A dirigente política e ex-deputada palestina Khalida Jarrar foi novamente presa na madrugada desta quinta-feira pelas forças da ocupação israelita. A sua filha Yafa informou através do Twitter que a casa da família, em El Bireh, nos arredores de Ramala, foi assaltada às 3h da madrugada por mais de 70 soldados e 12 veículos militares.
A Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), de que Khalida Jarrar é dirigente, informou num comunicado que as forças de ocupação sionistas lançaram hoje uma campanha de prisões em larga escala de militantes seus, incluindo a ex-deputada e o dirigente Ali Jaradat, além de dezenas de quadros de diferentes partes da Cisjordânia ocupada.
No comunicado a FPLP exortou também a Autoridade Palestina e os seus serviços de segurança a interromperem todas as formas de coordenação de segurança com as forças de ocupação.
A advogada de Khalida Jarrar, Sahar Francis, da Addameer – Associação de Apoio e Direitos Humanos dos Presos, declarou ao jornal israelita H...
O fabricante de equipamento desportivo Puma persiste em manter o seu patrocínio à Associação de Futebol de Israel que tem entre os seus membros seis clubes que têm a sua sede e jogam em colonatos construídos por Israel na Cisjordânia ocupada. Ainda que estes clubes estejam localizados em território palestino ocupado, os palestinos não têm acesso aos campos para jogar, treinar ou sequer assistir aos jogos. Israel impõe, também, restrições à movimentação de jogadores palestinos, como ainda recentemente obrigou ao cancelamento da final da Taça da Palestina por não autorizar a deslocação dos jogadores do clube de Gaza
A Puma sabe que, desde que, em 1967, ocupou militarmente a Cisjordânia (além da Faixa de Gaza, de Jerusalém Oriental e dos Montes Golã sírios), Israel tem desenvolvido uma política de facto consumado nos territórios ocupados, nomeadamente, através da construção de colonatos e que os colonatos são ilegais à luz do direito internacional humanitário (IV Convenção de Genebra) que...
Forças israelitas feriram hoje 73 palestinos durante os protestos junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza. Os soldados israelitas usaram balas reais e balas de borracha, bem como bombas de gás lacrimogéneo, contra os milhares de palestinos desarmados que participavam na 79.ª sexta-feira da Grande Marcha do Retorno.
Segundo informou o Ministério da Saúde palestino em Gaza, 31 pessoas foram feridas por balas reais e 42 com balas de aço revestidas de borracha. Outras dezenas foram tiveram de receber tratamento devido à inalação de gás lacrimogéneo.
Mais de 310 palestinos foram mortos e cerca de 17 000 foram feridos pelas forças israelitas desde o início da Grande Marcha do Retorno, que se realiza semanalmente, sem interrupções, desde 30 de Março de 2018.
Os manifestantes reclamam o levantamento por Israel do cerco imposto ao pequeno território costeiro palestino, onde dois milhões de pessoas vivem em condições humanitárias dramáticas. Exigem também o direito dos refugiados...
Heba al-Labadi, presa política palestina em greve de fome, descreveu os pormenores do seu interrogatório pelas forças israelitas e as formas de tortura a que foi sujeita para a forçar a terminar o seu protesto.
Heba al-Labadi, de 24 anos, cidadã palestino-jordana, foi detida pelas forças israelitas em 20 de Agosto ao atravessar a fronteira com a Jordânia. Na companhia da mãe, viajava para assistir ao casamento de um familiar na Cisjordânia ocupada.
Logo a seguir a ser presa foi despida e foram-lhe colocadas algemas e correntes nas pernas, sendo depois vendada e transferida para o centro de detenção Bitah-Tikva. Nos primeiros 16 dias de detenção foi aí interrogada durante 20 horas por dia, com apenas dois intervalos para as refeições.
Nos primeiros 25 dias de prisão foi-lhe negada a visita de advogados, e só 32 dias após ser presa é que foi transferida de um centro de interrogatório para uma prisão.
Só em 3 de Outubro é que o seu advogado foi autorizado a visitá-la.
Um palestino foi morto esta sexta-feira por fogo israelita durante a 77.ª semana dos protestos da Grande Marcha do Retorno, na Faixa de Gaza.
Segundo informou o Ministério da Saúde do território, trata-se de Alaa Nezar Hamdan, de 28 anos, atingido por uma bala real disparada pelos soldados do exército sionista.
O Ministério acrescentou que 54 manifestantes palestinos foram feridos, 22 deles por balas reais. As forças repressivas dispararam também balas de aço revestidas de borracha e bombas de gás lacrimogéneo contra os milhares de manifestantes concentrados em diferentes lugares ao longo da vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza.
Mais de 310 palestinos foram mortos e cerca de 17 000 foram feridos pelas forças israelitas desde o início da Grande Marcha do Retorno, que se realiza semanalmente, sem interrupções, desde 30 de Março de 2018.
Os manifestantes reclamam o levantamento do cerco de Israel ao pequeno enclave costeiro, onde vivem dois milhões de pessoas em condições humanitárias...
Sete palestinos em detenção administrativa estão actualmente em greve de fome por tempo indeterminado, protestando contra o facto de estarem presos por Israel sem julgamento.
