Ocupação, Colonização e Apartheid Israelitas

Em Coimbra, ao final da tarde desta quarta-feira dia 8 de Maio, algumas centenas de pessoas manifestaram-se pela Paz no Mundo, por uma Palestina Livre e por um rotundo Não à Guerra!

Convocados pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), pelo Movimento Pelos Direitos do Povo Palestino e Pela Paz no Médio Oriente (MPPM), pela União dos Sindicatos de Coimbra/CGTP-IN e pelo Projecto Ruído - Associação Juvenil, foram na sua maioria jovens que desfilaram desde a margem esquerda da Ponte de Santa Clara atravessaram a Praça da Portagem e seguiram pela ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz até à Praça 8 de Maio.

Transportaram panos do Núcleo de Coimbra do CPPC e do Núcleo de Coimbra do MPPM, assim como dezenas de bandeiras de ambas as organizações, bem como imensas pancartas de apoio ao Povo Palestino e de protesto contra a agressão do Estado de Israel.

Gritando inúmeras palavras de ordem concentraram-se no final na dita praça local onde jovens representantes dos vários organizadores...

No dia 6 de Maio, na Biblioteca Municipal de Gaia, procedeu-se ao lançamento do livro «Encontro pela Paz: Nos 50 anos do 25 de Abril, pela Paz todos não somos demais», edição do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC). A obra colige todas as intervenções feitas no extraordinário Encontro pela Paz de 28 de Outubro de 2023 que reuniu mais de 800 pessoas no Pavilhão Municipal de Oliveira do Douro e que, para a sua concretização, contou com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.

Presentes na Biblioteca representantes de várias associações e movimentos co-organizadores deste histórico Encontro. Na mesa, Ilda Figueiredo, Presidente da Direcção Nacional do CPPC, a vereadora da cultura da C.M. de V. N. de Gaia, Paula Carvalhal, e José António Gomes, membro da Direcção Nacional do MPPM.

A sessão incluiu uma conversa sobre a defesa premente da Paz e do primado da negociação, em várias regiões do mundo dilaceradas por conflitos e, muito em especial em Gaza. Foi referida a...

Na Escola Superior de Educação (a ESE) do Politécnico do Porto, foi inaugurada no passado dia 22 de Abril, ficando patente até 20 de Maio, a exposição de cartazes «Ilustração e resistência. Ilustradores pelo cessar-fogo em Gaza e pela Paz», representativa do trabalho artístico solidário de alguns dos melhores ilustradores portugueses da actualidade. 

A apresentação no local esteve a cargo da ilustradora Ana Biscaia e da professora Ana Cristina Macedo e foi feita em inglês, no auditório da ESE, para um público de investigadores em educação e de professores de diferentes países europeus, participantes na InterNet Working Conference, que teve lugar na ESE.

A exposição surgiu igualmente integrada no programa de comemorações «Abril na ESE», que decorreu até 30 de Abril e ficará aberta ao público, no átrio da ESE do Porto (Rua Dr. Roberto Frias, 602 4200-465 Porto, Pólo Universitário da Asprela, estação do metro mais próxima: Hospital de S. João).

Foram estes os ilustradores que aderiram à...

1. O genocídio israelita na Palestina prossegue de forma implacável. Violando a Resolução 2728 do Conselho de Segurança da ONU, de 25 de Março, Israel não acatou o cessar-fogo, nem permitiu a livre entrada de ajuda humanitária em Gaza. Pelo contrário, Israel prossegue com bombardeamentos em todo o território da Faixa de Gaza, e ameaça lançar uma ofensiva terrestre sobre a cidade de Rafah, onde se concentra hoje a maioria da população desalojada da Faixa de Gaza que, segundo números da ONU, totaliza um milhão e setecentas mil pessoas.

A concretizar-se, essa incursão militar terrestre representaria, nas palavras do Vice-Secretário Geral da ONU para os Assuntos Humanitários e Coordenador da Ajuda Humanitária, Martin Griffiths, «uma tragédia que ultrapassa quaisquer palavras».

Na Cisjordânia uma vaga de violência assassina das forças militares e colonos israelitas semeia o terror e a morte, com o claro objectivo de forçar a expulsão dos mais de três milhões de palestinos que aí residem...

A Marinha Portuguesa está a testar o veículo submarino não tripulado BlueWhale desenvolvido conjuntamente pela ELTA Systems, uma subsidiária da Israel Aerospace Industries (IAI), e pela Atlas Elektronik, uma subsidiária da empresa alemã Thyssenkrupp Marine Systems, segundo noticia o jornal digital Intelligence Online na sua edição de 25 de Abril.

