Actualidade

O MPPM manifesta a sua profunda preocupação pelo contínuo agravamento da situação na Palestina e pela escalada dos perigos de uma confrontação bélica generalizada no Norte de África e no Médio Oriente. As condições de vida do povo palestino agravam-se dia após dia, e Israel persiste, de forma impune, no caminho de aprofundamento da colonização dos territórios ocupados e de recusa no reconhecimento dos direitos nacionais do povo palestino. É inaceitável que a proposta de reconhecimento da Palestina como Estado-membro da Organização das Nações Unidas — uma proposta justa e legítima, conforme ao Direito Internacional e às legítimas aspirações de libertação nacional do povo palestino, que será levada à ONU nas próximas semanas — esteja a ser objecto de resistências, ameaças e chantagens por parte das autoridades israelitas e dos EUA. Ao mesmo tempo, o agravamento dos conflitos e a instabilidade provocada pela intervenção militar internacional na Líbia favorece objectivamente Israel, faz...

Assinala-se hoje - 9 de Julho de 2011 - o sétimo aniversário do parecer do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) sobre a ilegalidade do Muro de Separação israelita. Nesse Parecer, o TIJ considerou que tanto o Muro como os colonatos israelitas são ilegais, de acordo com o direito internacional e o direito internacional humanitário. No seu parecer, o Tribunal estabeleceu que Israel devia cessar a construção do Muro, desmantelar as secções já concluídas, e indemnizar pelos danos causados pela construção. Neste parecer, o TIJ concluiu que o Muro viola o direito inalienável do povo palestino à autodeterminação. O Tribunal também disse que este era um direito "erga omnes", ou "que dizia respeito a todos os estados". É por isso que, entre as muitas recomendações do parecer, se estabelece que todos os Estados são obrigados a agir para pôr termo a qualquer limitação ao exercício do direito à autodeterminação do povo palestino resultante da construção do Muro por Israel.Na sequência do parecer...

Alunos do Curso Profissional de Artes do Espectáculo do Liceu Passos Manuel apresentaram, nos dias 18 e 19 de Junho, no Teatro A Barraca, Sete Crianças Judias - Uma peça de teatro por Gaza, de Caryl Churchill.Tudo começou há mais de um ano - em 8 de Março de 2010 - quando, na sequência de um convite de Maria Eugénia Vaz, professora da disciplina de História do 12º ano do Curso Científico - Humanístico: Línguas e Humanidades, e de Teresa Palma Fernandes, da Direcção Nacional do MPPM, Nuno Coelho, licenciado em Design de Comunicação e Arte Gráfica e co-autor, com Adam Kershaw, do livro Uma Terra Sem Gente Para Gente Sem Terra, apresentou naquela escola o seu workshop em que transmitiu a sua experiência de três semanas na Cisjordânia onde se apercebeu de como o conflito israelo-árabe influenciava a vida quotidiana dos palestinos e onde desenvolveu trabalho com crianças palestinas, no domínio das artes, e observou e viveu na realidade do dia-a-dia que considerou, por vezes, muito chocante...

Há um ano éramos atingidos — o MPPM e, sobretudo, a sua grande causa e razão de ser, a Palestina — pela perda física da voz do mais eminente dos nossos fundadores, José Saramago.Esta é uma evocação sentida e homenagem à sua memória. A voz de Saramago — de alcance mundial pela arte da palavra, a clarividência do pensamento e o desassombro das posições — há muito se fazia ouvir em prol de duas maiores e incindíveis causas da humanidade; a libertação e a paz. Saramago sempre quis juntar a sua voz lúcida, calorosa, firme, à de outros portugueses em iniciativas que abriram caminho ao MPPM — Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente — e, sobretudo, em defesa da vida e do futuro do povo palestino, heróico e mártir. Foi assim com o abaixo-assinado «Não ao Muro de Sharon» (2004); com o documento fundador do MPPM (2005), em que se condenava «a imposição, pela força, de soluções unilaterais, todas as formas de terrorismo, tanto o terrorismo de estado como qualquer...

No primeiro aniversário da sua morte, as cinzas de José Saramago foram depositadas por Pilar del Rio junto às raízes da oliveira que veio de Azinhaga do Ribatejo e agora está diante da Casa dos Bicos onde vai ficar instalada a sede da Fundação que perpetuará a memória do Nobel da Literatura.Numa cerimónia sublinhada musicalmente pelo grupo de percussão Tocá Rufar, participaram a viúva, Pilar, e a filha, Violante, a escritora Lídia Jorge, a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa. A Direcção Nacional do MPPM assinalou o primeiro aniversário do falecimento de José Saramago nestes termos:Há um ano éramos atingidos — o MPPM e, sobretudo, a sua grande causa e razão de ser, a Palestina — pela perda física da voz do mais eminente dos nossos fundadores, José Saramago.Esta é uma evocação sentida e homenagem à sua memória.A voz de Saramago — de alcance mundial pela arte da palavra, a clarividência do pensamento e o desassombro das...

