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O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – manifesta a sua profunda preocupação com a integridade física, senão mesmo com a vida, dos resistentes palestinos detidos por Israel e reclama do governo português que tome as acções necessárias para assegurar que Israel respeita os direitos dos presos palestinos sob sua custódia.

Imediatamente após a corajosa fuga de seis presos políticos palestinos da prisão de alta segurança de Gilboa – localizada no território do Estado de Israel, potência ocupante, em contravenção da Quarta Convenção de Genebra - os Serviços Prisionais Israelitas e as forças ocupantes instituíram uma série de medidas retaliatórias contra os mais de 4700 presos políticos palestinos encarcerados nas prisões israelitas  - que incluíram a transferência forçada e interrogatório em massa de presos, a proibição de visitas de familiares e o confinamento de todas as secções prisionais com presos políticos palestinos – e contra a população...

Na madrugada desta segunda-feira, seis presos políticos palestinos conseguiram evadir-se da penitenciária de Gilboa, uma prisão israelita de alta segurança.

Os seis Palestinos partilhavam a mesma cela e ter-se-ão evadido através de um túnel escavado por baixo da prisão. Arik Yaacov, comandante dos Serviços Prisionais de Israel, disse que os fugitivos pareciam ter acedido a passagens formadas pela construção da prisão.

O Shin Bet, serviço de segurança de Israel, disse que os prisioneiros coordenaram a fuga com colaboradores fora da prisão utilizando um telemóvel contrabandeado e que tinham um carro de fuga à sua espera.

A prisão de Gilboa foi construída em 2004, na região de Beit She’an, no Norte de Israel, e é considerada a de maior segurança no seu género. Dista menos de 20 km das fronteiras quer da Cisjordânia quer da Jordânia.

O primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, terá descrito a ocorrência como um «incidente grave que requer um esforço generalizado das forças de segurança» pa...

Oday Dabbagh, contratado esta época pelo FC Arouca, é o primeiro futebolista nascido e formado na Palestina a jogar numa das principais ligas europeias. Este é um momento histórico para o futebol palestino, uma vez que antes dele apenas o lateral-esquerdo Mohammed Saleh, natural de Gaza, tinha jogado na Europa, mas no Florian, de Malta.

«Claro que este é um grande sentimento e uma fonte de orgulho não só para mim mas para todos os palestinos», declarou Dabbagh ao periódico britânico Tribune. «Espero poder jogar bem e ser um embaixador dos jogadores palestinos.»

A história de Dabbagh é um símbolo de resistência a décadas de ocupação. Até chegar ao Arouca, vindo do Al-Arabi SC, do Koweit, onde ajudou o clube a conquistar o seu primeiro título em 20 anos e se sagrou o melhor marcador do campeonato, há um percurso de lesões e dos mais variados obstáculos, vencidos com muito querer e trabalho árduo.

Dabbagh começou a jogar à bola nos empedrados da Cidade Velha da sua Jerusalém natal, onde...

A ONG israelita Peace Now revelou que o governo israelita está a dar novo impulso à construção de colonatos na zona E1 (East One), dias depois de o primeiro-ministro Naftali Bennett se ter encontrado com o presidente dos EUA, Joe Biden.

A zona E1 situa-se a nordeste de Jerusalém e tem uma área de cerca de 15 quilómetros quadrados. Nela residem perto de 10 000 beduínos que o governo israelita tem vindo a relocalizar pela força. O plano prevê a construção de unidades residenciais só para judeus ligando Jerusalém ao bloco de colonatos Ma'ale Adumim. Está também previsto um prolongamento do Muro do Apartheid envolvendo toda a zona de colonatos a leste de Jerusalém.

O Conselho Superior de Planeamento (CSP) israelita convocou uma audiência para 4 e 18 de Outubro, para discutir as objecções apresentadas por Peace Now, Ir Amim e outras entidades aos planos de construção de 3412 unidades habitacionais na zona E1.

O CSP tinha anteriormente cancelado uma audiência marcada para Agosto. A Peace Now...

Uma mulher palestina construiu um centro de lazer utilizando sucata abandonada nas praias da Faixa de Gaza sujeita a bloqueio.

Hena Al-Gul é uma activista e empresária que quer aumentar a consciência social na sociedade palestina, salientando a importância dos recursos naturais e do ambiente.

O centro de lazer acolhe as pessoas com cadeiras feitas de pneus de automóveis, janelas que reciclam vidros de portas de máquinas de lavar roupa e tintas extraídas de tecidos e de fios.

«Há muito desperdício em Gaza», diz Hena à agência Anadolou, citada pelo Middle East Monitor, acrescentando que «é importante encontrar coisas que podem usadas com utilidade». «A limpeza da Faixa e das suas praias é de importância vital», acrescenta ela.

«Vimos que as pessoas eram muito imprudentes no que diz respeito à praia e ao mar. Esta poluição pode ter más consequências para nós. Os jovens utilizam o nosso espaço com uma condição: têm que cuidar das instalações e ajudar a limpar a praia e os acessos.»

Aqueles que...

