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Drones e aviões israelitas atacaram hoje, 29 de Maio, mais de 30 alvos no interior da Faixa de Gaza cercada.
O porta-voz do exército israelita, Jonathan Conricus, declarou que as forças do regime sionista tinham realizado «um importante ataque aéreo» em que foram atingidos mais de 30 alvos, incluindo «um túnel e diferentes componentes da infra-estrutura militar pertencentes ao Hamas e à Jihad Islâmica Palestina». Segundo fontes locais, não se registaram feridos.
Os ataques, segundo o militar israelita, ocorreram em resposta o disparo de uma série de rockets e morteiros contra o Sul de Israel a partir da Faixa de Gaza, a maioria dos quais foram interceptados pelo sistema de defesa israelita Cúpula de Ferro. 
Ter-se-á tratado do incidente mais vasto entre os dois lados desde a agressão israelita de 2014 contra Gaza. 
Saeb Erekat, secretário-geral do Comité Executivo da OLP, transmitiu a gratidão do povo palestino e da sua direcção pela posição de Angola ao demitir diplomatas que participaram na inauguração da embaixada dos EUA sem o consentimento do seu país.
Num artigo publicado em português no Jornal de Angola, Erekat agradeceu a Angola a sua posição e afirmou a profundidade das relações históricas que ligam a Palestina e os países africanos na sua luta conjunta contra os regimes coloniais.
Contando novamente com o apoio do Centro InterculturaCidades, o MPPM organizou um segundo jantar de apoio à Flotilha da Liberdade que passa em Lisboa neste mês de Junho.
Mais de três dezenas de pessoas participaram no evento que se iniciou com a exibição do documentário «Miko Peled - O Filho do General» seguido de um animado debate moderado por Carlos Carvalho.
O jantar teve uma ementa de inspiração palestina e a noite terminou com um concerto pelo cantor turco Gülami Yesildal acompanhado a saz, um instrumento de cordas
 

O ministro dos Negócios Estrangeiros palestino, Riyad Al-Maliki, apresentou hoje um pedido solicitando ao Tribunal Penal Internacional que investigue as violações dos direitos humanos ligadas às políticas de colonização de Israel.
Al-Maliki, que se deslocou à Holanda para o acto, declarou que a Autoridade Palestina queria que fosse aberta uma investigação «sem demora».
O pedido palestino refere-se à transferência forçada de palestinos, assassínios ilegais, apropriação ilegal de terras e propriedades, demolição de casas e outras propriedades palestinas, repressão da dissidência por meio da morte ilegal de manifestantes pacíficos e da política de detenção arbitrária em massa e tortura.
O ministro reuniu-se com a procuradora do TPI, Fatou Bensouda, uma semana depois de mais de 60 palestinos desarmados serem sido mortos por balas israelitas quando participavam em protestos ao longo da linha de separação entre a Faixa de Gaza e Israel.

Vinte e um palestinos cidadãos de Israel que protestavam contra o massacre de manifestantes palestinos desarmados na Faixa de Gaza foram presos na sexta-feira, 18 de Maio, na cidade de Haifa, no Norte de Israel. Centenas de pessoas participaram numa manifestação na cidade. 
Os manifestantes entoaram palavras de ordem em árabe enquanto desfilavam, alguns deles empunhando bandeiras palestinas.
Os organizadores da manifestação, um grupo de jovens activistas, difundiram o apelo ao protesto pelas redes sociais. Segundo os organizadores, antes do protesto alguns activistas foram «aconselhados» a não participar. 

