Sim, é possível: Cinco anos de BDS

Cinco anos de Boicote, Desinvestimento e Sanções contra Israel mostram força e vitalidade da sociedade civil.
O Comité Nacional Palestino para o Boicote, Desinvestimento e Sanções contra Israel - uma vasta coligação de organizações da sociedade civil palestina que, em 2005, lançou um apelo aos indivíduos e organizações de boa vontade, em todo o mundo, para que pressionem Israel a respeitar o direito internacional e os direitos do povo palestino - tornou público um documento em que faz o balanço de 5 anos de solidariedade internacional concretizada em acções BDS.
O sucesso de um vasto conjunto de iniciativas de boicote ao consumo, de boicote académico, de boicote cultural, de boicote desportivo, de desinvestimentos, de sanções, de acções sindicais e de intervenções de grupos religiosos, protagonizadas por cidadãos comuns mas, também, por nomes famosos da cultura, instituições financeiras globais, grandes centrais sindicais, grupos religiosos, partidos políticos e governos, levam o Comité BDS a afirmar que esta campanha conseguiu mais nestes cinco anos que as campanhas contra o apartheid na África do Sul em muito mais anos.
É graças ao impacte de acções e atitudes de pessoas e organizações como os supermercados britânicos Marks and Spencer; os professores universitários britânicos e canadianos; os músicos Pixies, Elvis Costello ou Carlos Santana; os actores Meg Ryan e Dustin Hoffman; o Deutsche Bank ou fundos de pensões escandinavos; os governos da Bolívia, Venezuela, Qatar, Mauritânia, Nicarágua e Turquia; as centrais sindicais escocesa, irlandesa e sul-africana; os sindicatos dos trabalhadores portuários, em todo o mundo; a Igreja Metodista do Reino Unido e a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, e muitos outros, que o Comité BDS espera que "o povo palestino comece a ver a luz ao fundo do longo e escuro túnel israelita de ocupação, apartheid e negação dos direitos dos refugiados".
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