Os sete presos palestinos em greve de fome são os seguintes:
• Ahmed Ghannam, de 42 anos, que iniciou sua greve de fome há 79 dias, em 14 de Julho, dia em que foi preso e detido sem acusação; a sua detenção administrativa foi renovada em 6 de Setembro. Esteve preso três vezes, passando um total de nove anos em prisões israelitas.
• Tareq Qadan, de 46 anos, em greve de fome há 62 dias. Foi preso 17 vezes pelas forças israelitas desde 1989 e passou quase 11 anos na prisão, a maior parte em detenção administrativa.
• Ismail Ali, de 30 anos, em greve de fome há 69 dias. Preso em Janeiro, iniciou a greve de fome em Junho, após a renovação dos primeiros seis meses da sua detenção administrativa. Esteve preso anteriormente, tendo passado quase sete anos nas prisões de Israel.
• Ahmad Zahran, de 42 anos, em greve de fome há...
O preso palestino Samer Arbid foi hospitalizado em estado crítico em resultado da brutal tortura a que foi sujeito desde quarta-feira, informou este domingo a Addameer (Associação de Apoio e Direitos Humanos dos Presos).
Arbid, de 44 anos, foi preso por uma unidade especial das forças de ocupação israelitas na quarta-feira, 25 de Setembro. Durante a prisão, foi duramente espancado pelas forças israelitas. Foi depois levado para o centro de interrogatório de al-Mascobiyya, em Jerusalém.
Em comunicado divulgado no dia 28, o departamento de informações israelita afirma que foram usadas nos interrogatórios «técnicas extremas e excepcionais», um eufemismo que significa tortura.
Samir Arbid é acusado de ser membro da FPLP (Frente Popular de Libertação da Palestina) e de ter organizado um ataque perto do colonato israelita ilegal de Dolev, na Cisjordânia ocupada, de que resultou a morte de um colono israelita, em Agosto passado. O Shin Bet (serviço de segurança interno israelita) declarou no...
As forças israelitas mataram esta sexta-feira um palestino de 20 anos que participava na Grande Marcha do Retorno, junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza.
Segundo informou o Ministério da Saúde de Gaza, Sahar Othman foi morto com um tiro no peito perto de Rafah, no Sul da Faixa de Gaza.
O Ministério informou ainda que cerca de 63 palestinos foram feridos pelas forças repressivas, 32 deles por fogo real. Segundo as autoridades palestinas, quatro dos feridos eram paramédicos voluntários que prestavam assistência no local aos manifestantes feridos.
Uma porta-voz do exército de Israel afirmou que as tropas sionistas não usaram fogo real e sim «medidas de controlo de tumultos», mas escusou-se a especificar quais fossem…
O protesto desta sexta-feira constitui a 76.ª manifestação semanal da Grande Marcha do Retorno na Faixa de Gaza, que teve início em 30 de Março de 2018.
Os manifestantes reclamam o levantamento do cerco de Israel ao pequeno enclave costeiro, onde vivem dois milhões...
As forças israelitas detiveram no espaço de 24 horas, entre quarta e quinta-feira, 65 palestinos, informou em comunicado a Sociedade de Presos da Palestina (PPS).
As forças israelitas detiveram 56 palestinos, a maioria das cidades de Shweika e Zeita, no distrito de Tulkarm. Foram libertados algumas horas depois.
A PPS acrescentou que outros nove foram presos na manhã de quinta-feira em diferentes partes da Cisjordânia ocupada.
Além disso, as forças israelitas invadiram a vila de Abu Dis, a leste de Jerusalém, prendendo três palestinos, incluindo um ex-preso que passou 16 anos na cadeia.
Militares do exército de ocupação israelita realizaram rusgas semelhantes em Hebron e Halhoul, no Sul da Cisjordânia, detendo outros dois palestinos.
Do mesmo modo, uma importante força militar israelita irrompeu perto do campo de refugiados de al-Amari, na rua al-Quds Street e em Satah Marhaba, na cidade de al-Bireh, no centro da Cisjordânia, saqueando casas e interrogando dezenas de palestinos.
O campeonato nacional de clubes de futebol da Palestina foi cancelado esta quarta-feira por Israel negar as autorizações de viagem aos jogadores de Gaza que iriam defrontar os seus adversários na Cisjordânia ocupada.
Israel recusou-se a autorizar que jogadores do clube Khadamat Rafah de Gaza atravessasem as poucas dezenas de quilómetros do seu território para jogar com o FC Balata de Nablus, no centro da Cisjordânia.
Os dois milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza têm de solicitar autorização a Israel para viajarem para a Cisjordânia.
As autoridades israelitas não deram explicações públicas acerca da sua decisão.
Só receberam autorização de viagem 12 dos 35 elementos do clube de Gaza, dos quais apenas cinco eram jogadores, informou o clube.
A Taça da Palestina é reconhecida pela FIFA e deveria ter sido disputada esta quarta-feira na cidade de Nablus, na Cisjordânia ocupada, após já ter sido adiada em Julho passado.
Nessa altura, o COGAT, o órgão do Ministério da Defesa de Israel...