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A penúltima iniciativa integrada na 2ª Semana da Palestina reuniu mais de uma centena de pessoas numa jornada de descoberta da gastronomia palestina. Uma vez mais sob a orientação da Srª Embaixadora Randa Nabulsi, foi preparado e servido um jantar que abriu com Malfuf (arroz e legumes enrolados em folhas de couve coração), Falafel (grão-de-bico condimentado com salsa, aipo, coentros e especiarias), Hummus (grão-de-bico com molho de sésamo, alho e especiarias), Babaghannuj (beringelas com molho de sésamo, alho e especiarias) e Salada Árabe (tomate, pepino, salsa, cebola, limão, alface e temperos árabes). Seguiu-se o prato principal, Frango à Palestina (frango condimentado com tomilho e mistura de especiarias palestinas) acompanhado de Mujadara de Burghol (trigo, lentilhas e cebola frita), Fatta (pão frito, beringelas, carne picada e iogurte com alho) e Legumes (cenoura, ervilhas e batata cozida em molho de caril). A sobremesa, Harissa (sêmola de trigo, farinha, açúcar e coco) e Mahalabi...

A 26 de Novembro, a 2.ª Semana da Palestina deslocou-se à Universidade.
Um colóquio sobre a "Vida, Pensamento e Obra de Edward Said", apresentado por Júlio de Magalhães, da Direcção Nacional do MPPM, atraiu a um anfiteatro do ISCTE-IUL uma interessada assistência do meio académico que seguiu atentamente as exposições dos Professores Rosa Maria Perez (ISCTE-IUL), Eva-Maria Von Kemnitz (Universidade Católica, Instituto de Estudos Orientais) e António Manuel Hespanha (Faculdade de Direito, Universidade Nova) no que terá sido a mais relevante iniciativa sobre Saïd realizada em Portugal nos últimos anos.
Rosa Maria Perez abordou "O Percurso Académico e a Obra de Edward Saïd". "Estilista, rigoroso, erudito, polémico, corajoso e sempre movido pela procura de justiça", foi como descreveu Saïd, em quem enalteceu "a capacidade de transformar a catástrofe em repto ético e a investigação em comprometimento intelectual". Ao mesmo tempo que percorria a vida de Edward Saïd, desde o seu nascimento em...

A segunda iniciativa integrada na 2ª Semana da Palestina foi dedicada à "Poesia Palestina do Séc. XX". Como destacou Júlio de Magalhães - responsável pela selecção e tradução dos poemas e ainda pelas notas biográficas dos seus autores - a poesia foi fundamental na construção da identidade árabe ao longo dos séculos. Esta identidade construiu-se em torno da língua árabe, a língua do Corão, e na expansão do mundo árabe a poesia teve um papel primordial. Quando, no século XX, há um movimento político de ressurgimento árabe na sequência da luta contra o Império Otomano, instigada pelas potências ocidentais, que resulta na criação de Estados com fronteiras artificialmente criadas, há também um renascimento cultural, que se inicia no Egipto e se alarga a todo o mundo árabe. Com a criação dos novos Estados, atenua-se o conceito de poesia árabe e começam a surgir as variantes nacionais. É nesse contexto que surge uma poesia de matriz palestina.
Com poemas ditos por Maria do Céu Guerra e João D...

«I Can't», uma criação da coreógrafa Sofia Silva, abriu a 2.ª Semana da Palestina em 21 de Novembro de 2009, no Fórum Romeu Correia, em Almada. Inês Tarouca interpretou a dança de forma notável, transmitindo, com grande contenção, a forte carga dramática imposta ao personagem.
"Neste projecto parto para a reflexão sobre o estado de guerra por todo o mundo, sentindo a minha impotência, ignorância e inutilidade perante este. Com o desejo de comunicar e de perceber o que está para além de nós próprios, pretendo estabelecer ligações entre mim e outras pessoas, que vivem e convivem numa realidade que as confronta diariamente com a sua incapacidade individual, perante a condição humana em que vivem. Foquei-me no conflito Árabe - Israelita, mais concretamente a questão da Palestina e o Estado Judaico."  Esta descrição do seu trabalho, incluída no programa da sessão, foi desenvolvida por Sofia Silva, na parte final do espectáculo, no diálogo que manteve com Bruno Dias - da Comissão Executiva do...

A ideia de Capitais de Cultura foi lançada numa conferência internacional organizada pela ONU, no México, em 1982. Aí, foi adoptada uma convenção para o desenvolvimento cultural internacional que apelava ao diálogo cultural entre os povos do mundo: um diálogo aberto, com respeito pelas identidades culturais nacionais e pela diversidade das civilizações, baseado na unidade dos valores humanos fundamentais.
A UNESCO foi incumbida do papel de relacionar cultura e desenvolvimento. A ALESCO (Organização da Liga Árabe para a Educação, Cultura e Ciência), promoveu um programa de capitais regionais de cultura que começou no Cairo, em 1986, e prosseguiu em Tunis (1997), Sharjah (1998), Beirute (1999), Riad (2000), Kuwait (2001), Amã (2002), Rabat (2003) Sanaa (2004), Cartum (2005), Mascate (2006), Argel (2007) e Damasco (2008). Em 2009, foi designada Jerusalém como Capital da Cultura Árabe.
A visão da organização era que "a celebração de Jerusalém como Capital da Cultura Árabe 2009, tanto no...

