Actualidade

Face aos dramáticos desenvolvimentos da situação na Faixa de Gaza, um conjunto de organizações portuguesas realizou hoje, dia 30, às 11h30, na sede do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), em Lisboa, uma conferência de imprensa.As organizações presentes condenaram unanimemente o massacre em curso na Faixa de Gaza contra o povo palestiniano executadas pelo governo israelita, que já provocou centenas de mortos e mais de 1500 feridos fundamentalmente entre a população civil, e exigem do governo português uma firme posição nas diferentes instituições internacionais para que este massacre seja travado.Desta forma, as organizações presentes, certas de expressarem os anseios de paz de parte significativa do povo português, juntam-se aos milhares que, em todo o mundo, em centenas de iniciativas, demonstraram o seu repúdio pelos ataques israelitas e exigem o fim imediato das agressões e o início de levantamento do bloqueio a Gaza como condições imediatas para uma solução justa que...

Fim imediato da agressão, dos bombardeamentos e massacres cometidos por Israel na Faixa de Gaza!Retirada desde já das forças israelitas!Restabelecimento de um cessar-fogo!Solidariedade e independência para o povo palestino! 1 — No passado sábado, 27 de Dezembro, o Estado e as Forças Armadas de Israel, fieis à sua origem e natureza, desencadearam — na continuidade da «Nakba», a catástrofe de 1948 — uma guerra total contra o Povo palestino em Gaza com bombardeamentos do tipo de Guernica, a qual se está a traduzir numa catástrofe humanitária sem precedentes. Segundo os dados conhecidos até ao momento, em três dias perderam a vida mais de 325 palestinos e foram feridos mais de 1200 — enquanto do lado israelita havia um morto e um ferido. Tal é a dura lei de talião do colonialismo de Israel. Toda a história de Israel é marcada por massacres do Povo palestino (de Deir Yassin em 1948, a Sabra e Chatila em 1982, e sucessivamente). Mas o que agora, nestes dias, se passa é diferente na dimensão...

No quarto dia de uma agressão israelita inultrapassada contra um milhão e meio de Palestinos na Faixa de Gaza, o MPPM fez um apelo instante ao fim imediato da agressão, dos bombardeamentos e massacres cometidos por Israel na Faixa de Gaza, à retirada desde já das forças israelitas, ao restabelecimento de um cessar-fogo e à solidariedade e independência para o povo palestino.O texto do Apelo, subscrito por José Saramago, Isabel Allegro Magalhães, Mário Ruivo e Silas Cerqueira, em nome do MPPM, é o seguinte:1 -No passado sábado, 27 de Dezembro, o Estado e as Forças Armadas de Israel, fiéis à sua origem e natureza, desencadearam - na continuidade da “Nakba”, a catástrofe de 1948 - uma guerra total contra o Povo palestino em Gaza com bombardeamentos do tipo de Guernica, a qual se está a traduzir numa catástrofe humanitária sem precedentes. Segundo os dados conhecidos até ao momento, em três dias perderam a vida mais de 325 palestinos e foram feridos mais de 1200 – enquanto do lado...

O dia 29 de Novembro foi proclamado, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina. Celebrado todos os anos, comemora a Resolução 181, de 29 de Novembro de 1947, que proclamava a partilha da Palestina em dois Estados – um judaico e um árabe – mas que jamais foi cumprida no que respeita à criação do Estado Palestino.
No ano do 61º aniversário, o MPPM assinalou a efeméride com um conjunto de iniciativas, integradas na SEMANA DA PALESTINA, que evocaram a luta deste povo mas mostraram, também, a vitalidade da sua cultura.
Assim, em 18 de Novembro, realizou-se na casa do Alentejo, em Lisboa, uma “Sessão Pública de Solidariedade com o Povo Palestino em Luta por uma Independência Soberana e uma Paz Justa. Com presidência de José Neves, Vice-Presidente do MPPM, intervieram: José Manuel Pureza, Carlos Carvalho, Frei Bento Domingues, Embaixadora Randa Nabulsi e José Saramago.
No dia 21 de Novembro teve lugar um “Jantar com Sabores da Palestina”...

Assinalando o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino Proclamado pelas Nações Unidas e com a participação de José Saramago Em 29 de Novembro de 1947, a Assembleia Geral da Nações Unidas adoptou a resolução 181 (II) sobre a partilha da Palestina em dois estados, um árabe e um judaico, com um regime especial para Jerusalém. Destes, só o estado judaico foi constituído. Por isso, em 1977, volvidos 30 anos, «profundamente preocupada por não ter sido alcançada nenhuma solução para o problema da Palestina, e por este continuar a agravar o conflito no Médio Oriente, de que é o cerne, e a pôr em perigo a paz e a segurança internacionais», a Assembleia Geral da ONU adoptou a resolução 32/40 B em que proclama 29 de Novembro como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, convidando «todos os Governos e organizações a cooperar na implementação da presente resolução». O MPPM, Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, em resposta a este...