Silas Cerqueira faleceu em 22 de Agosto de 2016, mas a sua obra, o seu exemplo, e a sua firme determinação estão vivos nos activistas e nas organizações que, em Portugal, continuam a pugnar pela causa da Paz, em geral, e pelos direitos do Povo Palestino, em particular.

Na data, o MPPM assinalou o falecimento de Silas Cerqueira com um Comunicado em que recordava a sua militância pelas causas da paz e da solidariedade com os povos em luta pela sua emancipação.

Numa singela homenagem que o MPPM lhe prestou no dia 29 de Novembro de 2016, a anteceder a sessão comemorativa do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, foi apresentado o vídeo Silas Cerqueira (1929-2016) - Vida e Obra que traça uma síntese, necessariamente breve, do que foi a sua actividade, das grandes iniciativas que dinamizou e do papel influente que teve na acção do MPPM.

Nesse vídeo, traços da personalidade de Silas Cerqueira são esboçados por cinco individualidades que com ele conviveram, de que aqui trazemos...

Israel planeia contruir um novo colonato com 9000 unidades habitacionais nos terrenos do aeroporto de Jerusalém, em Atarot, entre as localidades palestinas de Kfar ‘Aqab, Qalandiya e Ar Ram, a sul de Ramala, revela a organização israelita de direitos humanos Peace Now em relatório recentemente publicado.

Para esta organização, este é um plano perigoso que pode dar um golpe fatal na solução dos dois Estados. O bairro planeado fica encravado na continuidade territorial urbana palestina entre Ramala e Jerusalém Oriental, inviabilizando assim a possibilidade de criação de um Estado palestino com Jerusalém Oriental como sua capital.

Na agenda do Comité de Planeamento Distrital de Jerusalém foi estabelecido que no dia 6 de Dezembro de 2021 terá lugar uma aprovação prévia do plano, após o que será sujeito a discussão pública durante 60 dias. Findo este prazo, o plano será definitivamente aprovado e serão emitidas as licenças de construção.

Se este projecto for por diante, este será o primeiro...

O Ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, agradeceu hoje à Autoridade Palestina por enviar bombeiros para ajudar os seus homólogos israelitas a combater os incêndios florestais em redor de Jerusalém, mas também cancelou uma reunião marcada para aprovar a licença para a construção de novas casas palestinas na Área C da Cisjordânia ocupada.

A AP enviou quatro autotanques e 20 bombeiros para ajudar Israel a lidar com os fortes incêndios, que se estão a aproximar das áreas residenciais. A ordem foi dada pelo Presidente da AP Mahmoud Abbas.

No mesmo dia, Ganz cancelou a ordem para permitir a construção de 800 apartamentos para palestinos na Área C.

Como o MPPM referiu na altura, o governo israelita tinha dado a aprovação inicial para o projecto de construção como parte de um pacote que incluía a construção de mais de 2000 novas unidades habitacionais em colonatos ilegais na Cisjordânia.

Segundo a imprensa israelita, sob pressão do chefe do Conselho de Colonatos na Cisjordânia, David Al...

As autoridades de ocupação israelitas demoliram ontem um jardim de infância na cidade de Beit Sfafa, a sudoeste de Jerusalém Oriental ocupada, segundo noticia a agência Wafa.

Um bulldozer do Município de Jerusalém, escoltado por forças israelitas, destruiu um jardim-de-infância pertencente a Mohammad Jum'a na zona de al-Safeh.

O infantário deveria abrir as suas portas com o início do novo ano lectivo.

Usando o pretexto de construção ilegal, Israel demole casas regularmente para restringir a expansão palestina em Jerusalém ocupada.

Ao mesmo tempo, o município e o governo constroem dezenas de milhares de unidades habitacionais para Judeus em colonatos ilegais em Jerusalém Oriental com o objectivo de alterar o equilíbrio demográfico em favor dos colonos judeus na cidade ocupada.

Aos Palestinos que vivem em Jerusalém Oriental, uma parte do território palestino internacionalmente reconhecido que tem estado sujeito à ocupação militar israelita desde 1967, são negados direitos de cidadania e, em...

Quatro jovens palestinos foram hoje mortos a tiro pelo exército israelita durante uma rusga à cidade e ao campo de refugiados de Jenin, no Norte da Cisjordânia ocupada.

Os confrontos eclodiram quando o exército israelita invadiu o campo de refugiados de Jenin, hoje de manhã.

Saleh Mohammed Ammar, 19 anos, e Raed Ziad Abu Seif, 21 anos, foram atingidos a tiro e morreram em consequência dos ferimentos pouco depois de chegarem ao hospital da cidade de Jenin.

Os corpos dos outros dois homens, um identificado como Noor Jarrar e o outro como Amjad Iyad Azmi, foram levados pelas forças israelitas.

Pelo menos dois outros palestinos foram presos. Um foi baleado na mão e o outro, identificado como Mohammed Abu Zina, foi levado de sua casa durante a rusga.

Segundo testemunhas, um grupo de palestinos envolveu-se em confrontos com membros da Musta'ribeen da polícia israelita - uma unidade descaracterizada composta por israelitas disfarçados de palestinos.

Os agentes desta unidade costumam infiltrar-se em...