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A organização Defense for Children International – Palestine (DCIP) informou num um relatório hoje divulgado que as forças de ocupação israelitas mataram 52 menores palestinos, 46 deles na Faixa de Gaza cercada, desde o início de 2018.

Entre os menores mortos, 18 foram atingidos a tiro na cabeça, nove no peito, sete no abdómen e cinco no pescoço, tendo os outros sofrido lesões em diferentes zonas do corpo.

A DCIP acusa as forças de ocupação israelitas de causarem deliberadamente lesões fatais e de persistirem em usar força excessiva e munições reais contra os menores palestinos. Os soldados israelitas sabem que não serão responsabilizados pelas suas acções.

Segundo informa o seu Grupo Parlamentar, o PCP apresentou durante a discussão do Orçamento do Estado para 2019 uma proposta para que o Estado Português aumente o seu apoio à UNRWA, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina.

A proposta, apresentada em sede de discussão na especialidade, é de um reforço de 100 mil euros da contribuição portuguesa, que, segundo dados da UNRWA, é actualmente de cerca de 42 000 euros. A votação está prevista para o próximo dia 28 de Novembro.

O PCP sublinha que a verba proposta é diminuta face às dramáticas necessidades humanitárias dos refugiados palestinos no contexto da ocupação, mas poderá ter significado concreto, traduzindo um avanço no posicionamento de solidariedade e justiça da parte de Portugal.

O preso palestino Nael al-Barghouti passou até agora 39 anos em prisões israelitas. É o preso político com maior tempo de prisão de todos os tempos.

Um herói vivo, al-Barghouti passou a maior parte da vida em prisões israelitas, sonhando com a liberdade para si e para o seu povo.

Tem 61 anos, mas só passou 22 anos fora das cadeias israelitas. Nael al-Barghouti nasceu em 24 de Outubro de 1957 na aldeia de Kobar, perto de Ramala, na Cisjordânia ocupada. Foi preso pela primeira vez em Abril de 1978, quando era estudante do ensino médio.

Cerca de 12 dias depois, as autoridades de ocupação israelitas prenderam o seu irmão mais velho, Omar, e o seu primo Fakhri, acusando-os de terem matado um soldado israelita em Ramala, incendiado uma fábrica de óleo em Israel e feito explodir um café em Jerusalém ocupada.

Pelo menos 40 palestinos ficaram hoje feridos pelas forças de ocupação israelitas, que abriram fogo contra os milhares de manifestantes que participavam na 34.ª semana consecutiva da Grande Marcha do Retorno.

O Ministério da Saúde de Gaza anunciou que 40 manifestantes foram feridos por tiros israelitas, três dos quais estão em estado crítico.

As manifestações de hoje ocorrem poucos dias depois da agressão israelita do início da semana, com cerca de uma centena de ataques aéreos e de artilharia, a que as forças da resistência palestina responderam com o lançamento de cerca de 500 rockets. Após dois dias de confronto, foi alcançada uma trégua, mediada pelo Egipto, entre Israel e os movimentos armados de Gaza.

O ministro sionista da Defesa, Avigdor Lieberman, demitiu-se do governo em desacordo com a trégua, abrindo uma crise política que muitos observadores acreditam poder conduzir a eleições antecipadas em Israel.

Em 15 de Novembro de 1988, Yasser Arafat, num acto histórico de grande transcendência, dava leitura à Declaração de Independência da Palestina, que proclamava a criação do Estado da Palestina nas fronteiras de 1967 e tendo Jerusalém Oriental por capital.

Escrita pelo grande poeta palestino Mahmoud Darwish, a histórica Declaração acabava de ser adoptada pelo Conselho Nacional Palestino, a mais alta instância da Organização de Libertação da Palestina, reunido em Argel.

A Declaração e a proclamação do Estado da Palestina foram um importante marco na luta do povo palestino pelos seus direitos nacionais inalienáveis e pelo seu Estado independente e soberano.

Comunicado 17/2018

O MPPM alerta para a extrema gravidade da situação criada na Faixa de Gaza na sequência da incursão de um comando de tropas especiais israelitas que na noite de domingo se infiltrou neste território palestino.

A acção encoberta e ilegal das tropas israelitas, detectada por elementos palestinos armados, desencadeou uma sequência de acontecimentos de consequências incalculáveis. Da troca de tiros entre o comando israelita e as forças palestinas resultou no imediato a morte de sete palestinos e de um oficial israelita. Para proteger a fuga dos seus infiltrados, a aviação israelita efectuou dezenas de ataques com tiros de tanques e com meios aéreos, aviões e helicópteros.

Prosseguindo a sua agressão, o exército israelita efectuou hoje pelo menos 70 ataques na Faixa de Gaza, levados a cabo por aviões, helicópteros e tiros de tanques. Pelo menos três palestinos foram mortos e nove feridos.

Foram nomeadamente visadas concentrações de milhares de pessoas palestinos que protestavam contra a morte de sete palestinos ontem, na sequência da incursão de uma unidade das forças especiais sionistas, deslocando-se num automóvel civil e actuando sob disfarce. Na troca de tiros foi morto também um tenente-coronel israelita.

O exército israelita bombardeou o prédio da estação de televisão Al-Aqsa, ligada ao Hamas, na cidade de Gaza. O prédio ficou completamente destruído, tendo também sido danificadas outras estruturas próximas. Nos últimos 14 anos, é a quarta vez que o prédio é atacado por Israel.

Numa gravíssima escalada, soldados israelitas, actuando descaracterizados, penetraram na Faixa de Gaza na noite de domingo num carro civil, levando a cabo uma operação para assassinar um comandante da ala militar do Hamas.

O Hamas informou que o incidente começou quando os ocupantes de um carro em andamento abriram fogo contra um grupo dos seus militantes armados, matando um de seus comandantes. O ataque, cerca das 21h30 locais, ocorreu a leste de Khan Yunis, a três quilómetros da fronteira de Gaza.

As Brigadas Al-Qassam, ala militar do Hamas, confirmaram a morte do comandante Nour Barakah por forças especiais israelitas.

O carro em que seguia a unidade israelita foi imediatamente perseguido por forças da resistência, com uma nutrida troca de tiros. Seis membros das Brigadas Al-Qassam foram mortos, registando-se ainda sete feridos.

A Associação José Afonso e o MPPM, com o apoio da Casa da Cultura de Setúbal, organizaram, neste domingo, 11 de Novembro, uma Tarde Cultural Palestina.

Helena do Carmo, da Associação José Afonso, deu as boas-vindas, explicou o objectivo da sessão e anunciou o programa.

As autoridades israelitas aprovaram na semana passada a construção de centenas de novas unidades habitacionais num colonato judaico em Jerusalém Oriental ocupada.

Segundo informa o jornal israelita Haaretz, o Comité Distrital de Jerusalém de Planeamento e Construção aprovou na terça-feira a expansão do colonato ultra-ortodoxo de Ramat Shlomo, em Jerusalém Oriental ocupada. Algumas das 640 novas unidades habitacionais vão ser construídas em terrenos privados palestinos.

Esta decisão em somar-se à aprovação, em finais de Outubro, da construção de mais de 20 000 novas unidades habitacionais no colonato de Maale Adumim, a leste de Jerusalém.

Serão para já iniciadas as obras de 470 unidades habitacionais, ficando as demais pendentes de aprovação dos partidos políticos. Além das unidades habitacionais, no colonato serão construídos edifícios e instituições como sinagogas, escolas e creches judaicas.

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