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Moção aprovada na Assembleia Geral do MPPM realizada em 2 de Dezembro de 2015  1. Desde há 68 anos, o povo da Palestina anseia pelo cumprimento da promessa de um Estado independente e soberano, com Jerusalém como capital e o correlato reconhecimento dos direitos dos refugiados, conforme o direito internacional. A Palestina tem hoje assento na Assembleia Geral das Nações Unidas com o estatuto de “Estado não membro” e a sua bandeira está hasteada na sede da ONU. Contudo, a cada dia que passa, o avanço da colonização sionista e a política sistemática de limpeza étnica levada a cabo pelo estado de Israel tornam cada vez mais difícil e longínqua a perspectiva de realização dos direitos nacionais do povo palestino: o Muro do apartheid continua de pé, e com projectos para a sua expansão, em violação da posição do Tribunal Internacional de Justiça; um ano decorrido desde a última agressão israelita contra a faixa de Gaza, nada foi feito para minorar a dura realidade do bloqueio, sucedendo-se...

Almada pela Paz e com a PalestinaNo ano em que se assinala o 70º aniversário do fim da Segunda Grande Guerra, o Município de Almada patrocinou um conjunto de iniciativas sob o lema «Almada pela Paz». Neste âmbito, e inseridos também nas Jornadas de Solidariedade com a Palestina promovidas pelo MPPM, a cidade de Almada acolheu, na Sala Pablo Neruda do Fórum Municipal Romeu Correia uma exposição e dois colóquios em que a Palestina foi tema.Gaza 2014 – Testemunho de uma AgressãoEntre 8 de Julho e 26 de Agosto de 2014, Israel bombardeou incessantemente a Faixa de Gaza e a sua população. A bárbara realidade desse mês e meio de bombardeamentos é a que é transmitida por esta exposição, produzida pela Câmara Municipal de Almada, com fotografias cedidas pela Missão Diplomática da Palestina e com organização e textos da responsabilidade do MPPM.A exposição foi inaugurada no dia 3 de Novembro, com a presença do Embaixador da Palestina, Dr. Hikmat Ajjuri, e do Vice-Presidente da Câmara Municipal...

O MPPM organiza, anualmente, em torno da data de 29 de Novembro, um conjunto de iniciativas que designa por Jornadas de Solidariedade com a Palestina. O dia 29 de Novembro foi proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino. Em 1947, nesse dia, foi aprovada a Resolução 181 que determinou a partilha do território histórico da Palestina em dois Estados: o de Israel e o da Palestina.O Estado de Israel autoproclamou-se em 1948, intensificou uma campanha, iniciada anos antes, de violência extrema sobre a população palestina. Os palestinos há 68 anos que esperam o reconhecimento do seu Estado pela ONU.Durante este período de tempo, o Povo Palestino tem sido vítima da política expansionista e racista de Israel: é o roubo de terras e de água; é a destruição de habitações, pomares e infra-estruturas; é a construção de colonatos; são as sucessivas agressões pelo exército e colonos, responsáveis por milhares de mortes; são as...

O MPPM organizou o já tradicional jantar com ementa palestina, integrado nas Jornadas de Solidariedade com a Palestina 2015.Cerca de uma centena de pessoas experimentou os sabores da gastronomia palestina no dia 21 de Novembro, em Alfama, no espaço do Grupo Sportivo Adicense, que mais uma vez se associou ao MPPM nesta iniciativa.Ashraf Amin preparou uma ementa que incluía hummus (grão de bico, alho, limão, molho de sésamo, especiarias), babaghanoj (beringelas, molho de sésamo, alho, especiarias) e salada palestina (tomate, pepino, pimento verde, salsa, cebola) como entradas, frango à palestina (frango, tomilho, misturas de especiarias palestinas) e uzi (arroz, legumes, especiarias) com prato principal e esh elsaraya (tostas e creme e pistachos) para a sobremesa.Carlos Almeida, em nome do MPPM,  fez uma breve intervenção em que assinalou que a gastronomia ajuda-nos a conhecer os povos e, afinal, revela as afinidades entre dois povos que habitam extremos opostos do Mediterrâneo. O...

O CPPC organizou na Casa do Alentejo, em Lisboa, no dia 23 de Setembro, uma sessão de solidariedade com os refugiados a nível mundial e de denúncia das causas e reesponsáveis pela tragédia.Carlos Carvalho, Vice-Presidente do MPPM, foi um dos oradores convidados pelo CPPC para intervir nesta sessão. As intervenções foram de Deolinda Machado (Movimento Erradicar a Pobreza), Lisandra Rodrigues (Juventude Operária Católica), José Goulão (Jornalista) e Sérgio Ribeiro (Conselho Português para a Paz e Cooperação).Houve ainda intervenções da CGTP-IN e de vários participantes na sessão.

