Gaza

Algumas centenas de pessoas concentraram-se na Praceta da Palestina, no Porto, no fim da tarde desta quarta-feira 24 de Janeiro, para reclamar o fim da agressão israelita contra a Faixa de Gaza com um cessar-fogo imediato e duradouro.

Paz no Médio Oriente! Palestina Independente! foi o lema do evento, convocado pelo CPPC, pela USP/CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído, e que registou intervenções de José António Gomes (MPPM), Tiago Oliveira (USP) e Ilda Figueiredo (MPPM).

As mesmas organizações estão a convocar, para 16 de Fevereiro, a partir das 17h30, a formação de um Cordão Humano entre a Estação da CP e a Praça da Liberdade, em Viana do Castelo.

Em GAZA, até às 13 horas de 11 de Janeiro de 2024, a Organização Mundial de Saúde registou 23.357 pessoas mortas (70% mulheres e crianças), 59.410 pessoas feridas, 7780 pessoas desaparecidas ou soterradas nos escombros e 1,93 milhões de pessoas deslocadas (85% da população).

Funcionamento e Acesso a Cuidados de Saúde. 42% dos hospitais (15 em 36) estão a funcionar e só parcialmente. A ocupação de camas é de 351%. Estão a funcionar 3 Hospitais de Campanha (Jordânia, Emirados Árabes Unidos e Rafah). Estão a funcionar apenas 18% dos centros de cuidados primários de saúde (13 em 72).

1445 feridos e doentes e 9013 acompanhantes foram evacuados para o Egipto. Foi imposto o isolamento do Norte de Gaza e da Cidade de Gaza em relação às províncias do Sul com ordens de evacuação e há uma disrupção na vigilância sanitária.

Há uma falta crítica de combustível e energia, água, alimentos, medicamentos e equipamentos médicos (anestésicos, antibióticos, soro, analgésicos, insulina, sangue e plasma) e...

O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado na Haia, tem hoje, 11 de Janeiro, o primeiro de dois dias de audiências públicas no processo movido pela África do Sul contra Israel pela prática do crime de genocídio em violação da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, de 1948, de que tanto a África do Sul como Israel são partes. Os países signatários do tratado têm o direito colectivo de prevenir e impedir o crime.

De acordo com o pedido da África do Sul, «os actos e omissões de Israel […] têm carácter genocida, uma vez que são cometidos com a intenção específica […] de destruir os palestinos em Gaza como parte do grupo nacional, racial e étnico palestino mais amplo» e «a conduta de Israel – através dos seus órgãos do Estado, agentes do Estado e outras pessoas e entidades que actuam sob as suas instruções ou sob a sua direcção, controlo ou influência – em relação aos palestinos em Gaza, viola as suas obrigações ao abrigo da Convenção sobre o Genocídio».

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Em GAZA, até às 13 horas de 29 de Dezembro de 2023, a Organização Mundial de Saúde registou 21.110 pessoas mortas (70% mulheres e crianças), 55.243 pessoas feridas, 7000 pessoas desaparecidas ou soterradas nos escombros e 1,93 milhões de pessoas deslocadas (85% da população).

Funcionamento e Acesso a Cuidados de Saúde. Só 36% dos hospitais estão a funcionar (13 em 36) e 5,5% estão com capacidade extremamente limitada (2 em 36). Estão a funcionar 3 Hospitais de Campanha (Jordânia, Emirados Árabes Unidos e Rafah). Estão a funcionar 26% dos centros de cuidados primários de saúde (19 em 72).

922 feridos e doentes e 772 acompanhantes foram evacuados para o Egipto. Foi imposto o isolamento do Norte de Gaza e da Cidade de Gaza em relação aos distritos do Sul com ordens de evacuação e há uma disrupção na vigilância sanitária.

Há uma falta crítica de combustível e energia, água, alimentos, medicamentos e equipamentos médicos (anestésicos, antibióticos, soro, analgésicos, insulina, sangue e plasma)...

Em 27 de Dezembro de 2008, Israel lançou a «Operação Chumbo Fundido», um ataque militar maciço de 23 dias contra a Faixa de Gaza. O ataque, em que foram mortos cerca de 1400 palestinos, sendo mais de 300 menores, foi o mais brutal desde a Nakba até então. Investigações independentes provaram a prática de crimes de guerra por parte de Israel.

Na Cidade de Gaza, meia-hora antes do meio-dia de sábado, 27 de Dezembro de 2008, as crianças regressam da escola e as ruas estão repletas de pessoas. Poucos minutos mais tarde, mais de 230 estarão mortas e cerca de sete centenas estarão feridas. Israel acaba de desencadear o seu covarde ataque que baptiza de «Operação Chumbo Fundido».

