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O destacado activista político palestino Nizar Banat morreu na madrugada da passada quinta-feira na sequência da sua detenção pelas forças da Autoridade Palestina (AP) na sua residência em Dura, no distrito de Hebron.

A morte de Banat, que tinha 45 anos, foi recebida com protestos nas ruas da Cisjordânia, bem como com críticas de organizações de direitos humanos e de facções palestinas, que apelaram a uma investigação independente.

O governador de Hebron, Jibreen al-Bakri, disse que «a saúde de Banat se deteriorou» quando uma força dos serviços de segurança o foi prender no início da quinta-feira. Acrescentou que ele foi levado para um hospital onde mais tarde foi declarado morto.

Ammar, um primo de Banat, disse que cerca 25 elementos das forças de segurança palestinas assaltaram a casa cerca das 3:30 da manhã, invadiram o quarto em que Nizar estava a dormir e pulverizaram-no com spray de pimenta na boca e nariz. Depois, agrediram-no severamente com bastões de ferro e madeira, tiraram-lhe...

Dois membros extremistas do Knesset, o parlamento israelita, invadiram o bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, na terça-feira à tarde, para pressionar três famílias palestinas a abandonar as suas casas.

Os dois deputados, Bezalel Smotrich e Orit Strock do Partido do Sionismo Religioso, de extrema-direita, que estavam acompanhados por colonos judeus e protegidos por agentes da polícia israelita, ameaçaram as famílias Diab, Al Kurd e Qasim de serem expulsas à força das suas casas no prazo de um mês.

Os habitantes locais reuniram-se e protegeram as famílias palestinas contra os intrusos.

Smotrich tem um historial de incitamento racista contra os palestinos. Encontrou-se com os colonos israelitas que tinham ocupado parte da casa da família Al Kurd antes de receberem ordem da polícia para sair.

Os residentes de Sheikh Jarrah têm sido sujeitos a assédio regular por parte de deputados extremistas e colonos judeus.

Colonos atacam palestinos com protecção da polícia israelita

Na segunda...

O MPPM lamenta que, enquanto um pouco por todo mundo do futebol se sucedem as manifestações de solidariedade com o povo palestino oprimido, o Sport Lisboa e Benfica opte por fazer parceria com o opressor, Israel.

O Sport Lisboa e Benfica anuncia na sua página oficial que acaba de estabelecer uma parceria com a Academia Israelita de Excelência no Futebol (AFEX). Esta ligação visa a realização de Campos de Futebol, em Telavive, entre 25 e 29 de Julho próximo.

«Treinadores do Sport Lisboa e Benfica vão trabalhar em conjunto com treinadores israelitas, garantindo o acompanhamento metodológico de todas as atividades e assegurando que todos os participantes vão poder ter a experiência única de fazer parte de um projeto que é referência mundial no desenvolvimento de jovens jogadores de futebol», esclarece o clube.

Mas nenhuma ligação ao futebol de Israel pode ignorar o comprometimento das suas estruturas com a política de colonização, apartheid e limpeza étnica praticada pelo Estado de Israel...

A Assembleia de Freguesia de Vila Franca de Xira aprovou uma moção de solidariedade com o povo palestino que exige a libertação dos presos políticos palestinos das prisões israelitas, o fim do bloqueio na Faixa de Gaza, a concretização do direito do povo palestino a um estado independente e que o Governo Português condene de forma inequívoca os ataques perpetrados pelo Estado de Israel.

É o seguinte o teor da Moção aprovada com 11 votos a favor (5 CDU, 5 PS e 1 BE) e 2 votos contra (Coligação Mais - PSD/MPT/PPM):

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA FRANCA DE XIRA

MOÇÃO

EM DEFESA DA PAZ NA PALESTINA – FIM DA AGRESSÃO

Há décadas que o Povo da Palestina é permanentemente massacrado pelo Estado de Israel. Este Estado, contra todas as decisões da ONU, continua sem reconhecer o Estado Palestiniano enquanto estado Autónomo. Os assassínios, a ocupação ilegal de terras e a sua anexação, a imposição de colonatos, o embargo, colocam ao povo Palestino as mais duras e diárias superações, que, heroicamente...

Cerca de 5000 israelitas participaram ontem, terça-feira, na provocatória Marcha da Bandeira organizada por colonos israelitas de extrema-direita para comemorar a captura de Jerusalém pelas forças israelitas em 1967.

Os manifestantes empunhavam bandeiras e entoaram slogans racistas como «morte aos árabes» enquanto percorriam as áreas palestinas muçulmanas e cristãs na cidade ocupada.

A marcha tinha sido originalmente planeada para 10 de Maio para assinalar o que os israelitas chamam o dia da unificação de Jerusalém, em referência à ocupação da cidade em 1967, mas devidos às tensões existentes, só agora foi autorizada.

Yair Lapid, o Ministro dos Negócios Estrangeiros centrista que está no governo de coligação com o ultranacionalista de extrema-direita Naftali Bennett, disse no Twitter que o «facto de existirem elementos extremistas para os quais a bandeira de Israel representa ódio e racismo é revoltante e imperdoável. Isto não é judaísmo ou israelismo, e definitivamente não é o que a...

