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O relatório “Israeli Practices towards the Palestinian People and the Question of Apartheid” (“As Práticas de Israel para com o Povo Palestino e a Questão do Apartheid”) foi elaborado pelos estado-unidenses Virginia Tilley e Richard Falk, especialistas em Direito Internacional, e apresentado por Rima Khalaf, Secretária Executiva da Comissão Económica e Social das Nações Unidas para a Ásia Ocidental.O relatório conclui que Israel estabeleceu um regime de apartheid que domina o povo palestino como um todo. Conscientes da gravidade desta alegação, os autores do relatório concluem que as provas disponíveis demonstram, para além de qualquer dúvida razoável, que Israel é culpado de políticas e práticas que constituem o crime de apartheid como legalmente definido em instrumentos de direito internacional. Por decisão do Secretário-Geral da Nações Unidas. António Guterres, o relatório foi retirado da página oficial das Nações Unidas, o que levou à demissão de Rima Khalaf.Para que não se apague...

No dia 22 de Março, proclamado como Dia Mundial da Água pela Assembleia Geral da ONU, em 1993, o MPPM condena a apropriação por Israel da água palestina.
Nos Territórios Palestinos ocupados em 1967, o direito à água é cerceado por Israel, a potência ocupante, contrariando assim os princípios consignados pela ONU, em 2010, na sua Resolução 64/292, que reconhece que o direito à água potável e ao saneamento é um direito humano essencial para o pleno gozo da vida e de todos os direitos humanos, reforçando princípios já consignados em Pactos e Convenções que integram o Direito Internacional.

As principais fontes de água na área da Palestina histórica são o rio Jordão (que nasce nos Montes Golã, território sírio ocupado ilegalmente por Israel desde 1967), o Aquífero da Montanha e o Aquífero Costeiro. Pela força das armas, com os colonatos e com a construção do Muro, Israel apossou-se de mais de 80% da água disponível e utiliza o seu racionamento como arma para afastar a população nativa...

O MPPM encara com preocupação o papel desempenhado pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres, no processo que conduziu à demissão de Rima Khalaf do posto de Secretária Executiva da Comissão Económica e Social das Nações Unidas para a Ásia Ocidental (CESAO).
A sucessão dos acontecimentos merece ser referida brevemente. Na quarta-feira, 15 de Março, a CESAO publicou um documento histórico em que acusa Israel de apartheid, num relatório que concluía que «Israel estabeleceu um regime de apartheid que domina o povo palestino como um todo».
Os autores do relatório — os estado-unidenses Virginia Tilley e Richard Falk, ambos especialistas em Direito Internacional — «conscientes da gravidade desta alegação […] concluem que os elementos de prova disponíveis estabelecem além de qualquer dúvida razoável que Israel é culpado de políticas e práticas que constituem o crime de apartheid, tal como definido legalmente nos instrumentos do direito internacional». O relatório «assenta no mesmo corpo...

O MPPM encara com preocupação o papel desempenhado pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres, no processo que conduziu à demissão de Rima Khalaf do posto de Secretária Executiva da Comissão Económica e Social das Nações Unidas para a Ásia Ocidental (CESAO).

A sucessão dos acontecimentos merece ser referida brevemente. Na quarta-feira, 15 de Março, a CESAO publicou um documento histórico em que acusa Israel de apartheid, num relatório que concluía que «Israel estabeleceu um regime de apartheid que domina o povo palestino como um todo».

Os autores do relatório — os estado-unidenses Virginia Tilley e Richard Falk, ambos especialistas em Direito Internacional — «conscientes da gravidade desta alegação […] concluem que os elementos de prova disponíveis estabelecem além de qualquer dúvida razoável que Israel é culpado de políticas e práticas que constituem o crime de apartheid, tal como definido legalmente nos instrumentos do direito internacional». O relatório «assenta no mesmo corpo...

No dia 22 de Março, proclamado como Dia Mundial da Água pela Assembleia Geral da ONU, em 1993, o MPPM condena a apropriação por Israel da água palestina.
Nos Territórios Palestinos ocupados em 1967, o direito à água é cerceado por Israel, a potência ocupante, contrariando assim os princípios consignados pela ONU, em 2010, na sua Resolução 64/292, que reconhece que o direito à água potável e ao saneamento é um direito humano essencial para o pleno gozo da vida e de todos os direitos humanos, reforçando princípios já consignados em Pactos e Convenções que integram o Direito Internacional.
As principais fontes de água na área da Palestina histórica são o rio Jordão (que nasce nos Montes Golã, território sírio ocupado ilegalmente por Israel desde 1967), o Aquífero da Montanha e o Aquífero Costeiro. Pela força das armas, com os colonatos e com a construção do Muro, Israel apossou-se de mais de 80% da água disponível e utiliza o seu racionamento como arma para afastar a população nativa.
Em...

