Actualidade

As forças de ocupação israelitas prenderam 22 palestinos durante incursões realizadas na Margem Ocidental ocupada na madrugada de hoje, segunda-feira. Entre os alvos da repressão contam-se presos anteriormente libertados e familiares de palestinos mortos pelas forças de ocupação.As forças israelitas detiveram também três advogados palestinos, entre os quais o chefe da unidade jurídica da Comissão de Assuntos dos Presos, Iyad Misk, e Khalid Zabarqa, que é o advogado do Sheikh Raed Salah, dirigente do ramo setentrional do Movimento Islâmico, movimento muçulmano de Israel proibido pelas autoridades sionistas.Entre os detidos conta-se também um menor de 14 anos e três ex-presos do distrito de Belém, informou a Sociedade dos Presos Palestinos.Segundo documentação das Nações Unidas, entre 7 e 20 de Novembro as forças de ocupação israelitas realizaram 147 operações de busca e detenção em toda a Margem Ocidental.O grupo de defesa dos presos Addameer registou que no mês de Outubro havia 6198...

O presidente dos EUA vai em breve declarar que Jerusalém é a capital de Israel, embora adie a mudança da embaixada estado-unidense de Tel Aviv para Jerusalém, noticiaram ontem, 1 de Dezembro, vários órgãos de comunicação.Donald Trump deverá assinar na próxima segunda-feira uma dispensa presidencial atrasando a mudança da embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém. A assinatura da dispensa, que contraria a promessa eleitoral de Trump sobre o assunto, seria acompanhada por um discurso no qual ele declararia o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel. As notícias publicadas não incluem, no entanto, pormenores sobre o discurso, e a Casa Branca oficialmente não se pronunciou sobre o assunto.A decisão de Trump de assinar a dispensa seguiria a linha de uma política estado-unidense de longa data. A dispensa, válida por seis meses de cada vez, tem sido assinada por todos os presidentes dos EUA desde 1995. Barack Obama assinou durante as últimas semanas do seu mandato e Trump assinou-a...

Uma vasta assistência respondeu ao apelo do MPPM para que o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino que ontem se assinalou na Casa do Alentejo, em Lisboa, representasse uma forte manifestação da solidariedade do povo português com a luta do povo palestino.Este Dia Internacional de Solidariedade, recorde-se, foi instituído pela Assembleia Geral das Nações em 1977, por reconhecer a dívida da comunidade internacional para com o povo palestino dado que, 30 anos após a adopção da resolução 181 (II), em 29 de Novembro de 1947, que preconizava a partilha da Palestina em dois Estados - um judaico e um árabe - com um estatuto especial para Jerusalém, continuava por cumprir a criação do Estado Palestino.Hoje, com 600 000 colonos israelitas a viver nos 230 colonatos e postos avançados construídos ilegalmente nos territórios ocupados, protegidos pelo infame «Muro do Apartheid», com 6200 palestinos nas prisões israelitas – dos quais quase meio milhar em detenção administrativa -...

O mês de Novembro de 2017 começou com os 100 anos da Declaração Balfour e termina com o 70.º aniversário do plano de partição da Palestina. Votada em 29 de Novembro de 1947, a resolução 181 da ONU (1947) veio a resultar na criação de Israel e na Nakba (catástrofe) de 1948, um processo de limpeza étnica em que mais de 530 aldeias palestinas foram destruídas e 750 000 palestinos foram expulsos da sua terra natal.

A tragédia que hoje se continua a abater sobre o povo palestino resulta de um processo em que têm pesadas responsabilidades potências ocidentais, em primeiro lugar o Reino Unido e mais tarde os Estados Unidos. Todavia, também o conjunto da comunidade internacional assumiu uma pesada responsabilidade na partilha da Palestina histórica, ao arrepio dos interesses e contra a vontade do povo palestino.

Ainda assim, ao aprovar em 29 de Novembro de 1947 a resolução 181 da ONU, os países da comunidade internacional assumiram o compromisso de que na Palestina histórica se viesse a...

Centenas de beduínos palestinos da comunidade de Jabal al-Baba, no distrito de Jerusalém da Margem Ocidental ocupada, estão em risco de serem expulsos pelo governo israelita. No início deste mês, as forças de ocupação israelitas distribuíram avisos de evacuação a todos os 300 moradores palestinos da aldeia, dizendo que tinham oito dias para se mudarem para um «local de realojamento».A aldeia é povoada por cerca de 55 famílias beduínas que habitam nesta zona há 65 anos — depois de serem forçado a sair de suas terras em 1948, quando Israel foi criado — e que enfrentam uma ameaça constante de serem expulsas das suas casas.Jabal al-Baba, como outras comunidades beduínas da região, está ameaçada de transferência forçada por estar localizada no «corredor E1», criado pelo governo israelita para ligar Jerusalém Oriental anexada ao mega-colonato de Ma'ale Adumim, onde residem entre 125.000 e 150.000 colonos israelitas.As autoridades israelitas planeiam construir milhares de casas para colonatos...

