Há trinta anos, o terrorista judeu Baruch Goldstein invadiu a Mesquita Ibrahimi, em Hebron, e abriu fogo sobre os fiéis muçulmanos ali em oração, matando 29 e ferindo uma centena. No colonato onde vivia foi-lhe erigido um memorial que é local de peregrinação para judeus extremistas. O ministro israelita da Segurança Nacional, Ben Gvir, tinha uma fotografia sua na sala de estar.
Baruch Goldstein, um médico militar israelita nascido nos EUA, que emigrara para Israel em 1983, morava no colonato de Kiryat Arba, nos arredores de Hebron. No dia 25 de Fevereiro de 1994 entrou na Mesquita Ibrahimi, em Hebron, armado com uma espingarda de assalto Galil. Era de manhã cedo, durante o mês sagrado do Ramadão, e centenas de fiéis palestinos estavam reunidos em oração. Goldstein abriu fogo, recarregou a arma pelo menos uma vez, e disparou sem parar até ser finalmente dominado, acabando depois por ser espancado até à morte. Tinha matado 29 fiéis, havendo mais de 100 feridos.