O BlueWhale foi apresentado em Maio de 2023 e participou no exercício Dynamic Messenger da NATO, que decorreu de 18 a 29 de Setembro passado ao largo de Tróia, Portugal. Segundo a imprensa especializada, pode realizar, nomeadamente, missões de informações, vigilância e reconhecimento; medidas de apoio à guerra electrónica; contramedidas anti-minas; guerra anti-submarina; detecção de pirataria, terrorismo e imigração ilegal.

A Israel Aerospace Industries é um grande fabricante estatal israelita de armamento que produz múltiplos sistemas de armas especificamente para as forças armadas israelitas, incluindo o “drone” assassino Heron TP que a IAI...

O fotojornalista palestino Mohammed Salem, da Reuters, obteve o prémio para a melhor fotografia do ano da World Press Photo (WPF) com a fotografia Uma mulher palestina a abraçar o corpo da sua sobrinha. A mulher é Inas Abu Maamar, de 36 anos, que abraça o corpo da sua sobrinha Saly, de cinco anos, morta, juntamente com a mãe e a irmã, quando um míssil israelita atingiu a sua casa, em Khan Younis, Gaza.

O fotógrafo descreve esta fotografia, tirada poucos dias depois de a sua própria mulher ter dado à luz, como um «momento poderoso e triste que resume o sentido mais lato do que estava a acontecer na Faixa de Gaza». Encontrou Inas agachada no chão, abraçando a criança, na morgue do Hospital Nasser, onde os residentes iam à procura de familiares desaparecidos. Inas tinha corrido para a casa da família quando soube que tinha sido atingida e depois para a morgue.

O fotógrafo

Mohammed Salem, nascido em 1985, é um fotojornalista palestino que vive na Faixa de Gaza. É licenciado em Comunicação...

No Dia dos Presos Palestinos de 2024, 17 de Abril, Israel tem nas suas prisões 9500 presos políticos palestinos, dos quais 200 são menores e 80 são mulheres. Destes, 3660 estão sob detenção administrativa, sendo 22 mulheres e mais de 40 menores. Os raptos levados a cabo pelo exército israelita desde 7 de Outubro têm sido acompanhados por espancamentos, tortura, ameaças contra os detidos e as suas famílias, sabotagem e destruição de propriedades, e roubo de veículos e bens pessoais.

O Dia dos Presos Palestinos foi instituído pelo Conselho Nacional Palestino em 1974 para homenagear os milhares de presos palestinos detidos nas prisões da ocupação israelita e para apoiar o seu legítimo direito à liberdade. O dia 17 de Abril foi escolhido para assinalar a libertação, em 1971, de Mahmoud Bakr Hijazi na primeira troca de prisioneiros entre a resistência palestina e a ocupação israelita. Em Março de 2008, a 20.ª Cimeira Árabe, realizada em Damasco, aprovou a adopção deste dia em todos os países...

Viana do Castelo assistiu, na sexta-feira 12 de Abril, a um Acto Público de sensibilização e esclarecimento sobre a situação na Palestina, porque ninguém escapa à fúria assassina de Israel em Gaza e os apelos que surgem de todos os lados deixam indiferente a potência sionista.

Por isso, continuamos mobilizados pelo fim da agressão genocida de Israel contra o povo palestino em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, um cessar-fogo permanente e o livre acesso da ajuda humanitária a Gaza.

Uma iniciativa da CGTP/IN, do CPPC, do MPPM e do Projecto Ruído pela Paz no Médio Oriente, pelo Fim do Genocídio, por uma Palestina Independente.


Fotos: CPPC
 

 

O Conselho dos Direitos Humanos da ONU aprovou no passado dia 5 de Abril cinco resoluções, incluindo um texto em que exige que Israel levante imediatamente o seu bloqueio à Faixa de Gaza e todas as outras formas de punição colectiva, apelando a um cessar-fogo imediato em Gaza. O Conselho apelou a todos os Estados para que tomem medidas imediatas para impedir a continuação da transferência forçada de palestinos dentro ou a partir de Gaza e para que cessem a venda, a transferência e o desvio de armas, munições e outro equipamento militar para Israel.

As cinco resoluções referiam-se à situação dos direitos humanos no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental, à realização dos direitos da criança e à protecção social inclusiva, ao direito do povo palestino à autodeterminação, aos direitos humanos no Golã sírio ocupado e aos colonatos israelitas no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental, e no Golã sírio ocupado.

Situação dos direitos humanos no território...


O Parque Urbano de Rio Tinto foi o local escolhido para uma concentração pela Palestina nesta terça-feira, 9 de Abril, ao fim da tarde.

O evento foi convocado pelo CPPC, pela USP/ CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído e insere-se no conjunto de iniciativas que estas quatro entidades têm vindo a promover por todo o país pela Paz no Médio Oriente, por uma Palestina Independente, pelo Fim do Genocídio.


Fotografias: Adérito Machado