Médio Oriente

Mesmo debaixo de intensa chuva, realizou-se ontem, 2 de Outubro, uma marcha pela Paz na Palestina e no Médio Oriente que juntou mais de uma centena de pessoas, com início na Praça da Princesa Cindazunda e terminando na Praça 8 de Maio, onde Manuel Matos do CPPC, leu um comunicado subscrito pelas entidades organizadoras, de apoio à luta do povo palestino e de condenação às agressões do Governo de Israel e de denúncia da profunda hipocrisia dos EUA e da União Europeia que apoiam a política de Israel e dão cobertura aos seus crimes de guerra.

Saímos mais uma vez à rua, em Coimbra, para dar início a uma grande Jornada Nacional de Solidariedade, sob o mote “Palestina Livre! Paz no Médio Oriente” que terá ainda como pontos altos, as manifestações no Porto e em Lisboa, nos próximos dias 6 e 12 de Outubro. Serão 20 acções em 10 dias, onde o povo português, a juventude e os trabalhadores saem às ruas, enchendo-as das cores da bandeira da Palestina, gravando nelas os ecos das palavras de ordem...

Em Coimbra, nesta quinta-feira 26 de Setembro, ocorreu o debate "A Questão Palestina: O essencial", no âmbito da inauguração da exposição com o mesmo nome patente no Espaço25.

Juliana Louceiro, do Núcleo de Coimbra do MPPM, enquadrou a actual situação dramática do povo palestino, as principais características do regime sionista israelita e o regime de apartheid que promove.

Manuela Santos descreveu e mostrou imagens de alguns momentos que testemunhou na Palestina, enquanto autarca, integrada numa viagem de um colectivo de autarcas organizada pelo Movimento Municípios pela Paz.

Manuel Matos apresentou a exposição produzida pelo MPPM, patente no Espaço25, e apelou à participação na "Jornada Nacional de Solidariedade: Palestina Livre! Paz no Médio Oriente!", promovida pelo MPPM, pelo CPPC, pela CGTP-IN e pelo Projecto Ruído, entre 2 e 12 de Outubro, em todo o país.

Apelou em particular à participação no Desfile que realiza em Coimbra, no dia 2 de Outubro, a partir das 17 horas, da Rotunda da...

O MPPM condena a escalada da agressão israelita contra o Líbano registada nos últimos dias, incrementada, note-se, ao redor dos dias em que se assinalavam os 42 anos dos Massacres de Sabra e Chatila.

As provocações, ingerências, bombardeamentos, ocupação, assassinatos selectivos e indiscriminados e outras acções de Israel contra o Líbano, assim como contra outros países da região, têm sido uma constante nas últimas décadas, aumentados nos últimos meses em quantidade e gravidade, em simultâneo com o agravamento do genocídio contra o povo palestino.

A explosão de milhares de aparelhos de comunicação pessoal verificada nos dias 17 de Outubro e seguintes constituiu uma autêntica operação terrorista. A forma como foi praticado este acto – indiscriminado e sem qualquer preocupação de contenção das potenciais vítimas – representa mais um triste marco no longo e sangrento rol de crimes do regime sionista.

Os bombardeamentos levados a cabo por Israel nos últimos dias contra várias localidades...

Israel acaba de lançar uma campanha de terrorismo sobre o Líbano a todos os títulos condenável. Fez explodir milhares de equipamentos individuais de telecomunicações, sem um alvo militar preciso, antes actuando de forma indiscriminada, ferindo ou matando tanto os utentes como quem se encontrava próximo.

Entre os ataques de terça-feira e quarta-feira, contam-se dezenas de mortos e milhares de feridos, algumas centenas em estado crítico. Os explosivos e software de detonação foram introduzidos no fabricante ou substituídos durante o transporte internacional.

Trata-se de um acto de guerra que constitui uma agressão sem precedentes sobre um país soberano e a sua população e confirma que Israel está empenhado em expandir a guerra para outros países da região, além do genocídio que tem em curso nos territórios palestinos de Gaza e da Cisjordânia, propósito que continua a contar com a aquiescência dos EUA e de potências europeias.
Ao mesmo tempo, esta nova forma de terrorismo, com extensas...

O MPPM condena os recentes assassínios por Israel de altos dirigentes de forças de resistência, os quais evidenciam um propósito de comprometer quaisquer esforços de construção da paz e de provocar uma guerra regional de consequências imprevisíveis.

O assassínio por Israel de Ismail Haniyeh, dirigente do movimento Hamas e ex-primeiro-ministro do Estado da Palestina, e de Fuad Shukur, comandante de primeiro plano do Hezbollah libanês (ao mesmo tempo que prossegue o bárbaro genocídio na Faixa de Gaza), põe mais uma vez em evidência o carácter criminoso, belicista e fora-da-lei do Estado sionista.

Os dois assassínios, realizados no espaço de doze horas, põem também em evidência que a questão palestina e a paz no Médio Oriente estão indissoluvelmente ligadas.

Os assassínios tiveram lugar nas capitais do Líbano e do Irão, e neste caso numa ocasião particularmente simbólica, a tomada de posse do novo presidente da República.

Trata-se de grosseiras violações da soberania destes países e de actos...

