Algumas centenas de pessoas concentraram-se na Praceta da Palestina, no Porto, no fim da tarde desta quarta-feira 24 de Janeiro, para reclamar o fim da agressão israelita contra a Faixa de Gaza com um cessar-fogo imediato e duradouro.
Paz no Médio Oriente! Palestina Independente! foi o lema do evento, convocado pelo CPPC, pela USP/CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído, e que registou intervenções de José António Gomes (MPPM), Tiago Oliveira (USP) e Ilda Figueiredo (MPPM).
As mesmas organizações estão a convocar, para 16 de Fevereiro, a partir das 17h30, a formação de um Cordão Humano entre a Estação da CP e a Praça da Liberdade, em Viana do Castelo.
Milhares de pessoas voltaram às ruas de Lisboa numa grande jornada de solidariedade e luta para reclamar o fim do genocídio do povo palestino que Israel está a levar a cabo em Gaza e na Cisjordânia com o apoio dos Estados Unidos e a cumplicidade da União Europeia.
Simbolicamente, a manifestação, convocada pelo CPPC, pela CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído – Associação Juvenil e a que aderiram muitas outras organizações e colectivos, teve início junto da Embaixada dos EUA, onde André Levy leu textos de denúncia do apoio político e material dos EUA à barbárie desencadeada por Israel.
Os manifestantes percorreram a Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, atravessaram a Praça de Espanha, subiram a Avenida António Augusto Aguiar e terminaram junto à Embaixada de Israel onde Vanessa Borges e Fernando Jorge apresentaram as diversas intervenções.
Nesta quinta-feira, 21 de Dezembro, o CPPC e o MPPM geraram um movimento de solidariedade com a Palestina, no Rossio, em Lisboa, convidando os passantes a tirar uma fotografiacom uma mensagem de apoio ao povo palestino.
Foram muitas as pessoas que, ao longo de mais de uma hora, acederam ao convite, havendo ainda a oportunidade para esclarecimentos e troca de informações.
Recorda-se que, em 14 de Janeiro próximo, estas organizações e ainda a CGTP-IN e o Projecto Ruído promovem uma grande manifestação em Lisboa.
Por iniciativa do CPPC, do MPPM, da USP / CGTP-IN e do Projecto Ruído, algumas centenas de pessoas estabeleceram um cordão humano entre o Largo da Trindade e a Praça Humberto Delgado. Com apresentação do Projecto Ruído, falaram José António Gomes, pelo MPPM, Henrique Borges, professor, Miguel Ângelo, pela União dos Sindicatos do Porto e Ilda Figueiredo, pelo CPPC.
O MPPM participou na iniciativa Cordão Humano pela Palestina que, neste sábado 16 de Dezembro, visava ligar quatro locais simbólicos da cidade de Lisboa: o Hospital de Santa Maria, evocando o pessoal de saúde palestino vitimado pela agressão genocida de Israel contra Gaza; a Embaixada dos Estados Unidos da América, o maior apoiante da campanha assassina de Israel; a Embaixada de Israel; e a Maternidade Alfredo da Costa, recordando os milhares de crianças mortas em Gaza.
Muitas centenas de pessoas e várias organizações responderam ao apelo da Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina concentrando-se nos quatro locais e chegando mesmo a formar o cordão entre a Embaixada de Israel e a MAC.
O MPPM partiu da Praça de Espanha e concentrou-se frente à Embaixada dos EUA onde foram ouvidas duas intervenções: Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM [texto em anexo], e Sandra Monteiro, jornalista, directora do Le Monde Diplomatique – edição portuguesa.
Nesta quinta-feira, 14 de Dezembro, por iniciativa dos núcleos locais do CPPC, do MPPM, do MDM, do Projecto Ruído, da URAP e da AAPC, e ainda da USC/CGTP-IN, foram colocadas bandeirinhas da Palestina em várias praças e rotundas da cidade de Coimbra em memória das crianças mortas na agressão genocida de Israel contra a população palestina da Faixa de Gaza.
Desde 7 de Outubro, subiu a 18 787 o número de palestinos mortos por Israel, havendo 50 897 feridos e milhares de desparecidos soterrados sob os escombros. Mais de dois terços das vítimas são mulheres e crianças.
Os livros de história estão cheios de violências, de crimes e massacres, genocídios, formas institucionalizadas de domínio e desumanização do outro.
Quando os lemos, perguntamos: Como foi possível? O que aconteceu para que aquilo que hoje, com a distância, nos parece inteligível nas suas causas, não tivesse sido travado? Diremos talvez que à época em que isso terá acontecido, o mundo talvez desconhecesse, as notícias não corriam céleres como hoje. E inevitavelmente nos perguntamos quem eram os homens e as mulheres daquele tempo, o que disseram, o que fizeram para travar essas violências, que valores defenderam, que posições tomaram?
Carlos Almeida | Ninguém pode dizer: eu não sabia!
Saudações a todos os participantes nesta importante iniciativa que, se já era importante quando foi convocada, ainda mais importante se tornou nos últimos dias, perante a barbárie que está a ser cometida contra a população da Faixa de Gaza.
Gostava de trazer, em nome do MPPM, duas ideias sobre o tema desta Mesa.
A primeira: Não há ideia mais importante para a Cultura e Educação pela Paz do que a expressa no primeiro Artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Assembleia Geral da ONU. Esse Artigo 1.o começa assim: «Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos».
E como todas as acções contra civis são condenáveis, não podemos aceitar a ideia que nos querem vender de que há civis de primeira categoria e civis de segunda categoria. É urgente, é inadiável pôr imediatamente fim ao massacre que Israel está a cometer em Gaza e em toda a Palestina.
Jorge Cadima | A Paz é urgente, a Paz é inadiável!
Em nome do MPPM, saúdo o III Encontro da Paz e todas as associações e organizações que, sob este belo lema, «Nos 50 anos de Abril, pela Paz todos não somos demais!», aqui e agora quiseram dar-lhe forma e sentido – destacando desde já as entidades organizadoras que têm tido papel histórico na solidariedade com a causa palestina, como a CGTP Intersindical e o CPPC, sem esquecer o MDM e a URAP, cujas representantes me acompanham nesta mesa, entre muitas outras.
José António Gomes | É legítima a resistência dos palestinos à ocupação
Promovido pelo CPPC e pelo MPPM realizou-se, neste sábado, 9 de Dezembro, em Viseu, um debate inserido no ciclo de iniciativas «Paz no Médio Oriente, Palestina Independente!».
Dezenas de pessoas encheram o espaço Carmo ’81 e seguiram com vivo interesse o debate animado por Helena Pereira, do CPPC, e Carlos Almeida, do MPPM.