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Os barcos Freedom (Liberdade) e Al-Awda (O Retorno), que integram a Flotilha da Liberdade 2018, vão ser acolhidos na Marina de Cascais amanhã, 19 de Junho, às 17h. A Flotilha da Liberdade pretende navegar até Gaza para romper o desumano bloqueio a que Israel sujeita o pequeno território palestino.
Até dia 22, realizam-se na zona de Lisboa uma série de acontecimentos [https://www.facebook.com/MPPM.Movimento.Palestina/photos/a.2161335350730... animados pelos membros da Flotilha e várias organizações portuguesas, incluindo o MPPM, para exigir o fim do bloqueio à Faixa de Gaza e reclamar o direito a um futuro justo para a Palestina.
Flotilha da Liberdade impedida de atracar em Paris
Flotilha da Liberdade impedida de atracar em Paris
As autoridades israelitas renovaram pela terceira vez consecutiva a detenção administrativa de Khalida Jarrar, dirigente da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), deputada ao Conselho Legislativo Palestino (parlamento), onde encabeça o comité de presos, e representante palestina no Conselho da Europa.
A renovação da detenção administrativa ocorre duas semanas antes da data em que Khalida Jarrar deveria ser libertada. Presa em 2 de Julho de 2017, a sua detenção foi renovada por seis meses no final de Dezembro de 2017, devendo terminar em 30 de Junho de 2018. Anteriormente já tinha sido detida em 2015, passando 14 meses nas prisões israelitas.
A Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou ontem, 13 de Junho, uma resolução condenando Israel pelas mortes de civis palestinos na Faixa de Gaza sitiada. Trata-se de uma pesada derrota diplomática para Israel e o seu principal aliado, os Estados Unidos.
A resolução, apresentada pela Argélia e pela Turquia em nome dos países árabes e muçulmanos, obteve uma esmagadora maioria dos 193 membros da ONU, com 120 votos a favor, apenas 8 votos contra ( Estados Unidos, Israel, Austrália, Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru, Ilhas Salomão e Togo) e 45 abstenções. Portugal votou favoravelmente.
No próximo dia 19 de Junho vai entrar em vigor uma nova ordem militar israelita que fará avançar ainda mais o projecto de colonização e anexação da Cisjordânia ocupada, procurando esvaziar de palestinos a área C da Cisjordânia, que cobre 60% da sua superfície. 
A Ordem 1797 revoga na prática o direito jordano até agora vigente em toda a Cisjordânia. Além disso, a ordem aumenta o poder da Administração Civil (organismo do Ministério da Defesa de Israel que administra as questões civis na Cisjordânia ocupada) e afasta os tribunais do processo, eliminando assim o direito a uma audiência e a um recurso.
A Ordem 1797 tem por objecto a demolição de novas construções e foi emitida pelo Coordenador das Actividades Governamentais nos Territórios Ocupados (COGAT), organismo sob o controlo directo do Ministério da Defesa de Israel. 
Uma pequena frota de 4 barcos dirige-se à Faixa de Gaza para tentar quebrar o bloqueio ilegal que Israel lhe impõe há mais de uma década e para reclamar o direito a um futuro justo para a Palestina. Os barcos fazem escala em diferentes portos europeus, estando prevista a chegada de um deles à Marina de Cascais no próximo dia 19 de Junho.
O Hurriyah (Liberdade), um dos barcos, que partiu da Suécia rumo à Palestina, deixou o porto britânico de Brighton na passada sexta-feira. A tripulação de flotilha e activistas locais realizaram várias actividades em Brighton durante três dias para informar sobre o desumano bloqueio a Gaza. O Hurriyah dirigiu-se depois para o porto francês de La Rochelle.
Realizaram-se hoje manifestações de massas pela 11.ª sexta-feira consecutiva, como parte da Grande Marcha do Retorno, ao longo da vedação construída por Israel para isolar a Faixa de Gaza. 
Segundo o Ministério da Saúde em Gaza  (dados das 20h locais) as forças israelitas mataram quatro palestinos, incluindo um rapaz de 15 anos, e feriram 618 manifestantes.