Após semanas de controvérsia sobre questões de segurança, a polícia israelita aprovou uma marcha organizada por judeus israelitas extremistas, incluindo ministros e deputados ao Knesset, informa o Middle East Monitor citando o jornal israelita Haaretz.

A marcha das bandeiras terá lugar na próxima terça-feira, estando prevista a passagem pelo Bairro Muçulmano na Cidade Santa e a chegada à Porta de Damasco, um ponto de tensão entre palestinos e a polícia nos últimos meses.

A marcha segue da Porta de Damasco para a Porta de Jaffa e dirige-se daí para a Muralha Ocidental da Mesquita de Al-Aqsa.

«Agradecemos a cooperação da Polícia de Israel, do comissário de polícia e do Distrito de Jerusalém e estamos felizes por as bandeiras israelitas serem exibidas com orgulho em todas as partes da Cidade Velha», declararam os organizadores, de acordo com o Haaretz.

«Apelamos a todos os cidadãos de Israel que se juntem a nós esta terça-feira com bandeiras israelitas, para louvar o heroísmo israelita e...

Um rapaz palestino de 15 anos, Mohammad Said Hamayel, foi ontem morto a tiro pelas forças de ocupação israelitas em Beita, a sul de Nablus, na Cisjordânia ocupada, durante um protesto público contra a construção de um posto avançado israelita, perto da aldeia.

O comício não violento foi convocado depois de um grupo de colonos israelitas ter instalado mais de 20 casas móveis ou caravanas no topo do Monte Sabih, como prelúdio para tomar conta de todo o monte e estabelecer um posto avançado colonial, ameaçando a subsistência de pelo menos 17 famílias palestinas que dependem da colheita das suas azeitonas nas terras que possuem há gerações.

Segundo o Crescente Vermelho Palestino as forças israelitas, além de atingirem mortalmente Mohammad, feriram pelo menos 11 participantes com munições reais e outros 16 com balas revestidas de borracha, enquanto várias dezenas foram sufocados por gás lacrimogéneo.

Hamayel é o terceiro palestino de Beita a ser morto a tiro pelas forças israelitas em menos de...

A Amnistia Internacional condenou, nesta quarta-feira, a decisão das autoridades de ocupação israelitas de encerrar os Comités de Trabalho em Saúde (HWC) considerando que isso terá consequências catastróficas para as necessidades sanitárias dos palestinos nos Territórios Palestinos Ocupados (TPO).

Na madrugada do dia 9 de Junho, as forças de ocupação israelitas invadiram a sede dos HWC em al-Bireh, Ramala. A Directora-Geral, Shatha Odeh, relatou que soldados israelitas fortemente armados derrubaram a porta principal da sede e irromperam no seu interior, adulterando e danificando a maior parte do seu conteúdo e apreendendo quatro computadores, tendo afixado uma ordem militar para fechar o edifício durante seis meses, renováveis.

Acrescentou que a decisão israelita de encerrar a organização assenta em frágeis pretextos de segurança, observando que esta foi a segunda vez que a sede foi invadida nos últimos dois meses. Odeh garantiu que os HWC continuarão a realizar o seu trabalho ainda que...

O Município israelita de Jerusalém emitiu, na segunda-feira, ordens de demolição para as casas de 119 famílias palestinas de Al-Bustan, no bairro de Silwan, na Jerusalém Oriental ocupada, para dar lugar a um parque arqueológico israelita.

O aviso de demolição diz: «Queremos informá-lo que procederemos à demolição de acordo com a decisão do tribunal. Para minimizar os danos, deverá deixar a casa sem pessoas e objectos até 21 dias após a recepção desta carta. O município não é responsável por danos materiais se a casa não for evacuada como mencionado».

Uma manifestação de residentes de Silwan para denunciar as ordens de demolição foi brutalmente dispersada pelas forças de segurança israelitas que espancaram os manifestantes e prenderam Sultan Surhan e Qutaiba Odeh, de 16 anos, residentes de Silwan cujas casas estão ameaçadas com ordens de demolição.

O Município de Jerusalém já mudou oficialmente o nome de Al-Bustan para Gan Hamelekh (O Jardim do Rei), afirmando que era um jardim para os...

No próximo dia 9 de Junho, a selecção nacional de futebol defrontará a selecção de Israel numa partida de carácter particular organizada pela Federação Portuguesa de Futebol no quadro da preparação para a fase final do Campeonato da Europa de 2020.

Há sensivelmente sete anos, na tarde do dia 16 de Julho de 2014, do outro lado do Mar Mediterrâneo, jogou-se uma outra partida. Nas areias de uma praia na cidade de Gaza, um grupo de crianças palestinas, com idades entre os 9 e os 13 anos, brincavam com uma bola, mas o seu jogo nunca chegou ao fim, interrompido pelo bombardeamento criminoso do exército israelita. Quatro crianças foram mortas – Mohammad Ramiz Bakr (11), Ismail Mahmoud Bakr (9), Ahed Atef Bakr (10) e Zakariya Ahed Bakr (10) – e outras duas ficaram gravemente feridas, Hamad Bakr (13) e Motasem Bakr (11), todas da mesma família.

Por esse e outros actos, cometidos na ofensiva de Israel iniciada a 13 de Junho de 2014, o Tribunal Penal Internacional ordenou recentemente uma...