A CGTP-IN promoveu no dia 18 de Setembro,  no Auditório da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça, em Lisboa, um debate, muito participado, sobre «A tragédia humanitária no Mediterrâneo e na Europa», sobre a situação dos refugiados e imigrantes, vítimas das guerras, das agressões, da exploração económica.Participaram neste debate, organizado pela CGTP-IN, as seguintes organizações:- Conselho Português para os Refugiados- MPPM- Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente- Serviço Jesuíta aos Refugiados - Comissão Nacional Justiça e Paz- Obra Católica Portuguesa de Migrações- Conselho Português para a Paz e CooperaçãoEm representação do MPPM interveio Vítor Silva, membro da Direcção Nacional.

A região do Mediterrâneo Oriental/Médio Oriente tem sido, nas últimas décadas, a mais conflituosa e insegura. Nela se situa a Palestina, que é palco do mais velho e dramático conflito aberto neste momento.Olhando para a história, vê-se a constante ingerência de algumas potências em toda a região: é a venda de armas, são as bases militares, são as agressões e ocupações, os boicotes e sanções, são as ameaças e provocações.Os mentores e principais actores destas ingerências têm um denominador comum: são membros ou têm parcerias com a NATO.A NATO é um bloco político-militar que teve papel preponderante na destruição da Jugoslávia, do Iraque, da Líbia e está, através da Turquia, a intervir na guerra da Síria. A NATO mantem relações com a administração sionista do Estado de Israel, o qual colabora com o Estado Islâmico e também participa em exercícios militares com membros da NATO.Entende o MPPM que não é com armas, nem com guerras, nem com demostrações de força, nem com alianças belicistas...

O MPPM esteve presente no Acampamento pela Paz organizado pela Plataforma 40x25, em Évora, entre 24 e 26 de Julho.Adel Sidarus participou no debate evocativo dos 70 anos da vitória sobre o nazi-fascismo historiando as circunstâncias que levaram à criação do Estado de Israel no rescaldo da Segunda Guerra Mundial e acentuando o seu carácter belicista e colonialista na opressão do povo palestino.O tema da Palestina esteve também presente na Marcha da Juventude pela Paz que, na noite de 25, ligou o Rossio à Praça do Giraldo. 

No dia 21 de Julho o MPPM, representado por Jorge Cadima e Vítor Pinto, esteve na Assembleia da República a convite do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina.Estiveram também representados a CGTP, o CPPC, o CSP e o MDM.Pelo GPA estiveram os deputados Bruno Dias (PCP), Catarina Marcelino (PS), Raúl Almeida (CDS), Mário Simões (PSD) e Helena Pinto (BE).O objectivo da reunião era informar sobre a deslocação do GPA à Palestina e colher contribuições das organizações. Foi informado pelo Presidente do GPA, Bruno Dias, que a delegação, por decisão da Presidente da AR, se deslocava em visita oficial e integrava representantes de todos os partidos – os presentes e ainda José Luís Ferreira (PEV). Partida a 24 e regresso a 28 de Julho, com encontros agendados com Parlamento Palestino, GPA Palestina-Portugal, Primeiro-Ministro, Ministro dos Negócios Estrangeiros e Presidente Mahmoud Abbas.O MPPM agradeceu o convite, congratulou-se com a visita e com o facto de integrar todos os partidos...

Em 8 de Julho de 2014 – faz hoje um ano – Israel deu início a uma bárbara agressão contra a população palestina da Faixa de Gaza, que designou por “Operação Margem Protectora”, e que iria prolongar-se por 51 dias. O balanço é devastador, mas a crueza dos números não relata os traumas psicológicos das crianças e adultos, as vidas destroçadas dos sobreviventes, as dificuldades de reconstrução num território onde tudo o que entra ou sai é sujeito ao férreo controlo de quem provocou a destruição. Durante a agressão foram registadas 2251 vítimas mortais entre os palestinos, das quais 551 crianças e 299 mulheres. No mesmo período, houve 73 mortos israelitas, sendo 6 civis. O número de feridos palestinos ascendeu a 11.231. Os grupos mais vulneráveis da população não foram poupados: 3436 crianças e 3540 mulheres contam-se entre os feridos. Devido à elevada densidade populacional e acentuada urbanização de Gaza, virtualmente toda a população ficou exposta à agressão. Nenhum local era seguro...