O número das vítimas de hoje é o maior desde as manifestações de 14 de Maio, em que mais de 60 palestinos foram mortos e 2000 feridos pelas forças do regime sionista, o maior número de vítimas na Faixa de Gaza num único dia desde a agressão israelita de 2014contra o pequeno enclave palestino. 
Entre os feridos de hoje contam-se cinco jornalistas, incluindo o fotógrafo Mohammed Abed al-Baba, da Agence France-Presse, atingido a tiro apesar de claramente identificado com um colete e capacete de imprensa . 
Cartaz na cidade de Hebron, na Cisjordânia ocupada, apelando a Messi para não participar no jogo amigável Argentina-Israel de preparação para o Mundial
A Associação Argentina de Futebol (AFA) decidiu cancelar o jogo amigável marcado para sábado contra Israel, que deveria realizar-se em Jerusalém. Depois de uma pressão crescente vinda de todo o mundo, pedindo à Argentina para boicotar a partida, Messi e os seus companheiros de equipa já não irão a Israel. Foram invocadas «preocupações de segurança» como motivo do cancelamento de última hora.
O cancelamento do jogo ocorre após meses de uma campanha do movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) que começou na Argentina. Sindicatos argentinos e as Madres de la Plaza de Mayo juntaram-se ao apelo, e na semana passada houve uma manifestação diante da Associação Argentina de Futebol, em Buenos Aires. 
Após a notícia do cancelamento, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, telefonou ao presidente argentino, Mauricio Macri, pedindo-lhe para intervir, mas Macri respondeu que não tinha autoridade sobre a decisão. 
Os palestinos assinalam no dia 5 de Junho o 51.º aniversário da «Naksa» («revés»), quando em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, Israel invadiu e ocupou os territórios palestinos da Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental — e ainda a Península do Sinai egípcia e os Montes Golã sírios. 
Israel concluiu nesta ocasião aquilo que tinha iniciado na guerra de 1948 (em que ocupara 78% do território, em vez dos 55% que lhe atribuía a resolução 181 da Assembleia Geral da ONU, de 1947): a ocupação da totalidade do território da Palestina histórica (a antiga Palestina do Mandato).
Os 51 anos de ocupação militar dos territórios palestinos caracterizaram-se por constantes e flagrantes violações por dos direitos dos palestinos à liberdade e à independência. Os palestinos dos territórios ocupados estão sujeitos desde então a um brutal regime militar, enquanto Israel continua a confiscar terras e a saquear recursos naturais palestinos.
Israel lançou uma série de ataques aéreos contra posições palestinas na Faixa de Gaza sitiada no final do sábado e início de domingo. Os ataques aéreos israelitas ocorreram dias depois da entrada em vigor em 30 de Maio de um acordo de cessar-fogo entre Israel e organizações de resistência palestinas em Gaza, após um dos dias mais violentos na Faixa de Gaza desde a agressão israelita de 2014.
Os militares israelitas alegaram estar a retaliar ao lançamento de rockets a partir do enclave palestino, que terão atingido zonas de Sderot, Lakish, Hof Ashkelon, Sha'ar HaNegev, Sdot Negev e o conselho regional de colonatos de Eshkol. Segundo o diário israelita Haaretz, o disparo dos rockets foi reivindicado pelas Brigadas Abu Arish, que fazem parte da Brigada dos Mártires de Al-Aqsa, ligada à Fatah. 
Tiago Rodrigues
A cantora colombiana Shakira não vai actuar em Tel Aviv este ano, correspondendo ao apelo que lhe foi dirigido numa carta subscrita por autarquias e dezenas de organizações culturais palestinas [https://bdsmovement.net/Shakira]. 
A decisão de Shakira surge poucos dias depois de o actor, encenador e dramaturgo português Tiago Rodrigues, director do Teatro Nacional Dona Maria II, ter cancelado a sua participação no Israel Festival, em Jerusalém, que deveria acontecer nos próximos dias 4 e 5 de Junho. 
A corajosa tomada de posição de Tiago Rodrigues é explicada numa declaração publicada em 17 de Maio na sua página no Facebook [https://www.facebook.com/tiago.rodrigues.986227/posts/10216429282072893], em que afirma: 

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