à aldeia, foi atingido com uma bala de borracha na cabeça. Gravemente ferido, foi operado por médicos que lhe extraíram fragmentos de bala do crânio.
Uma grande força militar israelita entrou em Nabi Saleh de madrugada, prendendo, além de Mohamed, também Soheib Sameeh Tamimi, de 14 anos, Ahmad Sami Tamimi, de 19, Moayyad Hamza Tamimi, de 17, Mohammed Mojahed Tamimi, de 15, Amjad Abdul-Hafith Tamimi, de 28, Omar Saleh Tamimi, de 29, Islam Saleh Tamimi, de 21 e We’am Eyad Tamimi, de 17.

A Assembleia Geral do MPPM, reunida no dia 26 de Fevereiro de 2018, na Associação 25 de Abril, em Lisboa, elegeu os membros dos Órgãos Sociais para o biénio 2018-2019.
Anteriormente, já tinha discutido e aprovado o Relatório de Actividade referente ao período 2016-2017 bem como as Contas e o Parecer do Conselho Fiscal relativos aos exercícios de 2016 e 2017 e o Orçamento para 2018.
Também apresentados e discutidos foram o relatório sobre a Conjuntura na Palestina e no Médio Oriente e o Programa de Acção para o biénio 2018-2019

Numa decisão rara, a Igreja do Santo Sepulcro na Cidade Velha de Jerusalém foi encerrada para expressar o protesto dos dirigentes das igrejas da Palestina contra novas medidas israelitas que consideram um ataque aos cristãos da Terra Santa. A decisão foi anunciada no domingo pelas igrejas católicas, ortodoxa grega e apostólica arménia, que compartilham a gestão do templo.
Numa conferência de imprensa realizada hoje em frente à basílica, construída na zona de Jerusalém onde os cristãos crêem que Jesus foi crucificado e sepultado e depois ressuscitou, Theophilos III, Patriarca de Jerusalém, Francesco Patton, Custódio da Terra Santa, e Nourhan Manougian, Patriarca arménio de Jerusalém, anunciaram o encerramento. O encerramento, que começou cerca do meio-dia, continuará por tempo indeterminado.
Mais de 30 palestinos ficaram feridos ontem, sexta-feira, quando soldados israelitas reprimiram manifestantes palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza na 12.ª «sexta-feira de raiva» para protestar contra a decisão dos EUA de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
As forças israelitas atacaram palestinos que se reuniram em diversos locais da fronteira de Gaza. Vinte e dois manifestantes foram feridos a tiro, enquanto muitos outros sofreram sufocação devido ao gás lacrimogéneo, informou o Ministério da Saúde em Gaza.
Também sexta-feira, pelo menos três palestinos, incluindo um menor, foram feridos a tiro quando forças israelitas reprimiram a manifestação semanal pacífica contra a colonização israelita na aldeia de Kufr Qaddoum, a leste de Qalqilya.
Os Estados Unidos vão mudar a sua embaixada em Israel de Tel Aviv para Jerusalém em Maio, para coincidir com o 70.º aniversário da independência de Israel.
O Departamento de Estado anunciou hoje que a embaixada dos EUA abrirá portas em Jerusalém em 14 de Maio, precisamente a véspera do dia em que se assinalam 70 anos desde a Nakba (catástrofe), a limpeza étnica de dois terços do povo palestino por Israel.
A decisão estado-unidense, unilateral e ilegal, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e para aí transferir a sua capital, anunciada por Trump em 6 de Dezembro, desencadeou uma onda de protestos dos palestinos e foi condenada no mundo inteiro.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, apelou a uma conferência internacional de paz, a realizar em meados de 2018, baseada nas resoluções internacionais e com uma ampla participação internacional, incluindo palestinos e israelitas, mas também actores regionais e internacionais.
Falando no Conselho de Segurança das Nações Unidas na terça-feira 20 de Fevereiro, pela primeira vez desde 2009, Abbas afirmou que entre os resultados da conferência devem incluir-se a aceitação do Estado da Palestina como membro de pleno direito da ONU e o reconhecimento mútuo entre Palestina e Israel nas fronteiras de 1967.

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