Sessões e Actos Públicos

O anúncio de que as autoridades israelitas foram obrigadas a aceitar o fim das «detenções administrativas», o fim do confinamento ao isolamento na prisão e as visitas de familiares dos detidos, entre outras revindicações, significa o êxito da justa e corajosa luta dos milhares de presos políticos palestinos, que realizaram uma greve de fome nas prisões israelitas. 
Face à firmeza dos prisioneiros políticos palestinos e à crescente solidariedade com a sua heróica luta, as autoridades israelitas foram obrigadas a ceder.
No entanto, como tristemente a história demonstra, são tantos os acordos firmados pelas autoridades israelitas com a Organização de Libertação da Palestina e com a Autoridade Palestina como aqueles que Israel não cumpre.
Nakba 64 na Ler Devagar
O MPPM e o CPPC promoveram conjuntamente a celebração do 64.º aniversário da Nakba numa sessão pública, realizada hoje, na Livraria Ler Devagar. 
Intervieram o Embaixador Mufeed Shami, representante diplomático da Palestina em Portugal, Carlos Almeida, da Direção Nacional do MPPM, e José Baptista Alves, Vice-Presidente da Direcção Nacional do CPPC.
A Conferência Internacional das Nações Unidas sobre a Questão da Palestina, realizada em Genebra entre 3 e 5 de abril, em que o MPPM esteve representado por Silas Cerqueira, Secretário para as Relações Internacionais, foi dedicada ao tema dos presos políticos palestinos nas prisões israelitas.
Cerca de 4500 palestinos, entre os quais centenas de crianças, estão detidos em prisões israelitas, muitos deles sem julgamento ou culpa formada. Desde o início da ocupação, em1967, mais de 800.00 palestinos foram vítimas de detenção. Israel ignora os direitos dos prisioneiros consignados nas Convenções de Genebra e recorre frequentemente a diversas formas de tortura. Mais de 80% dos presos palestinos que são libertados sofrem de desordem pós-traumática e mais de 40% sofrem de depressão, sendo a sua reabilitação mais um dos desafios que a sociedade palestina tem que enfrentar.
O MPPM e a Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa organizaram Semana de Solidariedade com a Palestina e pela Paz no Médio Oriente
O Dia da Terra, evocado a 30 de Março, assinala a data em que, em 1976, as forças armadas de Israel dispararam sobre palestinos que se opunham à expropriação das suas terras para construção de novos colonatos judaicos e expansão dos existentes. Seis jovens palestinos, cidadãos de Israel, foram mortos. Quase uma centena de pessoas ficaram feridas e várias centenas foram presas. Hoje, o Dia da Terra simboliza a resistência palestina à continuada expropriação de terras palestinas por Israel e à sua política de colonização, ocupação e apartheid.
Alunos do Curso Profissional de Artes do Espectáculo do Liceu Passos Manuel apresentaram, nos dias 18 e 19 de Junho, no Teatro A Barraca, Sete Crianças Judias - Uma peça de teatro por Gaza, de Caryl Churchill.

O MPPM - Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente - promoveu a realização, no dia 16 de Maio de 2011, na Casa do Alentejo, em Lisboa, de uma sessão pública evocativa do 63.º Aniversário da Nakba.
A sessão foi presidida por Maria do Céu Guerra, Presidente do MPPM e intervieram ainda:
- Carlos Almeida - membro da Direcção Nacional do MPPM
- José Manuel Rosendo - jornalista da RTP
- Embaixador Mufeed Shami - Embaixador da Palestina em Portugal
Neste documento reunimos todas as intervenções apresentadas na Sessão.

Foi com sentida emoção que as muitas pessoas que se reuniram na Casa do Alentejo, em Lisboa, no passado dia 16 de Maio, a convite do MPPM, para assinalar o 63º aniversário da Nakba - a Catástrofe - reagiram às intervenções dos diferentes oradores.
Falou em primeiro lugar Maria do Céu Guerra, Presidente do MPPM, que descreveu o longo percurso do processo de ocupação da terra palestina pelos sionistas e consequente expulsão dos seus habitantes.
Fixando o seu início em 1897, na sequência do 1º Congresso Sionista realizado em Basileia, que estabeleceu como objectivo criar um lar para o povo judeu na Palestina, objectivo esse confirmado cinco anos mais tarde com a criação do Fundo Nacional Judeu para aquisição da terra da Palestina que deve ser entregue «desocupada dos seus habitantes árabes». Desde então, o povo palestino foi perseguido, expulso das suas terras, espoliado dos seus haveres, dizimado.
MPPM participou no «Festival dos Cravos de Abril» organizado pela Associação Abril
A Associação Abril, com a colaboração do MPPM e de várias outras organizações, promoveu a realização do "Festival dos Cravos de Abril", entre 25 e 30 de Abril.
O Festival, que foi apresentado no dia 25 de Abril, às 12 horas, no Auditório do Quartel do Carmo, incluiu conferências, cinema documental, actividades infantis e culminou com o tradicional Arraial que, este ano, se realizou nos Jardins de São Pedro de Alcântara.
Com início às sete e meia da tarde de 29 de Abril, o Arraial prolongou-se até à uma da manhã, prosseguindo no dia 30 de Abril, entre as sete da tarde e a uma da manhã.
O MPPM teve uma banca no local e patrocinou a exibição de um grupo de poesia e dança árabes no sábado, 30, a partir das 22.10h.
A Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e o MPPM - Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente - promoveram uma sessão de solidariedade com o Povo da Palestina, evocativa do Dia da Terra, no dia 4 de Abril, pelas 15.30 horas, na sala 5.2 da Faculdade de Letras.
Intervieram Carlos Almeida, da Direcção Nacional do MPPM, e Nuno Coelho, designer e co-autor do livro "Uma Terra sem Gente para Gente sem Terra", que orientará uma workshop baseada no seu livro.
O MPPM e o Grupo Dramático e Recreativo Corações de Vale de Figueira promoveram um debate sobre a situação na Palestina orientado por Carlos Almeida, de Direcção Nacional do MPPM.
Foi exibido o filme "Muro de Ferro", do realizador palestino Mohammed Alatar, que foca o processo de construção dos colonatos judaicos em território palestino e a sua consolidção através da construção do Muro da Separação que afecta, de forma definitiva, a contiguidade do território palestino e a proximidade das populações. 
A sessão teve lugar no dia 26 de Fevereiro, na sede do GDRCVF, em Vale de Figueira, S. João da Talha.

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