As autoridades de ocupação israelitas forçaram o palestino Jamal Abu Teir a demolir a sua casa em Um Tuba, a sudeste de Jerusalém ocupada. O município israelita de Jerusalém, que tem jurisdição sobre a localidade, ameaçara demolir a sua casa, sob o pretexto de que tinha sido construída sem licença.As licenças de construção são emitidas pelo município israelita de Jerusalém, que se recusa a passá-las para forçar a judaização de Jerusalém Oriental.Abu Teir retirou os seus haveres, e na quinta-feira, 23 de Novembro, demoliu a sua própria casa para não ser forçado a pagar a taxa de demolição, estimada em 50.000 shekels (12.000 euros).Na casa demolida, de apenas 40 metros quadrados, com dois quartos, uma cozinha e uma casa de banho, viviam Abu Teir, a sua esposa e três filhos.A medida de que foram vítimas Abu Teir e a sua família faz parte de uma política sistemática israelita contra os palestinos que vivem em Jerusalém ocupada. Casos semelhantes ocorrerarm recentemente em Silwan, em...

A Câmara Municipal de Palmela, na sua reunião pública do passado dia 22 de Novembro, aprovou por unanimidade uma moção reclamando Justiça para a Palestina.Por ocasião do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, que se assinala no próximo dia 29 de Novembro, a Câmara Municipal de Palmela apela às Nações Unidas, entre outras medidas, para a criação efectiva do Estado Palestino, o fim da ocupação israelita, o desmantelamento dos colonatos e a libertação dos presos políticos. No documento, a autarquia expressa ainda o apoio aos esforços do povo palestino no sentido da criação do Estado da Palestina e o respeito pelo direito ao regresso dos refugiados.O MPPM saúda mais esta iniciativa da Câmara Municipal de Palmela, que se tem relevado um verdadeiro exemplo de empenho na solidariedade com a causa do povo palestino. 

Realizou-se hoje, 22 de Novembro, a audiência solicitada pelo MPPM ao presidente da Assembleia da República para apresentar o Manifesto «Justiça para a Palestina!». Este pedido de audiência, tal como pedidos similares dirigidos ao primeiro-ministro e ao presidente da República, tinha sido decidido pelos subscritores presentes na sessão de apresentação pública do Manifesto, realizada no passado dia 2 de Novembro na Fundação José Saramago. A delegação dos subscritores, composta por Maria do Céu Guerra, António Delgado Fonseca e José Neves, e ainda por José Oliveira, em representação do MPPM, foi recebida pelo senhor deputado Jorge Lacão, vice-presidente, por delegação do presidente da Assembleia da República. A delegação recordou a ocasião em que surge o Manifesto, ou seja, a passagem dos 100 anos da Declaração Balfour, dos 70 anos da resolução 181 da ONU, que decidiu a partilha da Palestina, e dos 50 anos da ocupação por Israel, em 1967, da Margem Ocidental, de Jerusalém Oriental e da...

As autoridades israelitas decidiram confiscar milhares de metros quadrados de terrenos palestinos privados no Norte da Margem Ocidental ocupada para expandir um colonato, em flagrante violação do direito internacional e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU.O procurador-geral israelita, Avichai Mendelblit, aprovou ontem, 20 de Novembro, a expropriação de 45.000 metros quadrados de terrenos privados palestinos a cerca de 50 km a norte de Jerusalém, para fazer avançar projectos de construção no colonato de Ofra. Israel prepara-se para legalizar retroactivamente a expropriação de terrenos privados palestinos, embora reconheça que foram expropriados por erro.O secretário-geral da OLP, Saeb Erekat, declarou no passado dia 18 de Novembro que o regime sionista «continua a transferir à força a população palestina para expandir e consolidar as suas ilegais actividades de colonização em terras pertencentes ao Estado da Palestina». «Os Estados membros da ONU e as organizações...

A administração estado-unidense ameaça fechar a representação diplomática palestina em Washington nos próximos meses, a menos que a Autoridade Palestina entre em negociações de paz «sérias» com Israel, informou a agência Associated Press na passada sexta-feira, 17 de Novembro.A ameaça foi transmitida pelo Departamento de Estado dos EUA, que a relaciona com declarações do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Este, no seu discurso na Assembleia Geral da ONU em Setembro passado, exortou o Tribunal Penal Internacional a investigar e processar os responsáveis israelitas pela sua participação nas actividades de colonização e nas agressões contra o povo palestino.Uma lei estado-unidense de 2015 estabelece que o secretário de Estado tem de certificar ao Congresso que a OLP não tomou medidas junto do TPI, e Rex Tillerson não o fez até o final de Novembro.As reacções da parte palestina não tardaram. O ministro dos Negócios Estrangeiros da AP, Riyad Malki, declarou que a direcção...