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Com a colaboração da respectiva Associação de Estudantes e o apoio da Direcção da Escola, o MPPM levou a cabo, no dia 27 de Maio de 2009, na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, um Encontro com os Jornalistas José Manuel Rosendo, da Antena 1 e RTP, e Patrícia Fonseca, da revista Visão.Bruno Reizinho, da Associação de Estudantes, destacou o interesse da iniciativa para os todos quantos trabalham na Escola por permitir o acesso a informações que não fazem parte do conteúdo habitual dos noticiários. A Professora Filipa Subtil, que dirigiu a sessão e moderou o debate, também referiu a expectativa de que esta iniciativa possa contribuir para um melhor conhecimento de uma realidade que tem acompanhado todas as nossas vidas.Carlos Almeida, que recordou que a primeira visita de Yasser Arafat à Europa foi a Portugal, em 1979, apresentou o MPPM como um movimento cívico que veio suprir a falta de uma organização portuguesa expressamente dedicada à questão palestina. Enfatizou a...

O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – e a Associação de Estudantes da Escola Superior de Comunicação Social promovem um Encontro com dois Jornalistas que recentemente estiveram, em missão, na Palestina – José Manuel Rosendo (Antena 1) e Patrícia Fonseca (Visão) – proporcionando uma oportunidade de ouvir relatos dos acontecimentos recentes naquela martirizada região. A sessão terá lugar na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa (Benfica), na quarta-feira, 27 de Maio, a partir das 18 horas. O debate será moderado por Filipa Subtil, Professora da ESCS, e por Carlos Almeida, da Direcção Nacional do MPPM. Esta iniciativa, aberta ao público, conta com o apoio da Escola Superior de Comunicação Social. Lisboa, 26 de Maio de 2009A Comissão Executiva do MPPM

Numa organização conjunta do MPPM e da Cooperativa Alves Redol realizou-se, no dia 21 de Maio, nas instalações do Clube Vilafranquense, uma concorrida sessão pública em que foi evocada a vida e obra do poeta palestino Mahmud Darwich e se falou da história e da luta do povo da Palestina.Arlindo Gouveia, Presidente da Cooperativa Alves Redol, enunciou os três objectivos que presidiram à realização desta sessão: cultural, informativo e de solidariedade com “o povo oprimido, humilhado e maltratado da Palestina”. Porque, afirmou, “Vila Franca tem tradição de solidariedade com os mais desfavorecidos, e a solidariedade também tem que ser internacionalista”.Júlio de Magalhães, investigador em assuntos árabes e membro da Direcção do MPPM, traçou a biografia de Mahmud Darwich, desde o seu nascimento, na Galileia em 1941, até ao seu falecimento, nos Estados Unidos, em 2008. Apresentou Darwich como uma das três grandes figuras da cultura palestina do séc. XX, juntamente com o pintor Ismaïl Shamut...

Mahmoud Abbas assume a liderança da Autoridade Palestina. A vitória do Hamas nas eleições de 2006 e subsequente tomada do poder em Gaza, expõem este território a boicotes e brutais agressões por Israel, provocando reais catástrofes humanitárias. 7. DE MAHMMOUD ABBAS À OPERAÇÃO "CHUMBO FUNDIDO"20059 de Janeiro – Mahmoud Abbas é eleito Presidente da Autoridade Nacional Palestina, com cerca de 61% dos votos, em eleições bastante participadas, a despeito de dificuldades criadas pelos ocupantes israelitas e do boicote de grupos islâmicos.8 de Fevereiro – Cimeira de Sharm-el-Sheik, com a presença do rei da Jordânia e do presidente do Egipto e a participação de dirigentes Palestinos e Israelitas. Ambos os lados concordam em pôr termo à violência. Israel deverá libertar 900 prisioneiros palestinos e iniciar a retirada gradual dos territórios palestinos. A Intifada deverá terminar. Um ataque suicida, atribuído à Jihad Islâmica, em Telavive (25 de Fevereiro), compromete este novo esforço de Paz...

A década de 1995 a 2004 é balizada pela morte dos dois signatários dos Acordos de Oslo. Enquanto prosseguem as negoiaõss de paz, Israel consolida a ocupação e colonização de que é marco a construção do Muro de Separação, mais conhecido por Muro do Apartheid 6. DO ASSASSINATO DE RABIN À MORTE DE ARAFAT19954 de Novembro - Assassinato de Yitzhak Rabin por um extremista judeu.199620 de Janeiro - Eleições palestinas na Cisjordânia, Jerusalém-Leste e Faixa de Gaza. Arafat é eleito Presidente da Autoridade Palestina.Fevereiro – O Likud vence as eleições em Israel e Benyamin Netanyahu torna-se primeiro-ministro.Fevereiro e Março - Atentados-suicidas do Hamas e da Jihad Islâmica em Jerusalém e Telavive, como represália pelo assassinato de Yehia Ayache, o ideólogo do Hamas, pelos serviços secretos israelitas.13 de Março - Cimeira em Sharm-el-Sheikh, sob o patrocínio dos Estados Unidos, condena os atentados terroristas.Abril - Operação “Vinhas da Ira” de Israel contra o Líbano. Morte de uma...