Dezenas de caças F-16, helicópteros Apache e veículos aéreos não tripulados bombardeiam, em simultâneo, mais de uma centena de locais em toda a Faixa de Gaza. Nos dias seguintes, continuam os bombardeamentos maciços até 3 de Janeiro, data em que o exército israelita invadiu a Faixa de Gaza pelo norte e leste e a...

O MPPM participou na iniciativa Cordão Humano pela Palestina que, neste sábado 16 de Dezembro, visava ligar quatro locais simbólicos da cidade de Lisboa: o Hospital de Santa Maria, evocando o pessoal de saúde palestino vitimado pela agressão genocida de Israel contra Gaza; a Embaixada dos Estados Unidos da América, o maior apoiante da campanha assassina de Israel; a Embaixada de Israel; e a Maternidade Alfredo da Costa, recordando os milhares de crianças mortas em Gaza.

Muitas centenas de pessoas e várias organizações responderam ao apelo da Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina concentrando-se nos quatro locais e chegando mesmo a formar o cordão entre a Embaixada de Israel e a MAC.

O MPPM partiu da Praça de Espanha e concentrou-se frente à Embaixada dos EUA onde foram ouvidas duas intervenções: Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM [texto em anexo], e Sandra Monteiro, jornalista, directora do Le Monde Diplomatique – edição portuguesa.

Nesta quinta-feira, 14 de Dezembro, por iniciativa dos núcleos locais do CPPC, do MPPM, do MDM, do Projecto Ruído, da URAP e da AAPC, e ainda da USC/CGTP-IN, foram colocadas bandeirinhas da Palestina em várias praças e rotundas da cidade de Coimbra em memória das crianças mortas na agressão genocida de Israel contra a população palestina da Faixa de Gaza.

Desde 7 de Outubro, subiu a 18 787 o número de palestinos mortos por Israel, havendo 50 897 feridos e milhares de desparecidos soterrados sob os escombros. Mais de dois terços das vítimas são mulheres e crianças.

Até às 15 horas de 7 de Dezembro de 2023, a Organização Mundial de Saúde registou em GAZA 17 487 pessoas mortas (70% mulheres e crianças), 46 480 pessoas feridas, número indeterminado de pessoas desaparecidas ou soterradas nos escombros e 1,9 milhões de pessoas deslocadas (85% da população).

No que respeita ao funcionamento e acesso a cuidados de saúde, só 39% dos hospitais estão a funcionar (14 em 36) e 8% estão com capacidade extremamente limitada (3 em 36). Estão a funcionar 2 Hospitais de Campanha (Jordânia e Emirados Árabes Unidos). 29% dos centros de cuidados primários de saúde (21 em 72) estão a funcionar.

611 feridos e acompanhantes médicos foram evacuados para o Egipto. Foi imposto o isolamento do Norte de Gaza e da Cidade de Gaza em relação aos distritos do Sul com ordens de evacuação e há uma disrupção na vigilância sanitária. Há uma falta crítica de combustível e energia, água, alimentos, medicamentos e equipamentos médicos (anestésicos, antibióticos, soro, analgésicos...

Respondendo a um apelo lançado pelo CPPC, pela CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído, Lisboa voltou a assistir a uma grande manifestação em que milhares de pessoas, na sexta-feira 8 de Dezembro, entre o Martim Moniz e o Largo José Saramago, exigiram o fim da agressão genocida contra Gaza, um cessar-fogo imediato e permanente e o respeito pelos direitos nacionais e humanos do povo palestino.

No palco instalado no Largo José Saramago intervieram, sucessivamente: Idália Tiago, da Fundação José Saramago, que leu um pequeno texto que o Nobel português escreveu em 11 de Janeiro de 2009, dirigido aos participantes numa manifestação convocada para esse domingo em Madrid de protesto contra a agressão então em curso contra Gaza; Raquel Ribeiro, jornalista e investigadora, uma das promotoras e subscritoras do de um apelo por um cessar-fogo imediato, duradouro e sustentado levando à cessação da actual escalada de violência na Palestina, subscrito por mais 100 personalidades das artes, cultura...

Respondendo ao apelo do Conselho Português para a Paz e Cooperação, da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional, do Movimento Pelos Direitos do Povo Palestino e Pela Paz no Médio Oriente e do Projecto Ruído - Associação Juvenil, centenas de pessoas concentraram-se na Praceta da Palestina no domingo, 26 de Novembro, e desfilaram até à Praça D. João I acompanhadas pelos bombos da Associação dos Mareantes do Rio Douro.

Com apresentação da jovem Joana Machado, os manifestantes ouviram as intervenções de Maria João Antunes, pelo MPPM, e de Ilda Figueiredo, pelo CPPC, e ainda ouviram poesia dita por Francisco Aguiar, Olga Dias e Pedro Marques.