A Direcção Nacional do MPPM, reunida para analisar a situação na Palestina e no Médio Oriente, condena a agressão genocida de Israel contra o povo palestino e a escalada belicista na região, exige o respeito pelo direito internacional, apela a um cessar-fogo imediato e saúda a resistência do povo palestino e todas as forças que o apoiam na sua luta pela concretização dos seus direitos inalienáveis.

1. A barbárie que Israel desencadeou sobre Gaza e sobre toda a Palestina há mais de 100 dias fica na História como um crime maior. Os bombardeamentos e operações militares israelitas na Faixa de Gaza já provocaram cerca de 100 000 vítimas - entre mortos, feridos e desaparecidos – aproximadamente 5% da população desse martirizado e sitiado território. A grande maioria das vítimas são crianças e mulheres. Mais de 10 mil crianças já foram mortas. Bairros inteiros foram arrasados e dois milhões de pessoas, cerca de 85% da população, estão sem abrigo - deslocadas e sem casas às quais possam...

Com a participação de cerca de uma centena de pessoas, decorreu ontem, dia 17 de Outubro, na Praceta da Palestina, no Porto, o acto público «Pela Paz no Médio Oriente e pelos direitos do Povo Palestiniano». Foram promotores deste acto público a União de Sindicatos do Porto (CGTP), o Conselho Português para a Paz e Cooperação e o MPPM.

As intervenções estiveram a cargo de Tiago Oliveira, coordenador da USP/União dos Sindicatos do Porto e membro do Conselho Nacional da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses / Intersindical Nacional (CGTP/IN), José António Gomes, membro da Direcção Nacional do MPPM, e Ilda Figueiredo, Presidente da Direcção Nacional do Conselho Português para a Paz e a Cooperação (CPPC). Joana Machado assegurou a introdução, a conclusão e a apresentação dos intervenientes.

Não obstante a chuva e o vento que fustigaram este acto público realizado no centro da baixa do Porto, foi uma participada iniciativa exprimindo de modo veemente a preocupação dos presentes com...

O MPPM, o CPPC e a CGTP-IN e o CPPC, promoveram ontem, na Praça Martim Moniz, em Lisboa, um acto público de solidariedade com o povo palestino, pelo seu direito a resistir à ocupação, pelo reconhecimento dos seus direitos inalienáveis a uma pátria livre, independente e soberana, pelo direito de regresso dos refugiados, e também por uma paz justa e duradoura no Médio Oriente.

Muitas centenas de pessoas, incluindo uma significativa representação da comunidade palestina e de comunidades migrantes, responderam ao apelo e ouviram as intervenções de Dinis Lourenço (CGTP-IN), Carlos Almeida (MPPM) e Ilda Figueiredo (CPPC), com apresentação de José Pinho (projecto Ruído).

Recordamos a declaração do MPPM que acompanhou a convocação deste Acto Público:

A situação dramática que se vive, desde o passado sábado, em Gaza e Israel, e que já causou centenas de vítimas – que o MPPM lamenta –, comprova, como temos repetidamente alertado, que a paz na Palestina e no Médio Oriente não é possível enquanto...

Em 28 de Agosto de 1953 – há 70 anos – um jovem oficial israelita de apenas 25 anos, Ariel Sharon de seu nome, comandou o assalto da sua recém-formada Unidade 101 ao campo de refugiados de Al-Bureij, na Faixa de Gaza, dando início a uma longa série de massacres de que nunca se arrependeu.

Para muitos israelitas, Sharon era o «Bulldozer», um militar rebelde que salvou o seu país da derrota nas suas guerras com os árabes. George Bush, o presidente dos EUA, chamou-lhe «homem de paz». Mas para os palestinos, recordados de Sabra e Shatila, no Líbano, ele era o «Carniceiro de Beirute».

Ariel Sharon foi primeiro-ministro de Israel de 2001 a 2006. De acordo com o grupo israelita de defesa dos direitos humanos B'tselem, citado pela Al Jazeera, durante o seu mandato foram mortos mais de 3360 palestinos dos quais 690 – ou seja, um em cada cinco – eram crianças. Cerca de 30 000 palestinos foram feridos por munições reais, balas metálicas revestidas de borracha, gás lacrimogéneo e outras medidas...

Por iniciativa do CPPC, coincidindo com a cimeira da NATO que estava a ter lugar em Vilnius, realizou-se ontem, quarta-feira, uma Tribuna Pública «Paz Sim! NATO Não!», no Largo José Saramago em Lisboa. Jorge Cadima interveio, em representação do MPPM, para denunciar as agressões da NATO, dos seus Estados membros e dos seus aliados regionais, no Médio Oriente.

A Tribuna foi moderada por Julie Neves, do CPPC.

Na primeira intervenção, Rita Janeiro (CPPC), apelou à assinatura da petição que reclama a adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares.

Seguiu-se João Coelho (CGTP) que denunciou a escalada da corrida aso armamentos e a expansão da NATO a todo o mundo.

Interveio, depois, Jorge Cadima (MPPM).

NATO, instrumento de dominação dos Estados Unido no Médio Oriente

«Se alguém ainda tem dúvidas sobre a natureza da NATO – não é uma aliança defensiva e de paz, é uma máquina de guerra e agressão – basta olhar para o Médio Oriente e envolventes nos últimos 25 anos», disse Jorge Cadima...