Foi com sentida emoção que as muitas pessoas que se reuniram na Casa do Alentejo, em Lisboa, no passado dia 16 de Maio, a convite do MPPM, para assinalar o 63º aniversário da Nakba - a Catástrofe - reagiram às intervenções dos diferentes oradores.Falou em primeiro lugar Maria do Céu Guerra, Presidente do MPPM, que descreveu o longo percurso do processo de ocupação da terra palestina pelos sionistas e consequente expulsão dos seus habitantes.Fixando o seu início em 1897, na sequência do 1º Congresso Sionista realizado em Basileia, que estabeleceu como objectivo criar um lar para o povo judeu na Palestina, objectivo esse confirmado cinco anos mais tarde com a criação do Fundo Nacional Judeu para aquisição da terra da Palestina que deve ser entregue «desocupada dos seus habitantes árabes». Desde então, o povo palestino foi perseguido, expulso das suas terras, espoliado dos seus haveres, dizimado.Mas, como adverte Maria do Céu Guerra a terminar a sua intervenção, «Uma longa luta ainda nos...

Realizou-se na passada quarta-feira, dia 4, no Cairo, a cerimónia de ratificação do acordo, assinado no dia anterior, que põe termo à divisão entre o Fatah, movimento palestino que governa a Cisjordânia e o Hamas, movimento palestino que controla a Faixa de Gaza.reconciliao palestinaO MPPM saúda esta iniciativa, que pode constituir um passo decisivo para o reconhecimento, pela comunidade internacional, de um Estado Palestino soberano, independente e viável, constituído dentro das fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como capital.Assinaram o acordo os representantes de 13 dos movimentos da resistência palestina, nomeadamente, além do Fatah e do Hamas, a Jihad Islâmica, a Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), a Frente Democrática de Libertação da Palestina (FDLP) e o Partido do Povo Palestino.No final da cerimónia de ratificação, usaram da palavra o presidente da Autoridade Palestina e do Fatah, Mahmud Abbas e o líder do Hamas (residente em Damasco), Khalid...

Na sequência da publicação, no Washigton Post de 1 de Abril passado, de uma carta do Juiz Richard Goldstone, retractando-se de afirmações contidas no relatório da Missão de Averiguação ao Conflito de Gaza, a que tinha presidido, têm-se assistido a uma campanha de desinformação com o objectivo claro de confundir a opinião pública, desacreditar o relatório e branquear os crimes cometidos por Israel.Após a retractação parcial de Goldstone, o primeiro-ministro Netanyahu declarou que esta exonerava Israel de quaisquer erros na Operação Chumbo Derretido e que o Relatório deveria ser posto de parte, esquecendo-se porém que a retractação de Goldstone, não subscrita pelos restantes membros da Missão, dizia exclusivamente respeito a uma das trinta e seis alegações contra Israel, aquela em que se afirmava que as forças armadas israelitas tinham alvejado deliberadamente civis, e isto com base no testemunho das próprias forças armadas israelitas!Também carece de racionalidade a tentativa de...

MPPM participou no «Festival dos Cravos de Abril» organizado pela Associação AbrilA Associação Abril, com a colaboração do MPPM e de várias outras organizações, promoveu a realização do "Festival dos Cravos de Abril", entre 25 e 30 de Abril.O Festival, que foi apresentado no dia 25 de Abril, às 12 horas, no Auditório do Quartel do Carmo, incluiu conferências, cinema documental, actividades infantis e culminou com o tradicional Arraial que, este ano, se realizou nos Jardins de São Pedro de Alcântara.Com início às sete e meia da tarde de 29 de Abril, o Arraial prolongou-se até à uma da manhã, prosseguindo no dia 30 de Abril, entre as sete da tarde e a uma da manhã.O MPPM teve uma banca no local e patrocinou a exibição de um grupo de poesia e dança árabes no sábado, 30, a partir das 22.10h.Com apresentação de Teresa Palma Fernandes, Ana Chora interpretou danças árabes, e Ana Paula Rosa e Natália Nunes leram poemas do al-Andaluz.Veja o Programa GeralVeja o Programa do Arraial

O MPPM aderiu à campanha internacional “Liberdade para a Palestina” que visa recolher um milhão de assinaturas pedindo um boicote aos produtos dos colonatos israelitas. A campanha tem o seu fundamento no direito comunitário que prevê que uma petição subscrita por um milhão de cidadãos europeus deve ser apreciada e votada pelo Parlamento Europeu.Pretende-se que o Parlamento Europeu aprove legislação que impeça os países da União Europeia, enquanto estados soberanos, assim como as instituições económicas, as empresas e os indivíduos da União Europeia, de manterem relações com os colonatos israelitas e negociarem com eles quaisquer produtos ou serviços, independentemente da sua natureza, que tenham sido produzidos, na totalidade ou em parte, nesses colonatos.Este apelo é fundamentado no facto de estes colonatos, por serem construídos em territórios palestinos ocupados, serem ilegais e contrários ao direito internacional. Por conseguinte, tudo o que é produzido ou fornecido a partir destes...