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Dois palestinos foram mortos a tiro e outras cerca de 70 pessoas foram feridas por balas reais disparadas pelas forças israelitas junto à barreira que isola a Faixa de Gaza de Israel, durante protestos contra a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, informou o Ministério da Saúde palestino.Após as preces de sexta-feira, tinha-se realizado um protesto perto da barreira que cerca a Faixa de Gaza, e soldados israelitas abriram fogo contra os manifestantes com balas reais, gás lacrimogéneo e granadas de atordoamento.Ao mesmo tempo, ocorreram confrontos em Belém, Hebron, Nablus, Ramala e outras zonas da Margem Ocidental. Em Jerusalém Oriental, após as preces de sexta-feira na mesquita de Al-Aqsa houve uma marcha em direcção à porta de Damasco, interrompida pelos soldados israelitas.Pelo menos 103 palestinos foram levados para tratamento para hospitais em toda a Margem Ocidental ocupada e na Faixa de Gaza.Os manifestantes respondiam aos...

A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou hoje uma resolução que rejeita a decisão dos Estados Unidos da América de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e os planos para transferir para esta cidade a embaixada dos EUA.A resolução, apresentada pela Turquia e pelo Iémen, recebeu 128 votos a favor. Votaram contra 9 países (incluindo os EUA e Israel) e 35 abstiveram-se. Houve 21 países que não participaram na votação.A resolução hoje aprovada é praticamente idêntica àquela que na passada segunda-feira, 18 de Dezembro, foi apresentada pelo Egipto no Conselho de Segurança e votada favoravelmente por 14 dos seus 15 membros, não tendo sido aprovada apenas devido ao veto dos EUA.Sem nomear directamente os Estados Unidos, a resolução aprovada pela Assembleia Geral «deplora profundamente as recentes decisões relativas ao estatuto de Jerusalém» e sublinha que Jerusalém «é uma questão que releva do estatuto final e que deve ser resolvida através de negociações, como prevêem as resoluções...

Muitas vozes deram Voz à Solidariedade com a Palestina hoje, à tarde, na Casa do Alentejo, em Lisboa.Numa iniciativa do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses-Intersindical Nacional (CGTP-IN), do Movimento Democrático de Mulheres (MDM) e do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e Pela Paz no Médio Oriente (MPPM), realizou-se uma sessão de solidariedade com a Palestina que registou a presença de quase centena e meia de pessoas.Intervieram Gustavo Carneiro, da Direcção Nacional do CPPC, Arménio Carlos, Secretário-Geral da CGTP-IN, Regina Marques, da Direcção Nacional do MDM, e Carlos Almeida, Vice-Presidente do MPPM, e houve ainda testemunhos de vários elementos da assistência.Foi firmemente condenado o reconhecimento pelos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel e denunciada a teia de falsidades com que se procura justificar a legitimidade daquela decisão. Enfatizando a necessidade de distinguir claramente...

Os Estados Unidos vetaram esta segunda-feira no Conselho de Segurança da ONU um projecto de resolução que rejeitava a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel. Todos os outros 14 membros do Conselho de Segurança apoiaram o projecto.Trata-se da 43.ª vez que os EUA utilizam o direito de veto para apoiar Israel.O veto pronunciado pela embaixadora dos EUA, Nikki Haley, veio sublinhar o isolamento de Washington relativamente ao anúncio feito por Trump no dia 6 de Dezembro.A decisão estado-unidense contraria o consenso internacional e as resoluções da ONU, que prevêem que o estatuto de o estatuto de Jerusalém só pode ser resolvido através de negociações, tendo desencadeado protestos e condenação em todo o mundo e em particular na Palestina.Importantes aliados dos EUA como o Reino Unido, a França, a Itália, o Japão e a Ucrânia são alguns dos 14 países do Conselho de Segurança (que tem 5 membros permanentes, com direito de veto, e 10 membros...

Os palestinos não aceitarão quaisquer mudanças na fronteira de 1967 de Jerusalém Oriental, afirmou hoje Nabil Abu Rudeineh, porta-voz de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina.Abu Rudeineh reagia a declarações atribuídas a um responsável da Casa Branca segundo as quais os Estados Unidos consideram que a edificação a que os judeus chamam Muro Ocidental ou Muro das Lamentações, e que os muçulmanos designam por Muro de Al-Buraq, faz parte de Israel.«Esta posição estado-unidense prova mais uma vez que a actual administração dos EUA está completamente fora do processo de paz», declarou Abu Rudeineh. «Continuar com esta política estado-unidense, quer se trate de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e de mudar a embaixada dos EUA para a cidade ou de tomar uma decisão unilateral sobre as questões do estatuto final, viola o direito internacional e consolida a ocupação. Isso não é aceitável para nós e nós denunciamo-lo», concluiu.O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, deverá...