O MPPM, Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, com o apoio da Câmara Municipal da Marinha Grande, promoveu uma Sessão Pública de Informação e Esclarecimento sobre a Situação na Palestina, no dia 19 de Setembro, no Auditório do Museu do Vidro, na Marinha Grande.Desde que, em 1948, em violação da Resolução 181 da ONU que previa a partilha em dois Estados, Israel proclamou a independência em 78% do território, forçando ao êxodo centenas de milhar de palestinos, que este martirizado povo vem sofrendo a NAKBA – a catástrofe para os povos árabes. Em 1967, Israel ocupou o restante território: Jerusalém Oriental, Cisjordânia e Faixa de Gaza.O final do século XX e o início deste século não trouxeram solução para o problema palestino: os sucessivos “processos de paz” têm sido um fracasso; proliferaram os colonatos israelitas na Cisjordânia e foi construído o “muro da vergonha”; é recusado o direito de regresso dos refugiados; organiza-se o bloqueio a Gaza...

Presidente da Câmara Municipal modera debate em que participa a Embaixadora da Palestina  O MPPM, Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, com o apoio da Câmara Municipal da Marinha Grande, promove uma Sessão Pública de Informação e Esclarecimento sobre a Situação na Palestina, na sexta-feira, 19 de Setembro, a partir das 21 horas, no Auditório do Museu do Vidro. Desde que, em 1948, em violação da Resolução 181 da ONU que previa a partilha em dois Estados, Israel proclamou a independência em 78% do território, forçando ao êxodo centenas de milhar de palestinos, que este martirizado povo vem sofrendo a NAKBA — a catástrofe para os povos árabes. Em 1967, Israel ocupou o restante território: Jerusalém Oriental, Cisjordânia e Faixa de Gaza. O final do século XX e o início deste século não trouxeram solução para o problema palestino: os sucessivos "processos de paz" têm sido um fracasso; proliferaram os colonatos israelitas na Cisjordânia e foi construído o...

No passado sábado, na sequência de uma intervenção cirúrgica ao coração, nos EUA, deixava para sempre de bater, aos 67 anos, o coração fraterno e apaixonado do maior entre os maiores dos poetas da Palestina e de todo o mundo árabe, MAHMUD DARWICH. Nesta quarta-feira, transportado dos EUA, o seu corpo percorre pela última vez o caminho de Amã (Jordânia) para Ramallah (Palestina), onde será enterrado em funerais acompanhados com intensa emoção pelo povo palestino e outros povos árabes. Contrariamente à tradição, não terá sepultura na sua aldeia natal de Birweh (perto de Haifa) incorporada em Israel pela guerra de 1948 — a NAKBA, a Catástrofe de há 60 anos — e aliás despovoada e destruída pelos israelitas. MAHMUD DARWICH encetou na década de 1960 com o seu primeiro e famoso «Pássaro sem asas», uma vasta obra de mais de duas dezenas de livros de poemas, traduzidos e conhecidos em todo os continentes. Muitos poemas seus têm sido musicados e cantados no mundo árabe. Ainda neste ano de 2008...

No passado sábado, na sequência de uma intervenção cirúrgica ao coração, nos EUA, deixava para sempre de bater, aos 67 anos, o coração fraterno e apaixonado do maior entre os maiores dos poetas da Palestina e de todo o mundo árabe, Mahmud Darwich. Nesta quarta-feira, transportado dos EUA, o seu corpo percorre pela última vez o caminho de Amã (Jordânia) para Ramallah (Palestina), onde será enterrado em funerais acompanhados com intensa emoção pelo povo palestino e outros povos árabes. Contrariamente à tradição, não terá sepultura na sua aldeia natal de Birweh (perto de Haifa) incorporada em Israel pela guerra de 1948 – a Nakba, a Catástrofe de há 60 anos – e aliás despovoada e destruída pelos israelitas.Mahmud Darwich encetou na década de 1960 com o seu primeiro e famoso “Pássaro sem asas”, uma vasta obra de mais de duas dezenas de livros de poemas, traduzidos e conhecidos em todo os continentes. Muitos poemas seus têm sido musicados e cantados no mundo árabe. Ainda neste ano de 2008...

O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – , a Associação de Colectividades do Concelho do Porto, a Associação Portugal-Moçambique e a Índico – Associação Cívica Moçambicana, promovem, no dia 11 de Julho, pelas 21:30 horas, em Massarelos, no Porto, uma sessão pública de solidariedade evocativa dos 60 anos da Nakba palestina. A NAKBA, que em árabe quer dizer Catástrofe, e cujo 60.º aniversário se evoca, marca o princípio da tragédia que se abateu sobre o Povo Palestino, perseguido, massacrado e expulso da sua terra pelos novos ocupantes. A independência do Estado de Israel, proclamada unilateralmente em 14 de Maio de 1948, significou para os palestinos o início da devastação da sua sociedade, a eclosão de um drama individual e colectivo que perdura até aos nossos dias. Repartido o seu território pelo novel Estado judaico (na parte consagrada pela Resolução 181 das Nações Unidas, de 29 de Novembro de 1947), pelo reino da Jordânia (a Cisjordânia) e...