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Ataque com fósforo branco contra escola das Nações Unidas em Gaza
Mahmoud Abbas assume a liderança da Autoridade Palestina. A vitória do Hamas nas eleições de 2006 e subsequente tomada do poder em Gaza, expõem este território a boicotes e brutais agressões por Israel, provocando reais catástrofes humanitárias.
 
7. DE MAHMMOUD ABBAS À OPERAÇÃO "CHUMBO FUNDIDO"
2005
9 de Janeiro – Mahmoud Abbas é eleito Presidente da Autoridade Nacional Palestina, com cerca de 61% dos votos, em eleições bastante participadas, a despeito de dificuldades criadas pelos ocupantes israelitas e do boicote de grupos islâmicos.
O Muro do Apartheid
A década de 1995 a 2004 é balizada pela morte dos dois signatários dos Acordos de Oslo. Enquanto prosseguem as negoiaõss de paz, Israel consolida a ocupação e colonização de que é marco a construção do Muro de Separação, mais conhecido por Muro do Apartheid
 
6. DO ASSASSINATO DE RABIN À MORTE DE ARAFAT
1995
4 de Novembro - Assassinato de Yitzhak Rabin por um extremista judeu.
1996
20 de Janeiro - Eleições palestinas na Cisjordânia, Jerusalém-Leste e Faixa de Gaza. Arafat é eleito Presidente da Autoridade Palestina.
Fevereiro – O Likud vence as eleições em Israel e Benyamin Netanyahu torna-se primeiro-ministro.
Fevereiro e Março - Atentados-suicidas do Hamas e da Jihad Islâmica em Jerusalém e Telavive, como represália pelo assassinato de Yehia Ayache, o ideólogo do Hamas, pelos serviços secretos israelitas.
Yitzhak Rabin, Bill Clinton e Yasser Arafat na assinatura do Acordo de Oslo (1973)
Entre a proclamação da independência, em 1989, e a assinatura do Acordo interino de Oslo, em 1995, a Palestina participa em várias iniciativas de paz em que reconhece o Estado de Israel e faz concessões que muitos palestinos consideram ir além do aceitável. Mas nem assim consegue o reconhecimento pretendido, porque Israel viola, sistematicamente, os compromissos assumidos denotando a sua má-fé negocial.
 
5. DA PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA AOS ACORDOS DE OSLO
1988
12 a 15 de Novembro – A OLP proclama, em Argel, um Estado palestino com capital em Jerusalém e aceita as Resoluções 181 e 242 da ONU, reconhecendo implicitamente Israel. A Declaração de Independência foi redigida por Mahmud Darwich, o poeta nacional palestino.
Primeira Intifada: pedras contra tanques
Este é um período de grande conflitualidade nos países vizinhos com clara ingerência de Israel. A OLP ganha reconhecimento internacional sem que isso se traduza em qualquer pressão sobre Israel para que ponha termo à sua política de agressão e colonização. A primeira Intifada marca o início da resistência não-armada.
 
4. DO YOM KIPPUR À PRIMEIRA INTIFADA
1973
6 de Outubro - O Egipto, a Síria e a Jordânia surpreendem Israel com uma guerra no Yom Kippur, o dia da Expiação no calendário judaico.
21 de Outubro - O Conselho de Segurança da ONU aprova, por unanimidade, a Resolução 338 que exige "uma paz justa e duradoura" e o reconhecimento do direito de todos os Estados da região a viver em segurança.
26 a 28 de Novembro – Cimeira árabe de Argel em que a OLP é reconhecida como único representante do povo palestino.
1974
Yasser Arafat
A criação do Estado de Israel foi conseguida com a expulsão de centenas de milhares de palestinos das suas terras e casas, o massacre de milhares, a destruição de centenas de vilas e aldeias. Perante a inoperância da comunidade internacional, os palestinos organizam-se para lutar pela sua independência. Entretanto, Israel inicia a sua política de ocupação e colonização engrossando o contigente de refugiados palestinos.
 
3. DA «NAKBA» AO «SETEMBRO NEGRO»
1948
Atentado terrorista da Irgud contra o Hotel King David
O segundo quartel do século XX forja o destino trágico do povo palestino. Com a queda do Império Otomano, as potências coloniais apropriam-se do Médio Oriente e abrem as portas à ocupação judaica da Palestina, impulsionada pela retórica sionista. Pouco confiantes na força da sua razão, os sionistas recorrem à violência e ao terror para preparar o caminho para a proclamação do Estado de Israel.
 
