Os convidados palestinos (Leila Khaled, Mohammed Yahya, Yousef Ahmed and Fayez Khalaf), juntamente com representantes das organizações que promoveram o Seminário Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, tiveram reuniões, no dia 28 de Novembro, com o Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina, com o Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português, com o Grupo Parlamentar do Partido Ecologista Os Verdes, com o Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata, com o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda e com o Grupo Parlamentar do Partido Socialista. As reuniões foram muito produtivas na medida em que os delegados palestinos puderam dar testemunho da situação corrente no país e todos os partidos expressaram o desejo de ver concretizado um Estado da Palestina.
No âmbito do Ano Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina - 2014, no dia 22 de Novembro, o Embaixador da Palestina, Dr. Hikmat Ajjuri, e dirigentes do MPPM foram recebidos, em Grândola, pelo Presidente e Vereadores da Câmara Municipal e pelo Presidente da Assembleia Municipal.
No Cine Granadeiro, de tarde, houve uma Sessão de Solidariedade que contou com intervenções do Presidente da Câmara, António Figueira Mendes; do Embaixador da Palestina; e de Carlos Almeida, Vice-Presidente do MPPM.
Seguiu-se a projecção do filme “Omar”, do realizador palestino Hany Abu-Assad.
O MPPM e a Câmara Municipal de Setúbal promoveram uma Tarde Intercultural dedicada à Palestina no dia 1 de Novembro, na Casa da Cultura.
O Vereador da Cultura da C.M. Setúbal, em representação da Presidente do Município, deu as boas-vindas aos presentes.
Segui-se uma “Breve introdução à História e Cultura da Palestina” apresentada por Adel Sidarus, da Direcção Nacional do MPPM e professor jubilado da Universidade de Évora.
“Impressões da Palestina” foi o espaço em que José Manuel Rosendo, jornalista da RDP – Antena 1, apresentou e comentou fotografias de sua autoria.
Actores do Teatro de Animação de Setúbal preencheram o tempo dedicado a “Poetas e Poesia da Palestina”, dizendo uma seleção de poemas, com breves notas biográficas dos autores.
Reclamando liberdade para a Palestina e o fim da agressão e da ocupação, no dia 7 de Agosto, o MPPM, o CPPC, a CGTP-IN e o MDM convocaram uma concentração frente à Embaixada de Israel para protestar contra a agressão militar a Gaza.
Por iniciativa do Teatro Extremo, do MPPM e do CPPC, realizou-se no dia 1 de Agosto, uma sessão-debate integrada na campanha de solidariedade para com o povo palestino da Faixa de Gaza, vitima da violenta agressão levada a cabo, desde há quase um mês, pelo Estado de Israel. Antecedido pela projecção de um filme reportagem sobre a actividade do “Freedom Theatre” na Palestina, o debate, foi moderado por Luísa Ramos, do núcleo de Almada do CPPC, com intervenções dos representantes do MPPM, do CPPC e do Teatro Extremo. Pelo MPPM interveio Raul Ramires, da Direcção Nacional
A CGTP-IN, o CPPC e o MPPM promoveram a realização de uma “Sessão de Solidariedade com o Povo Palestino” na Casa do Alentejo em Lisboa, no dia 29 de Julho de 2014, para protestar contra a agressão de Israel contra o povo palestino de Gaza.
Além dos representantes das organizações promotoras, usou também da palavra o Embaixador da Palestina Dr. Hikmat Ajjuri.
No final, a assistência, que encheu a sala da casa do Alentejo, aprovou a seguinte declaração:
É tempo de dizer basta!
Os participantes na «Sessão de Solidariedade com o Povo Palestino» realizada na Casa do Alentejo em Lisboa, no dia 29 de Julho de 2014, momento em que se prolonga há mais de 20 dias, uma nova agressão militar de grande escala do governo de Israel contra o povo palestino, afirmam que é tempo de dizer basta!
O MPPM esteve presente no Acampamento pela Paz, promovido em Évora, entre 25 e 27 de Julho, pela Plataforma 40x25. A Plataforma "40x25" foi criada por várias organizações e associações que trabalham junto dos jovens em Portugal. O propósito da sua criação é fazer chegar a toda a juventude a importância que teve a Revolução de Abril, as suas conquistas, e alteração profunda que concretizou na nossa sociedade.
O MPPM esteve representado no debate "Abril: Passado de resistência, futuro de luta!" por Adel Sidarus que falou sobre a resistência e luta do povo palestino pela paz e liberdade, que em Portugal foram conquistadas a 25 de Abril de 1974.
A CGTP-IN promoveu, no dia 25 de Julho, uma concentração nacional de activistas sindicais com desfile desde São Pedro de Alcântara, em Lisboa, até à Assembleia da República.
O MPPM integrou a marcha considerando que a luta dos trabalhadores e pensionistas portugueses pelos seus direitos e a luta pelos valores essenciais da democracia e da solidariedade são convergentes com os do povo palestino pelos seus direitos nacionais.
Considerando a situação que se vive em Gaza, a CGTP-IN associou aos objectivos da marcha «a sua profunda e activa solidariedade com os trabalhadores, o movimento sindical e o povo de Gaza e de toda a Palestina» e decidiu «reafirmar, no dia 25, dia da concentração nacional de activistas sindicais, em Lisboa, a exigência do fim da agressão e da ocupação dos territórios Palestinianos por Israel.»
Contam-se por muitas centenas as vítimas mortais, são milhares de feridos e dezenas de milhar de desalojados o resultado da criminosa agressão do governo israelita ao povo palestino da Faixa de Gaza, desde o dia 7 de Julho. De dia para dia, cresce a escalada de horror e os governos, a comunidade internacional, surda aos protestos que se levantam um pouco por todo o mundo, indiferente à dor e ao sofrimento de um povo martirizado por décadas de ocupação e repressão, assiste em silêncio ao massacre, um exercício de pura e genocida brutalidade praticado sobre uma população indefesa, por um dos mais poderosos exércitos do mundo.
É preciso parar o terrorismo do governo de Israel.
O método não é novo: de cada vez que o governo de Israel se sente pressionado internacionalmente, ou o povo palestiniano se une para determinar o seu caminho, procura um pretexto para lançar uma onda de violência sobre a população palestiniana. Os pretextos são, com frequência, acções atribuídas ao Hamas, neste caso, o rapto e assassinato de três colonos, acusação rejeitada por esta organização.
A violência e a morte intensificaram-se nos últimos dias, em nome de um direito de "retaliação". Embora a imprensa repita, sem questionar, essa versão, sabemos que se trata, na verdade, de crimes de guerra perpetrados por uma potência ocupante.