Entre a proclamação da independência, em 1989, e a assinatura do Acordo interino de Oslo, em 1995, a Palestina participa em várias iniciativas de paz em que reconhece o Estado de Israel e faz concessões que muitos palestinos consideram ir além do aceitável. Mas nem assim consegue o reconhecimento pretendido, porque Israel viola, sistematicamente, os compromissos assumidos denotando a sua má-fé negocial. 5. DA PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA AOS ACORDOS DE OSLO198812 a 15 de Novembro – A OLP proclama, em Argel, um Estado palestino com capital em Jerusalém e aceita as Resoluções 181 e 242 da ONU, reconhecendo implicitamente Israel. A Declaração de Independência foi redigida por Mahmud Darwich, o poeta nacional palestino.14 de Dezembro - Diante da Assembleia Geral da ONU, reunida em Genebra, a OLP, pela boca de Yasser Arafat, reconhece a existência de Israel, declara aceitar todas as Resoluções da ONU (incluindo a 242 e a 338) e denuncia o terrorismo sob todas as suas formas.19893 de Abril -...

Este é um período de grande conflitualidade nos países vizinhos com clara ingerência de Israel. A OLP ganha reconhecimento internacional sem que isso se traduza em qualquer pressão sobre Israel para que ponha termo à sua política de agressão e colonização. A primeira Intifada marca o início da resistência não-armada. 4. DO YOM KIPPUR À PRIMEIRA INTIFADA19736 de Outubro - O Egipto, a Síria e a Jordânia surpreendem Israel com uma guerra no Yom Kippur, o dia da Expiação no calendário judaico.21 de Outubro - O Conselho de Segurança da ONU aprova, por unanimidade, a Resolução 338 que exige "uma paz justa e duradoura" e o reconhecimento do direito de todos os Estados da região a viver em segurança.26 a 28 de Novembro – Cimeira árabe de Argel em que a OLP é reconhecida como único representante do povo palestino.19749 de Junho - O Conselho Nacional Palestino (parlamento no exílio) aprova a instauração de uma Autoridade Nacional Palestina em todas as partes do território palestino libertado ou...

A criação do Estado de Israel foi conseguida com a expulsão de centenas de milhares de palestinos das suas terras e casas, o massacre de milhares, a destruição de centenas de vilas e aldeias. Perante a inoperância da comunidade internacional, os palestinos organizam-se para lutar pela sua independência. Entretanto, Israel inicia a sua política de ocupação e colonização engrossando o contigente de refugiados palestinos. 3. DA «NAKBA» AO «SETEMBRO NEGRO»194815 de Maio - Exércitos dos países árabes limítrofes (Egipto, Transjordânia, Síria, Líbano e Iraque) invadem Israel e a Palestina para defesa dos direitos do Palestinos. A guerra prolonga-se por quase um ano e termina com a derrota da coligação árabe. Os sionistas apropriam-se de 78% do território da Palestina. Do restante, 20,5% - a margem ocidental do Jordão - ficam anexados à Jordânia e 1,5% - a faixa de Gaza - fica sob administração egípcia. Mais de 700.000 Palestinos refugiam-se nos países árabes vizinhos. Os povos árabes designam...

O segundo quartel do século XX forja o destino trágico do povo palestino. Com a queda do Império Otomano, as potências coloniais apropriam-se do Médio Oriente e abrem as portas à ocupação judaica da Palestina, impulsionada pela retórica sionista. Pouco confiantes na força da sua razão, os sionistas recorrem à violência e ao terror para preparar o caminho para a proclamação do Estado de Israel. 2. DO MANDATO BRITÂNICO À PROCLAMAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL1920No rescaldo da 1ª Guerra Mundial, a Sociedade das Nações decide dividir a maior parte do Império Otomano em territórios mandatados. A Palestina fica submetida ao Mandato Britânico.Maio - Confrontos em Jerusalém entre judeus e palestinos.Junho - Fundação da Hagana, organização paramilitar sionista clandestina. Sucede ao movimento Hashomer e viria a dar origem às Forças de Defesa de Israel, após a declaração de independência.1921Maio - Confrontos em Jaffa entre judeus e palestinos.11 de Abril- A Transjordânia é separada da Palestina com...

Ao longo de milénios, desde a chegada dos “Povos do Mar”, o povo da Palestina assistiu à passagem, pelo seu território, de diferentes povos e civilizações. Aos Assírios e Babilónios, Persas, Gregos e Romanos, sucederam Árabes e Otomanos. Com todos coexistiu o povo da Palestina, de cada um drenando, em maior ou menor extensão, elementos que ajudaram a formatar a sua cultura sendo a influência muçulmana, porventura, a mais relevante.  1. DA TERRA DE CANAÃ AO FIM DO IMPÉRIO OTOMANO2000 A.C.Amoritas, Cananeus e outros povos semitas, relacionados com os Fenícios, ocupam o território que ficará conhecido como Terra de Canaã.1800-1500 A.C.Os Hebreus, de origem semita, deixam a Mesopotâmia e instalam-se em Canaã. A colonização é prosseguida por outros povos semitas, os Hititas e, por fim, os Filisteus, um povo indo-europeu, originário do Egeu, que dará origem ao nome da Palestina.722 A.C.Os Assírios põem fim ao Reino de Israel.586 A.C.Os Babilónios submetem o Reino da Judeia, pondo termo ao...