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A Parceria Portuguesa para a Água (PPA) promove uma sessão, no próximo dia 8 de Junho, sobre o tema «Gestão inovadora dos recursos hídricos – uma perspectiva israelita». É oradora a Professora Einat Magal e a sessão, que tem o patrocínio da Embaixada de Israel, tem lugar no auditório da ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos. É por demais conhecida a «gestão inovadora» que Israel faz dos recursos hídricos da Palestina ocupada desde 1967, que explora em benefício próprio e dos colonatos ilegais, ao mesmo tempo que revende aos palestinos a água, que lhes pertence, a preços de usura. Israel apropria-se de 80% da água do Aquífero da Montanha o que, adicionado à água obtida de outras fontes, permite que cada israelita, incluindo os habitantes dos colonatos ilegais, usufrua de uma média diária de 300 litros de água, que lhes permite o luxo de piscinas e jardins, enquanto aos palestinos está reservada uma média de 70 litros diários para uso pessoal, doméstico e agrícola...

No dia 29 de Junho, as forças armadas de Israel interceptaram e aprisionaram, a 100 milhas náuticas da costa de Gaza, a traineira Manianne av Göteborg que liderava a Flotilha da Liberdade III e escoltaram-na para o porto militar isrelita de Ashdod.A Marianne tinha passado por Lisboa entre 3 e 5 de Junho e dirigia-se a Gaza onde deveria ser oferecida a pescadores palestinos.Além dos objectivos humanitários, a Flotilha da Liberdade III pretende chamar a atenção da comunidade internacional para a situação de catástrofe humanitária – reconhecida pela ONU – que se vive em Gaza, sujeita a um bloqueio por Israel e pelo Egipto que dura há 9 anos e que se agravou com a brutal agressão israelita do Verão passado em que foram mortos 2.251 palestinos e feridos mais de 11.000, além de ter sido destruído o que restava da base económica da região.Esta viagem assinalava, também, o 5º aniversário da primeira Flotilha da Liberdade cuja missão terminou em tragédia quando comandos israelitas assaltaram as...

O MPPM foi convidado a participar no debate promovido pela Associação Abril e pela Sociedade Portuguesa de Autores que teve lugar no Auditório da SPA no dia 29 de Junho.Raul Ramires, da Direcção Nacional do MPPM, abordou a questão dos refugiados palestinos, a maior e mais antiga população de refugiados no mundo.Guadalupe Portelinha, da Associação Abril, moderou o debate em que interveio, também, Cristina Santinho, investigadora na área dos refugiados e direitos humanos.

Os refugiados palestinos constituem um dos grupos de refugiados no mundo mais numerosos e há mais tempo à espera de solução. Estima-se em 7,9 milhões o número de palestinos deslocados, sendo 7, 25 milhões refugiados e os restantes deslocados internamente. Os deslocados internos são palestinos que tiveram que abandonar as suas casas para escapar a ameaças à sua vida, mas transpuseram fronteiras reconhecidas internacionalmente. Estão, portanto, nos territórios palestinos ocupados mas fora do seu local de residência.O maior grupo de refugiados (que, de acordo com o direito internacional, inclui os seus descendentes directos) resultou da Nakba. Estima-se em 6,1 milhões o número de palestinos – e seus descendentes – que foi forçado a abandonar a sua terra entre 1948 e 1949. Uma segunda vaga de refugiados – estimada em 1,1 milhões – foi gerada pela guerra de 1967. Os restantes resultaram das diversas agressões sionistas.A deslocação forçada da população palestina não se confina, no entanto...

O MPPM associou-se à Jornada Mundial de Solidariedade para exigir o fim das mortes no Mediterrâneo promovida, em Portugal, pela CGTP-IN, com uma concentração, na Rua do Carmo, em Lisboa, no final da tarde de 19 de Junho de 2015, que teve ainda o apoio de outras organizações, como o Conselho Português para a Paz e Cooperação, o Movimento Democrático de Mulheres, a Liga Portuguesa dos Direitos Humanos-Civitas e o Movimento Erradicar a Pobreza. Usaram da palavra, pela CGTP-IN, Carlos Trindade, responsável de Migrações da Comissão Executiva, Libério Domingues, da Comissão Executiva e coordenador da União dos Sindicatos de Lisboa e Arménio Carlos, Secretário-Geral.A tragédia dos refugiados que se tem vindo a verificar no Mediterrâneo tem causas profundas que se têm vindo a agravar nos últimos anos. Elas radicam na desenfreada espoliação das riquezas dos locais de origem dos refugiados e na miserável exploração da mão-de-obra das respectivas populações.As guerras, impostas ou fomentadas, as...