O Conselho de Direitos Humanos da ONU (UNHRC) votou sexta-feira favoravelmente uma investigação sobre a matança de manifestantes desarmados por Israel na Faixa de Gaza cercada e acusou Israel de uso excessivo da força.
A resolução foi apoiada por 29 países; 2 países votaram contra (EUA e Austrália) e 14 abstiveram-se.
O UNHRC exortou Israel, como potência ocupante, a suspender o bloqueio à Faixa de Gaza, que descreveu como uma punição colectiva dos civis palestinos, e a abrir imediata e incondicionalmente todas on pontos de passagem entre o território palestino e Israel e a permitir a entrada de pessoas, bens e ajuda humanitária.
A resolução do UNHRC prevê o envio imediato de uma comissão de inquérito independente para investigar todas as violações cometidas contra os protestos em Gaza, no quadro da Grande Marcha do Retorno, que começaram em 30 de Março.

Mais de mil crianças foram feridas desde 30 de Março pela repressão das forças de ocupação israelitas contra os participantes na Grande Marcha do Retorno na Faixa de Gaza cercada, segundo um comunicado da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância).
A UNICEF afirma que «muitos dos ferimentos são graves e potencialmente provocam alterações da vida, incluindo amputações».
O comunicado acrescenta que a intensificação da violência em Gaza também agravou a situação das crianças, «cujas vidas já são insuportavelmente difíceis há muitos anos».
A UNICEF informa que as instalações de saúde na Faixa de Gaza estão «a entrar em colapso devido à pressão» de tratar as vítimas adicionais. O sistema de saúde já estava enfraquecido devido à escassez de combustível, medicamentos e equipamentos.

Realizou-se hoje uma greve geral em cidades e aldeias palestinas de Israel para protestar contra a matança brutal por militares israelitas de manifestantes palestinos desarmados na zona de limite da Faixa de Gaza cercada com Israel.
O Alto Comité de Acompanhamento dos Cidadãos Árabes de Israel, organismo que representa os palestinos cidadãos de Israel, convocou para quarta-feira, 16 de Maio, uma greve geral, incluindo escolas e empresas, nas comunidades árabes de todo o país, em solidariedade com o povo de Gaza e protestando contra o massacre.
O Comité exortou a comunidade internacional a erguer a voz pelos palestinos e a tomar uma posição firme contra o terrorismo de Israel, levado a cabo sob o escudo dos EUA.

Mais de cinco centenas de pessoas reuniram-se esta tarde, no Largo de Camões, em Lisboa, em resposta a um apelo lançado pelo CPPC, pela CGTP-IN, pelo MDM e pelo MPPM, a que se associaram mais de 50 outras organizações e acima de uma centena de subscritores individuais. Falaram, em nome das organizações primeiras promotoras, Filipe Ferreira (CPPC), Ana Souto (MDM), Carlos Almeida (MPPM) e Arménio Carlos (CGTP-IN). Houve sentida manifestação de solidariedade com a heróica resistência do povo palestino e uma veemente condenação da decisão da administração americana pela decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e par aí transferir a sua embaixada. Causou vivo repúdio a realização dos festejos de inauguração da embaixada ao mesmo tempo que o exército israelita continua a assassinar manifestantes palestinos desarmados. Só no dia de hoje, já se tinham registado mais de 50 mortos e acima de dois milhares de feridos.

Israel comemorou os seus 70 anos matando e ferindo o maior número de palestinos desde o início da «Grande Marcha de Retorno», em 30 de Março. O massacre do dia 14 de Maio, dia em que Israel completou os 70 anos da sua fundação, é o espelho fiel da sua história de crimes e de violência sangrenta, de limpeza étnica do povo palestino. Segundo informação do Ministério da Saúde palestino em Gaza às 20h30 locais, 55 palestinos foram hoje mortos por forças israelitas. Cerca de 2771 pessoas foram feridas, incluindo 1359 por fogo real, estando 130 pessoas em estado crítico.

Hoje mais do que nunca, contra as mentiras, as cumplicidades e as complacências, é necessário afirmar com clareza: Israel é um Estado fundado sobre o crime indelével que constitui a limpeza étnica dos palestinos, num processo planeado há mais de 70 anos pelos pais do sionismo e que prossegue até hoje.

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