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O Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) manifesta o seu firme repúdio pelas ameaças proferidas pelo Governo de Israel contra a Global Sumud Flotilla, e bem assim pelos actos de intimidação de que a mesma tem sido alvo nos últimos dias, e exige do governo português protecção e coerência política.

Num contexto em que prossegue há quase dois anos o genocídio cometido por Israel contra o povo palestino da Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que se intensifica a violenta campanha de limpeza étnica na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, a Global Sumud Flotilla (GSF), numa acção solidária, pretende levar alimentos e medicamentos para a população sitiada da Faixa de Gaza. Trata-se de uma missão humanitária não violenta, com activistas solidários de mais de 40 países, constituindo a maior missão marítima civil organizada até hoje para quebrar o cerco ilegal de Israel a Gaza. 

Os exemplos da acção de Israel contra missões humanitárias similares no passado, que...

A Global Sumud Flotilla anunciou que, na madrugada desta quarta-feira, onze embarcações foram atacadas com dispositivos químicos e granadas de atordoamento em águas internacionais a sudoeste da ilha grega de Creta Quatro barcos ficaram danificados mas não foram relatados feridos entre as tripulações.

Horas antes tinham sido detectados mais de 15 drones a sobrevoar o Alma, o navio onde estão alguns dos coordenadores do projecto, ao mesmo tempo que se verificavam interferências nas comunicações.

Entretanto, o ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, condenou um ataque e disse que redireccionou um navio da marinha italiana para oferecer assistência à flotilha. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, disse que «cidadãos italianos, juntamente com deputados e eurodeputados» que integram a flotilha, confirmaram as explosões e danos causados por «objetos não identificados» lançados sobre os conveses. Em comunicado, informou ter notificado as autoridades israelitas de que...

O Dia Internacional da Paz, 21 de Setembro, foi assinalado em Viana do Castelo com a confecção colectiva de um tradicional tapete de sal.

A iniciativa teve lugar de manhã na Praça da Liberdade e inseriu-se na campanha de solidariedade com o povo palestino «Todos pela Palestina: Fim ao genocídio, Fim à ocupação» promovida pelo CPPC, pela CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído.


Fotos: CPPC

A Global Sumud Flotilla (GSF), que reúne actualmente 42 embarcações partidas de Espanha, da Tunísia e de Itália, está a aproximar-se da designada «zona amarela», a região entre Itália e Chipre onde aumentam os riscos de ataques israelitas. Algures no Mediterrâneo Oriental irá integrar outras seis embarcações saídas da Grécia.

No início deste mês, quando a frota partiu de Espanha, o ultra-direitista ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, anunciou que queria declarar os activistas humanitários «terroristas» e detê-los em conformidade. Recentemente, o Ministério das Relações Exteriores de Israel considerou a frota humanitária como uma «frota jihadista» e alegou que ela tem ligações com o Hamas.

Entretanto os tripulantes vão recebendo treino sobre comportamento não-violento na perspectiva de um mais que provável assalto das forças armadas de Israel.

A Global Sumud Flotilla (GSF) é a maior missão marítima civil organizada para quebrar o cerco ilegal de Israel a Gaza...

O MPPM regista o anúncio do reconhecimento do Estado da Palestina por Portugal. Num contexto de intolerável barbárie genocida por parte de Israel, que nem os mais empedernidos conseguem continuar a ignorar, e de uma generalizada e crescente onda de indignação no mundo inteiro, Portugal junta-se agora aos 147 países que já o tinham feito e dá satisfação aos recorrentes apelos que vinham fazendo há anos individualidades, organizações da sociedade civil e órgãos de poder local.

Este reconhecimento, no entanto, peca por tardio: Yasser Arafat proclamou a independência da Palestina em Argel, em 15 de Novembro de 1988, numa declaração escrita pelo poeta Mahmoud Darwish.

Por outro lado, é inaceitável que a declaração do ministro dos Negócios Estrangeiros que anuncia o reconhecimento procure impor ao povo palestino condições para o futuro governo do seu Estado, sejam elas quais forem, ao arrepio do seu direito inalienável à autodeterminação e à independência. 