As forças de ocupação israelitas mataram hoje quatro palestinos durante um dia de violentos confrontos na Margem Ocidental ocupada e na Faixa de Gaza cercada, que se somam a centenas de feridos por balas reais e balas de aço revestidas de borracha.Milhares de palestinos prosseguiram, na Faixa de Gaza cercada e na Margem Ocidental e Jerusalém Oriental cercadas, mobilizações contra o reconhecimento pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de Jerusalém como capital de Israel.Os mortos registados hoje vêm somar-se a outros seis durante os confrontos ocorridos esta semana, elevando para 10 o número total de mortos.Na Faixa de Gaza, os manifestantes juntaram-se perto da fronteira norte com Israel, lançando pedras. As forças israelitas abriram fogo, causando 150 feridos e matando dois manifestantes: um deles é Ibrahim Abu Thuraya, de 29 anos, que se encontrava numa cadeira de rodas após em 2008 ter perdido ambas as pernas durante um ataque israelita com mísseis contra Gaza.Também...

20 de Dezembro - 18h - Casa do Alentejo - LisboaO MPPM apela à participação na TRIBUNA PÚBLICA promovida por:Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC)Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses Intersindical-Nacional (CGTP-IN)Movimento Democrático de Mulheres (MDM)Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Pazno Médio Oriente (MPPM)A decisão unilateral de Trump que reconhece Jerusalém como capital de Israel viola o direito internacional e coloca os Estados Unidos fora da legalidade internacional. Os EUA confirmam a sua cumplicidade com a violência e ilegalidade da ocupação, com a sistemática política israelita de colonização, segregação e limpeza étnica da população palestina. Os Estados Unidos comprometem a solução de dois Estados, negam os profundos laços dos palestinos com Jerusalém, rejeitam a sua legítima aspiração a fazer de Jerusalém Oriental a capital do seu futuro Estado.O estatuto de Jerusalém só pode ser resolvido através de negociações.Na tribuna pública...

Tilda Swinton, Mark Ruffalo, Roger Waters, Peter Gabriel e Brian Eno são alguns das dezenas de escritores, músicos e actores que condenaram a decisão de Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, numa carta enviada ao diário britânico «The Guardian»«Ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel», afirma a carta, «Donald Trump procura alcançar com uma declaração aquilo que Israel vem tentando fazer há 50 anos pela força das armas: apagar os palestinos, como presença política e cultural, da vida de sua própria cidade.»«Os palestinos de Jerusalém já estão sujeitos a uma discriminação municipal a todos os níveis e a um processo de limpeza étnica.»A carta, entre cujos signatários também se incluem o dramaturgo Caryl Churchill, o realizador Mike Leigh e as actrizes Maxine Peake, Julie Christie e Juliette Stephenson, destaca a «política incessante de demolições de casas» por Israel, bem como o encerramento de «pelo menos 35 instituições públicas e ONGs palestinas em...

Pelo quinto dia consecutivo, prosseguem em toda a Palestina e em muitos locais do mundo inteiro os protestos contra a decisão do presidente estado-unidense, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e de para aí transferir a embaixada dos EUA.Nos territórios palestinos registaram-se novos protestos, nomeadamente em Ramala, Hebron e Tulkarem, na Margem Ocidental ocupada, e na Faixa de Gaza cercada.Os protestos têm sido brutalmente reprimidos por Israel.De acordo com o Ministério da Saúde palestino, as forças de ocupação israelitas mataram 4 palestinos e feriram outros 1632 durante os protestos.Estatísticas publicadas ontem pelo Ministério da Saúde revelam que houve 1327 feridos na Margem Ocidental e em Jerusalém ocupadas, incluindo 28 por balas reais, 305 por balas de metal revestidas de borracha e 962 casos de sufocação devido à inalação de gás lacrimogéneo.Durante o mesmo período, 305 palestinos foram feridos em protestos na Faixa de Gaza cercada, incluindo 64...

O Dia Internacional dos Direitos Humanos, que hoje se assinala, é um dia de luto para os palestinos. As denúncias de violações dos direitos dos palestinos pela potência ocupante, Israel, feitas por organizações palestinas, israelitas e internacionais de direitos humanos, caem em saco roto e nunca fazem primeiras páginas de jornais nem aberturas de telejornais. A comunidade internacional faz ouvidos moucos a estas denúncias. As potências ocidentais, tão preocupadas com o respeito pelos direitos humanos noutras partes do mundo, sentam-se à mesa com Israel como se se tratasse de um parceiro honesto e respeitável. E, no entanto…No seu relatório referente a 2016/2017, a Amnistia Internacional traça este quadro negro: «As forças israelitas mataram ilegalmente civis palestinos, incluindo crianças, tanto em Israel como nos Territórios Palestinos Ocupados (TPO), e detiveram milhares de palestinos dos TPO que se opuseram à continuada ocupação militar de Israel, mantendo centenas em detenção...