Neste Dia Mundial da Poesia recordamos um poema de Fadwa Tuqan (1917-2003), grande senhora das letras palestinas, e considerada um dos melhores poetas árabes contemporâneos. Este poema foi escrito na sequência da Guerra de 1967 e é um grito de afirmação – que os anos confirmaram – de que, a despeito de todas as adversidades, o povo palestino resiste e não desiste.O DILÚVIO E A ÁRVOREQuando a tempestade satânica chegou e se espalhouNo dia do dilúvio negro lançadoSobre a boa terra verdejante“Eles” contemplaram.Os céus ocidentais ressoaram com explicações de regozijo:“A Árvore caiu!O grande tronco está esmagado! O dilúvio deixou a Árvore sem vida!”Caiu realmente a Árvore?Nunca! Nem com os nossos rios vermelhos correndo para sempre,Nem enquanto o vinho dos nossos membros despedaçadosSaciar nossas raízes sequiosasRaízes árabes vivasPenetrando profundamente na terra.Quando a Árvore se erguer, os ramosVão florir verdes e viçosos ao solO riso da Árvore desfolharáDebaixo do solE os pássaros...

Um relatório da Comissão Económica e Social das Nações Unidas para a Ásia Ocidental (ESCWA), publicado na quarta-feira 15 de Março, concluiu que Israel era culpado «além de qualquer dúvida razoável» de impor políticas de apartheid contra os palestinos, exortando a comunidade internacional a respeitar a sua «obrigação legal» de punir tais medidas discriminatórias.«Conscientes da gravidade desta acusação, os autores do relatório concluem que as evidências disponíveis estabelecem além de qualquer dúvida razoável que Israel é culpado de políticas e práticas que constituem o crime de apartheid tal como legalmente definido nos instrumentos de direito internacional», afirma-se no sumário executivo do relatório.Escrito por Virginia Tilley, professora de Ciência Política na Southern Illinois University (EUA), e por Richard Falk, antigo Relator Especial da ONU sobre o território palestino ocupado, o relatório condena Israel por aplicar diferentes políticas com um «propósito central de dominação...

As autoridades israelitas selaram e fecharam, na terça-feira 14 de Março, o Departamento de Sistemas de Informação Cartográfica e Geográfica da Sociedade de Estudos Árabes em Jerusalém Oriental ocupada. Na altura a polícia deteve o director do centro, Khalil Tufakji, e apreendeu documentos, computadores e equipamentos de escritório.
O secretário-geral da OLP, Saeb Erekat, denunciou num comunicado o encerramento da instituição e a «detenção ilegal» de Tufakji, «um distinto estudioso de Jerusalém».
A questão de Jerusalém é desde há décadas um ponto central do desacordo entre palestinos e israelitas. Israel ameaça o estatuto dos lugares religiosos não judaicos da cidade, ao mesmo tempo que prossegue a «judaização» de Jerusalém Oriental através da construção de colonatos e da demolição maciça de casas palestinas.
A Sociedade de Estudos Árabes é um departamento académico que fazia parte da Orient House, uma instituição localizada na Cidade Velha de Jerusalém Oriental ocupada que serviu de...

O jornalista palestino Mohammed al-Qiq suspendeu a sua greve de fome depois de alcançar um acordo com as autoridades israelitas no sentido de ser libertado em meados de Abril, informou hoje, 10 de Março, a Sociedade dos Presos Palestinos (PPS).
Al-Qiq, que começou a greve de fome em 6 de Fevereiro, protestava contra o facto de estar em regime de detenção administrativa.
Ao abrigo deste regime, Israel pode manter palestinos encarcerados por períodos de seis meses indefinidamente renováveis, sem julgamento nem culpa formada e sem sequer justificar os motivos da detenção. Segundo informou o Comité Palestino de Assuntos dos Presos, na passada quarta-feira, 8 de Março, Al-Qiq tinha sido transferido pelas autoridades israelitas para o Centro Médico Assaf Harofeh, em Tel Aviv, devido à deterioração do seu estado de saúde.
Tinha perdido 12 quilos desde o início da greve de fome, era incapaz de se manter de pé e sofria de fortes dores de cabeça, tonturas e oftalmia. Al-Qiq tinha sido libertado...

No mesmo dia em que pelo mundo inteiro, e também na Palestina, se celebrava o Dia Internacional da Mulher, forças israelitas prenderam quinta-feira, 8 de Março, a deputada palestina Samira Halaykeh, de 53 anos. A deputada ao Conselho Legislativo Palestino pelo Movimento Islâmico de Resistência (Hamas) foi presa por uma força do exército israelita que de madrugada invadiu a sua casa, em Shiyoukh, perto de Hebron, na Margem Ocidental Ocupada.
Já dois dias antes, na madrugada do dia 6, forças israelitas tinham prendido na cidade de Belém, no sul da Margem Ociodental ocupada, os deputados Khalid Tafish e Anwar Zboun, ambos pertencentes ao bloco Mudança e Reforma no CLP.
Eleva-se assim para nove o número total de parlamentares palestinos presos em Israel.
As forças israelitas realizam quase todas as noites operações de detenção em todo o território palestino ocupado. A ONU registou em 2016 uma média de 95 operações semanais na Margem Ocidental; em 2017 verificaram-se até agora 73 operações...