«Um dia seremos o que queremos»Mahmud Darwich Em 29 de Novembro de 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou a resolução 181 (II) que preconizava a partilha da Palestina em dois Estados - um judaico e um árabe - com um estatuto especial para Jerusalém, mas que jamais foi cumprida no que respeita à criação do Estado Palestino. Por isso, em 1977, 30 anos depois, a Assembleia Geral da ONU adoptou a resolução 32/40B que apelava à celebração do dia 29 de Novembro como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina. No ano do 62º aniversário da resolução181, em resposta ao apelo da ONU, o MPPM assinala a efeméride com um conjunto de iniciativas, integradas nesta II SEMANA DA PALESTINA. Este ano, um verso de Mahmud Darwich, retirado do seu poema Mural, dá o tema à iniciativa. A «SEMANA» começa no sábado, 21 de Novembro, às 21.30 horas, no Fórum Romeu Correia, Praça da Liberdade, em Almada, com um espectáculo de Dança intitulado «I Can't». Produzida em colaboração com a...

No passado dia 4 de Novembro, a União Europeia assinou com o Estado de Israel um novo acordo comercial, envolvendo o comércio de produtos agrícolas, frescos e transformados, e piscatórios. Este acordo, que entrará em vigor em 1 de Janeiro de 2010, traduz um significativo avanço no sentido da liberalização do comércio mútuo, e da integração económica de ambos os mercados. A decisão da União Europeia no sentido do incremento das relações comerciais com o Estado de Israel surge no momento preciso em que o Governo de Israel intensifica a sua política de colonização e exploração dos territórios palestinos ocupados, numa atitude de claro desafio à comunidade internacional e de frontal violação do direito e da legalidade internacional. Mau grado a generalizada condenação à sua política, sublinhada bem recentemente, durante a votação do relatório Goldstone sobre a ofensiva militar de Israel sobre Gaza no Comité de Direitos Humanos das Nações Unidas, o Governo de Benjamin Netanyahu e Avigdor...

«Um dia seremos o que queremos»
Mahmud Darwich

Em 29 de Novembro de 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou a resolução 181 (II) que preconizava a partilha da Palestina em dois Estados - um judaico e um árabe - com um estatuto especial para Jerusalém, mas que jamais foi cumprida no que respeita à criação do Estado Palestino. Por isso, em 1977, 30 anos depois, a Assembleia Geral da ONU adoptou a resolução 32/40B que apelava à celebração do dia 29 de Novembro como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina.
No ano do 62º aniversário da resolução181, em resposta ao apelo da ONU, o MPPM assinala a efeméride com um conjunto de iniciativas, integradas nesta II SEMANA DA PALESTINA, associando-se também à celebração de Jerusalém - Capital da Cultura Árabe.
Este ano, um verso de Mahmud Darwich, retirado do seu poema Mural, dá o tema à iniciativa.
A "Semana" começa no Sábado, 21 de Novembro, às 21.30 horas, no Fórum Romeu Correia, em Almada, com um espectáculo de Dança...

Declaração conjunto do CPPC e do MPPM por ocasião do 30.º aniversário da «Conferência Mundial de Solidariedade com o Povo Árabe e a sua Causa Central: a Palestina», realizada em Lisboa entre 2 e 6 de Novembro de 1979 "Instaurar a paz na terra da paz"Do discurso proferido pelo Presidente da OLP, Yasser Arafat, na Conferência Mundial de Solidariedade com o Povo Árabe e a sua Causa Central: a Palestina. Em Novembro de 1979, Lisboa foi a capital mundial da solidariedade com o povo da Palestina. Estava fresco, no ar, o aroma dos cravos que invadira de esperança as ruas e os campos de Portugal. O país abrira-se ao mundo, e o mundo descobrira, neste lugar, um povo amante da paz, empenhado na construção de um futuro de desenvolvimento, um povo fraterno e comprometido com a demanda dos homens e mulheres pela liberdade e a justiça. Foi aqui, entre os dias 2 e 6 de Novembro de 1979, que se realizou a Conferência Mundial de Solidariedade com o Povo Árabe e a sua Causa Central: a Palestina...

O MPPM agradece às seguintes entidades que deram o seu patrocínio ao Concurso Escolar «Paz para a Palestina»:Delegação-Geral da Palestina StaplesLivros HorizonteEditorial BizâncioEscultor Jorge MelícioFundação Oriente Fundação José SaramagoEnvelopel