Sessões e Actos Públicos

O MPPM participou na iniciativa Cordão Humano pela Palestina que, neste sábado 16 de Dezembro, visava ligar quatro locais simbólicos da cidade de Lisboa: o Hospital de Santa Maria, evocando o pessoal de saúde palestino vitimado pela agressão genocida de Israel contra Gaza; a Embaixada dos Estados Unidos da América, o maior apoiante da campanha assassina de Israel; a Embaixada de Israel; e a Maternidade Alfredo da Costa, recordando os milhares de crianças mortas em Gaza.

Muitas centenas de pessoas e várias organizações responderam ao apelo da Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina concentrando-se nos quatro locais e chegando mesmo a formar o cordão entre a Embaixada de Israel e a MAC.

O MPPM partiu da Praça de Espanha e concentrou-se frente à Embaixada dos EUA onde foram ouvidas duas intervenções: Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM [texto em anexo], e Sandra Monteiro, jornalista, directora do Le Monde Diplomatique – edição portuguesa.

Nesta quinta-feira, 14 de Dezembro, por iniciativa dos núcleos locais do CPPC, do MPPM, do MDM, do Projecto Ruído, da URAP e da AAPC, e ainda da USC/CGTP-IN, foram colocadas bandeirinhas da Palestina em várias praças e rotundas da cidade de Coimbra em memória das crianças mortas na agressão genocida de Israel contra a população palestina da Faixa de Gaza.

Desde 7 de Outubro, subiu a 18 787 o número de palestinos mortos por Israel, havendo 50 897 feridos e milhares de desparecidos soterrados sob os escombros. Mais de dois terços das vítimas são mulheres e crianças.

Os livros de história estão cheios de violências, de crimes e massacres, genocídios, formas institucionalizadas de domínio e desumanização do outro.

Quando os lemos, perguntamos: Como foi possível? O que aconteceu para que aquilo que hoje, com a distância, nos parece inteligível nas suas causas, não tivesse sido travado? Diremos talvez que à época em que isso terá acontecido, o mundo talvez desconhecesse, as notícias não corriam céleres como hoje. E inevitavelmente nos perguntamos quem eram os homens e as mulheres daquele tempo, o que disseram, o que fizeram para travar essas violências, que valores defenderam, que posições tomaram?

O dia vai chegar em que será a vez de os nossos filhos, os nossos netos olharem os livros de história, e aprenderem a soletrar a palavra Gaza, Palestina. Ouvirão falar de um tempo em que foi possível que uma população de mais de 2 milhões de pessoas, encarceradas num território com 300 e poucos km2 fosse bombardeada, massacrada durante semanas, quem sabe se...

Saudações a todos os participantes nesta importante iniciativa que, se já era importante quando foi convocada, ainda mais importante se tornou nos últimos dias, perante a barbárie que está a ser cometida contra a população da Faixa de Gaza.

Gostava de trazer, em nome do MPPM, duas ideias sobre o tema desta Mesa.

A primeira: Não há ideia mais importante para a Cultura e Educação pela Paz do que a expressa no primeiro Artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Assembleia Geral da ONU. Esse Artigo 1.o começa assim: «Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos».

E como todas as acções contra civis são condenáveis, não podemos aceitar a ideia que nos querem vender de que há civis de primeira categoria e civis de segunda categoria. É urgente, é inadiável pôr imediatamente fim ao massacre que Israel está a cometer em Gaza e em toda a Palestina.

O que se está a passar é um castigo colectivo duma população inteira, é uma agressão em larga escala...

Em nome do MPPM, saúdo o III Encontro da Paz e todas as associações e organizações que, sob este belo lema, «Nos 50 anos de Abril, pela Paz todos não somos demais!», aqui e agora quiseram dar-lhe forma e sentido – destacando desde já as entidades organizadoras que têm tido papel histórico na solidariedade com a causa palestina, como a CGTP Intersindical e o CPPC, sem esquecer o MDM e a URAP, cujas representantes me acompanham nesta mesa, entre muitas outras.