Mais clamoroso ainda, em vez de...

O MPPM desfilou hoje com os muitos milhares de pessoas que encheram a Avenida da Liberdade, em Lisboa, entre o Marquês de Pombal e os Restauradores, na manifestação convocada pela CGTP-IN contra a reforma laboral, sob o mote “Outro rumo é possível! +Salários +Direitos”.

Participámos em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo português, pela concretização dos direitos do povo palestino e em reconhecimento da solidariedade dos trabalhadores portugueses para com o povo palestino. 

O MPPM associou-se à manifestação convocada pela CGTP-IN contra a reforma laboral, sob o mote “Outro rumo é possível! +Salários +Direitos”, que juntou milhares de pessoas no desfile entre a Praça do Marquês e a Praça D. João I.

Participámos em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo português, pela concretização dos direitos do povo palestino e em reconhecimento da solidariedade dos trabalhadores portugueses para com o povo palestino. 

No dia 7 de Fevereiro de 1948, mais de 3 meses antes da proclamação do Estado de Israel, num discurso proferido durante uma reunião da direcção do seu partido realizada em Jerusalém, Ben Gurion afirmou:

“Quando agora chego a Jerusalém, sinto-me numa cidade judaica. (…) É verdade que nem toda a Jerusalém é judaica, mas já existe um enorme bloco judaico: quando se entra na cidade por Lifta e Romema, por Mahaneh Yehuda, Rua Rei George e Mea Shearim – não há árabes. Cem por cento judeus. Desde que Jerusalém foi destruída pelos romanos, a cidade não era tão judaica como agora. Em muitos bairros árabes no lado ocidental, não se vê um único árabe. (…) E o que aconteceu em Jerusalém e em Haifa pode acontecer em grandes partes do país.”

Nesta passagem está inscrita a natureza estrutural do processo que se desenvolve na Palestina – por Palestina eu entendo o território administrado pelo Mandato Britânico – desde há pouco mais de um século e que pode resumir-se em duas palavras: limpeza étnica. Com...

Terminou hoje o prazo de um ano dado pela Assembleia Geral das Nações Unidas pela resolução A/ES-10/L.31— que Portugal votou favoravelmente — para que Israel retirasse do território Palestino Ocupado e desse cumprimento às medidas provisórias decretadas pelo Tribunal Internacional de Justiça para prevenir o risco de genocídio. Sendo notório que Israel não só não cumpriu as medidas impostas como agravou a situação no terreno, é imperativo confrontar os Estados que aprovaram aquelas medidas comas consequências do seu incumprimento. Nesse sentido, o MPPM dirigiu a seguinte carta ao Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros:

Assunto: Apelo à acção para impedir o genocídio, pôr fim à ocupação ilegal, à colonização e ao apartheid, em conformidade com as obrigações legais internacionais. 

Ex.mo Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Dr. Paulo Rangel

Este dia 18 de Setembro marca o fim do prazo dado pela resolução A/ES-10/L.31 da Assembleia Geral da ONU — que Portugal votou...

Muitas centenas de pessoas marcaram presença na concentração convocada para a Praça Luís de camões, em Lisboa, ao fim da tarde de terça-feira, 16 de Setembro, para marcar o arranque da campanha de solidariedade «Todos pela Palestina! Fim ao Genocídio! Fim à Ocupação!» promovida pela CGTP-IN, pelo CPPC, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído, e que vai decorrer nos meses de Setembro, Outubro e Novembro, culminando na grande manifestação nacional, em Lisboa e no Porto, no dia 29 de Novembro – o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino.

Com apresentação de Mariana Metelo do Projecto Ruído – Associação Juvenil, intervieram Isabel Camarinha, pelo CPPC, Carlos Almeida, pelo MPPM e Tiago Oliveira, pela CGTP-IN. Anteriormente, Julieta Almeida, do colectivo Parentes for Peace, tinha lido um poema de sua autoria sobre as crianças de Gaza.

A campanha já na segunda-feira, 15, tinha registado uma iniciativa na Nazaré, promovida pelo Movimento Nazaré pela Palestina. Na terça-feira, 16...