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No passado sábado, na sequência de uma intervenção cirúrgica ao coração, nos EUA, deixava para sempre de bater, aos 67 anos, o coração fraterno e apaixonado do maior entre os maiores dos poetas da Palestina e de todo o mundo árabe, MAHMUD DARWICH. Nesta quarta-feira, transportado dos EUA, o seu corpo percorre pela última vez o caminho de Amã (Jordânia) para Ramallah (Palestina), onde será enterrado em funerais acompanhados com intensa emoção pelo povo palestino e outros povos árabes. Contrariamente à tradição, não terá sepultura na sua aldeia natal de Birweh (perto de Haifa) incorporada em Israel pela guerra de 1948 — a NAKBA, a Catástrofe de há 60 anos — e aliás despovoada e destruída pelos israelitas.
 
O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – , a Associação de Colectividades do Concelho do Porto, a Associação Portugal-Moçambique e a Índico – Associação Cívica Moçambicana, promovem, no dia 11 de Julho, pelas 21:30 horas, em Massarelos, no Porto, uma sessão pública de solidariedade evocativa dos 60 anos da Nakba palestina.
 
A NAKBA, que em árabe quer dizer Catástrofe, e cujo 60.º aniversário se evoca, marca o princípio da tragédia que se abateu sobre o Povo Palestino, perseguido, massacrado e expulso da sua terra pelos novos ocupantes.
 
O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – promove, na próxima 2ª Feira, 26 de Maio, pelas 21 horas, no Teatro Cinearte / “A Barraca”, uma sessão pública de solidariedade evocativa dos 60 anos da Nakba palestina.
 
A sessão será aberta por Isabel Allegro Magalhães, co-Presidente do MPPM, seguindo-se a leitura de poemas dos poetas palestinos Hanan Awwad e Mahmud Darwish por Maria do Céu Guerra e João D’Ávila.
 
Seguem-se intervenções de:
 
— Randa Nabulsi (Delegada-Geral da Palestina em Portugal)
— Miguel Portas (Eurodeputado, membro da Comissão de Ligação entre o Parlamento Europeu e o Conselho Legislativo da Palestina)
— Alan Stoleroff (Investigador e Professor Universitário)
— Bruno Dias (Deputado à Assembleia da República e membro da Comissão Executiva do MPPM)
A convite do MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, visita Portugal, de 24 a 28 Maio, o Sr. Mohammad Barakeh, deputado ao Knesset (Parlamento de Israel) pela Hadash – Frente Democrática pela Paz e Igualdade.
 
Mohammad Barakeh e José Saramago serão alguns dos oradores convidados da Sessão Pública de Solidariedade com a Palestina, evocativa dos 60 Anos da Nakba – a “Catástrofe”, que marcou o início da limpeza étnica da Palestina pelo Estado de Israel –, que o MPPM promove, na próxima 2ª Feira, 26 de Maio, pelas 21 horas, no Teatro Cinearte / A Barraca.
 
Durante a sua estada em Portugal o sr. Barakeh terá, ainda, encontros com diversas personalidades da vida política portuguesa e uma reunião de trabalho com os órgãos sociais do MPPM.
 
Mohammad Barakeh nasceu em Israel, em 1955. É casado e tem 3 filhos.
 
José Saramago eleito presidente da Assembleia Geral do MPPM
 
José Saramago vai presidir à Assembleia Geral do  MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – que realizou hoje a eleição dos seus corpos sociais para o biénio 2008-2009. Isabel Allegro Magalhães e Mário Ruivo co-presidem à Direcção Nacional que integra, ainda, como Vice-Presidentes, José Neves, Frei Bento Domingues e Carlos de Carvalho; Silas Cerqueira será o Coordenador da Comissão Executiva e Frederico Gama de Carvalho o Presidente do Conselho Fiscal.
 
Este acto eleitoral inseriu-se num plano de reforço institucional do MPPM, tornado mandatório pela necessidade imperativa de criar condições mais favoráveis para dinamizar o apoio da opinião pública portuguesa à causa do Povo Palestino na defesa dos seus direitos fundamentais e da Paz no Médio Oriente.
 
O governo de Israel continua a desrespeitar as resoluções das Nações Unidas e a violar os direitos do homem, agindo de forma ostensiva contra a população civil da Palestina e prosseguindo, sob vários pretextos, a sua estratégia de criar o grande Israel pretendido pelos fundamentalistas.
 
As recentes incursões militares, acompanhadas de bombardeamentos indiscriminados e do bloqueio a Gaza, com gravíssimas consequências para a população, recordam as tragédias da última guerra mundial, ainda gravadas na nossa memória.
 
É claro que a capacidade de influenciar o Estado de Israel, no sentido de um comportamento compatível com o direito internacional, tem sido atenuada pela visível conivência da administração Bush e de Tony Blair, bem como pela constante hesitação e tolerância por parte da União Europeia.
 

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