2. DO MANDATO BRITÂNICO À PROCLAMAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL
1920
No rescaldo da 1ª Guerra Mundial, a Sociedade das Nações decide dividir a maior parte do Império Otomano em territórios mandatados. A Palestina fica submetida ao Mandato Britânico.
Maio - Confrontos em Jerusalém entre judeus e palestinos.
Família árabe de Ramala
Ao longo de milénios, desde a chegada dos “Povos do Mar”, o povo da Palestina assistiu à passagem, pelo seu território, de diferentes povos e civilizações. Aos Assírios e Babilónios, Persas, Gregos e Romanos, sucederam Árabes e Otomanos. Com todos coexistiu o povo da Palestina, de cada um drenando, em maior ou menor extensão, elementos que ajudaram a formatar a sua cultura sendo a influência muçulmana, porventura, a mais relevante. 
 
1. DA TERRA DE CANAÃ AO FIM DO IMPÉRIO OTOMANO
2000 A.C.
Amoritas, Cananeus e outros povos semitas, relacionados com os Fenícios, ocupam o território que ficará conhecido como Terra de Canaã.
1800-1500 A.C.
Este é o dia em que os Palestinos assinalam a Nakba, a «Catástrofe». É a data que marca o momento a partir do qual, em 1948, se tornaram exilados na sua própria terra, refugiados, perseguidos e massacrados.
 
O MPPM solicitou à Senhora Embaixadora Randa Nabulsi, Delegada-Geral da Palestina em Portugal, o seu testemunho sobre o significado deste acontecimento para o Povo Palestino. É esse documento que, com a devida vénia, reproduzimos, solidarizando-nos, desta forma, com este povo mártir na evocação desta data trágica da sua história
 
Lisboa, 15 de Maio de 2009
A Comissão Executiva do MPPM
 
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61 ANOS DE NAKBA (DESGRAÇA)
61 ANOS DE OCUPAÇÃO ISRAELITA - 61 ANOS DE «APARTHEID», LIMPEZA ÉTNICA - 61 ANOS DE RESISTÊNCIA PALESTINIANA
 
O MPPM promoveu, em 14 de Abril de 2009, no Teatro Cinearte / A Barraca, a realização de um Colóquio subordinado ao tema "A Palestina na Primeira Pessoa", para o qual convidou três jornalistas para darem o seu testemunho pessoal sobre a situação na Palestina. Porque, como justificou Carlos Almeida na sua nota introdutória, "a agenda mediática portuguesa atinge o paroxismo nos períodos de violência máxima mas é de um silêncio esquálido no resto do tempo". "Quem noticiou hoje", pergunta-se "a situação das famílias palestinas que receberam ordem do exército de Israel para abandonar as suas casas em Jerusalém Oriental; ou a morte de duas mulheres, feridas no ataque a Gaza, que morreram porque Israel não permitiu que fossem evacuadas para hospitais fora da Faixa onde poderiam ser tratadas; ou a vandalização do cemitério de Hebron por colonos israelitas?". Mas não é possível compreender o que se passa na região sem conhecer o dia-a-dia dos palestinos.
O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – organiza, na próxima 3ª Feira, 14 de Abril, a partir das 21 horas, no Teatro Cinearte / A Barraca (Largo de Santos, 2, em Lisboa), um Colóquio subordinado ao tema «A Palestina na Primeira Pessoa: A situação em Gaza e nos outros Territórios Palestinos relatada por quem a conhece e viveu de perto».
 
Não obstante a cobertura noticiosa feita do ataque de Israel à Faixa de Gaza, há pormenores que ficaram por referir, há perguntas que ficaram por responder, há impressões pessoais que nunca foram transmitidas.
 
Os jornalistas JOSÉ MANUEL ROSENDO (Antena 1), LUMENA RAPOSO (Diário de Notícias) e PATRÍCIA FONSECA (Visão), trazem-nos o testemunho da sua vivência da tragédia e ilustrarão as suas exposições com documentos fotográficos colhidos no local.
 

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