Nos últimos dias (a citação é do Diário de Notícias de ontem, 27-10-2023), a Assembleia Geral da ONU ouviu estas palavras do observador permanente da Palestina nas Nações Unidas, Riyad Mansour: «Parem as bombas, salvem vidas (…) Para milhões de palestinianos já não há uma casa para a qual voltar (…), para milhões, não há já família que resta para abraçar, não por um acto de Deus, mas pelo acto de um governo representado na Assembleia Geral.» E Mansour acrescentou: «[Israel] acredita que se disser Hamas vezes suficientes, o mundo não...

Promovido pelo CPPC e pelo MPPM realizou-se, neste sábado, 9 de Dezembro, em Viseu, um debate inserido no ciclo de iniciativas «Paz no Médio Oriente, Palestina Independente!».

Dezenas de pessoas encheram o espaço Carmo ’81 e seguiram com vivo interesse o debate animado por Helena Pereira, do CPPC, e Carlos Almeida, do MPPM.

Respondendo a um apelo lançado pelo CPPC, pela CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído, Lisboa voltou a assistir a uma grande manifestação em que milhares de pessoas, na sexta-feira 8 de Dezembro, entre o Martim Moniz e o Largo José Saramago, exigiram o fim da agressão genocida contra Gaza, um cessar-fogo imediato e permanente e o respeito pelos direitos nacionais e humanos do povo palestino.

No palco instalado no Largo José Saramago intervieram, sucessivamente: Idália Tiago, da Fundação José Saramago, que leu um pequeno texto que o Nobel português escreveu em 11 de Janeiro de 2009, dirigido aos participantes numa manifestação convocada para esse domingo em Madrid de protesto contra a agressão então em curso contra Gaza; Raquel Ribeiro, jornalista e investigadora, uma das promotoras e subscritoras do de um apelo por um cessar-fogo imediato, duradouro e sustentado levando à cessação da actual escalada de violência na Palestina, subscrito por mais 100 personalidades das artes, cultura...

Nesta quinta-feira, 5 de Dezembro, ilustradores portugueses e internacionais estiveram na rua - numa primeira vez em Coimbra, alguns colando cartazes de sua autoria - pelo cessar-fogo em Gaza e pela paz, numa acção que contou com o apoio do MPPM, do CPPC, da CGTP-IN e do Projecto Ruído - Associação Juvenil.

A primeira colagem processou-se com um mural de cartazes na parede junto às escadas de acesso aos jardins da AAC, após a esquina do Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV). Outro mural foi colado no jardim da Sá da Bandeira numa parede em frente das paragens junto do TAGV / Praça da República. Outros murais serão colados nos próximos dias.

Contribuíram vinte e quatro ilustradores, cujo trabalho fala por si: Alexandra Ramires, Alexandre Esgaio, Ana Biscaia, André Pereira, André Ruivo, Arianna Vairo, Catarina Sobral, Eva Evita, Júlio Dolbeth, Mantraste, Mariana Rio, Marta Monteiro, Marta Nunes, Paul Hardman, Pedro Pousada, Rachel Caiano, Rebal Bueno, Ricardo Ladeira, Sebastião Peixoto...

A Associação All Aboard, em cooperação com o MPPM, o CPPC e o Projecto Ruído, organizou no passado dia 1 de Dezembro, no Auditório da Casa do Largo, em Setúbal, uma sessão em que foi exibido o documentário "Epicly Palestine'd" seguido de um debate sobre Skate e Resistência: a Juventude quer a Paz!

O debate teve a participação de Raul Ramires em representação do MPPM.

A All Aboard tem como finalidade dar oportunidade a todos/as, sem excepção, de praticarem a modalidade de skate, independentemente do género, idade, condição física, social e/ou financeira. Procura promover a integração e inclusão da forma mais pura, sem diferenças, tendo como principal missão a garantia de igualdade e equidade de oportunidades para todas as pessoas.


Fotos: All Aboard

O Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino foi ontem assinalado no Funchal, no Largo dos Varadouros, com uma concentração convocada pelo CPPC, pela CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído.

Carolina Cardoso, do Conselho Português para a Paz e Cooperação, reafirmou a urgência do estabelecimento de um cessar-fogo imediato e permanente, do fim ao cruel bloqueio à Faixa de Gaza e da ajuda humanitária à população palestina, exigindo paz no Médio Oriente e o cumprimento dos direitos nacionais do povo palestino.