O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – juntou-se a três centenas e meia de organizações da sociedade civil europeias e latino-americanas que celebraram em Bruxelas, nos dias 10 e 11 de Junho de 2015, a Cimeira dos Povos, um evento paralelo à da Cimeira dos líderes da União Europeia (UE) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e do Caribe (CELAC).Nesta Cimeira dos Povos, em que o MPPM esteve representado por Vítor Silva, Teresa Palma Fernandes e Manuela Carrasco, estiveram ainda presentes as seguintes organizações portuguesas: Associação Conquistas da Revolução, Associação de Amizade Portugal Cuba, Associação de Cubanos em Portugal, Associação José Afonso, Associação Mó de Vida, Associação Porto com Cuba, Conselho Português para a Paz e Cooperação, Juventude Comunista Portuguesa e Movimento Democrático de Mulheres.Foram dois intensos dias durante os quais as organizações dos dois lados do Atlântico, em representação dos seus povos, puderam...

Marianne av Göteborg é uma traineira adquirida pelas organizações Ship to Gaza da Suécia e da Noruega que vai juntar-se, no Mediterrâneo, a outras embarcações que integrarão a Flotilha da Liberdade III para rumar com destino a Gaza, procurando romper o desumano bloqueio imposto por Israel e pelo Egipto àquela martirizada região.Tendo partido de Gotemburgo no passado dia 10 de Maio, a Marianne fez escala em Helsingborg, Malmö, Copenhaga, Kiel, Brest e Bueu (Galiza), até chegar a Lisboa, onde esteve atracada na Marina do Parque das Nações entre 3 e 5 de Junho.Activistas portugueses receberam a Marianne e tornaram a sua tripulação portadora da nossa mensagem de solidariedade para com o povo palestino.Após a concentração frente ao Centro Comercial Vasco da Gama, houve um desfile até à Marina do Parque das Nações onde a Marianne estava atracada.No que se efectuou no cais intervieram, além do comandante e um tripulante da Marianne, Adel Sidarus (MPPM), Helena Pinto (deputada do Bloco de...

Em 28 de Maio uma delegação do MPPM, integrda por Carlos Araújo Sequeira, Adel Sidarus, Jorge Cadima e Vítor Pinto, com outras organizações de solidariedade com Palestina, esteve reunida com uma delegação do Parlamento Palestino, a convite do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina.Foi destacado o importante papel que as organizações da sociedade civil têm na formação da opinião pública no sentido de pressionar os governos a reconhecer o Estado da Palestina e a condenar a política colonialista e racista do ocupante israelita.

No dia 21 de Maio teve lugar, na Casa dos Bicos, sede da Fundação José Saramago, uma Sessão de Solidariedade com a Palestina com a apresentação do livro  «Que Luz Estarias a Ler?» de João Pedro Mésseder (escritor) e Ana Biscaia (ilustradora). O livro é uma homenagem às crianças mortas na agressão israelita a Gaza no Verão de 2014 e nasceu de um convite que Ana Biscaia fez a João Pedro Mésseder para escrever uma história para um conjunto de desenhos que ela tinha feito inspirados em fotografias de crianças a recolher livros nos escombros de Gaza. e destinados a participar no Festival de Banda Desenhada e Ilustração de Treviso (Itália).A sessão foi apresentada e moderada por Sérgio Letria Machado (Fundação José Saramago) e teve intervenções dos autores, de Carlos Almeida (MPPM) e de Sara Figueiredo Costa. Foi uma iniciativa da Fundação José Saramago, das Edicões Xerefe e do MPPM.

Comemora-se em 15 de Maio o aniversário da Nakba, que em árabe quer dizer Catástrofe, e que marca o princípio da tragédia que se abateu sobre o Povo Palestino, perseguido, massacrado e expulso da sua terra pelos novos ocupantes judeus.O MPPM assinalou o 67.º aniversário da Nakba com uma Sessão de Solidariedade em que foi exibido o filme "A Terra Fala Árabe" e que contou com intervenções do Embaixador da Palestina, Dr. Hikmat Ajjuri, e de Jorge Cadima, dirigente do MPPM. A sessão teve lugar no Clube Estefânia, em Lisboa. no dia 15 de Maio, e foi dirigida por Miquelina Almeida, Vice-Presidente da Direcção do Clube Estefânia."A Terra Fala Árabe", da realizadora palestina Maryse Gargour, documenta as circunstãncias e os acontecimentos que levaram a implantação de um estado judaico na Palestina e à expulsão dos seus habitantes árabes.