Cultura Palestina

A Câmara Municipal de Almada e o MPPM promovem uma Mostra de Cinema Palestino subordinada ao tema «Realidade e Memória», com filmes do realizador Michel Khleifi, integrada no programa dos «Dias da Palestina» que a autarquia está a organizar com a Missão Diplomática da Palestina.
Os «Dias da Palestina» decorrem, entre 2 e 19 de Março de 2017, no Fórum Municipal Romeu Correia (Praça da Liberdade, Almada), com o seguinte programa
QUINTA-FEIRA, 2 DE MARÇO | 17.30 HORAS | ÁTRIO DO FORUM MUNICIPAL ROMEU CORREIA
«Exposição Herança Cultural Palestiniana: História e Luta» — Inauguração
A exposição integra fotografias da vida em Jerusalém no início do séc. XX e uma mostra de artesanato local e trajes tradicionais da Palestina.
SEXTA-FEIRA, 3 DE MARÇO | 21H | AUDITÓRIO FERNANDO LOPES GRAÇA
Ma’loul celebra a sua destruição, de Michel Khleifi, documentário (1985, 36’)
Em finais de Outubro foi apresentado publicamente um dos maiores mosaicos do mundo, localizado no palácio do califa omíada Hisham Bin Abdul Malik, a cerca de dois quilómetros de Jericó, na Margem Ocidental ocupada.
O mosaico cobre o chão da sala de recepção e do grande balneário do palácio e «é considerado um dos maiores e mais belos pavimentos de mosaico do mundo», segundo um comunicado do Ministério palestino do Turismo e Antiguidades.
À margem da cerimónia de apresentação do mosaico, que contou com a presença de autoridades palestinas e personalidades públicas, a ministra da Turismo, Rula Maayah, declarou à agência Anadolu que o mosaico, de 827 metros quadrados, é «uma obra de grande precisão e beleza», explicando que consiste em 38 painéis diferentes ligados entre si, com milhares de pedras de 21 cores naturais.
No seu livro Mapping My Return: A Palestinian Memoir [Cartografando o meu Regresso: Uma Memória Palestina] (American University in Cairo Press, Junho de 2016), Salman Abu Sitta, hoje com 78 anos, relata a sua história de expulsão — um eco das histórias de sete milhões de refugiados palestinos — e contextualiza a ocupação israelita da Palestina no quadro da colonização sistemática e da limpeza étnica que, começando em 1947, continuou até ao dia de hoje.
Abu Sitta é engenheiro de profissão, mas também historiador, cartógrafo, ex-membro do Conselho Nacional Palestino (parlamento palestino no exílio), fundador e presidente da Palestinian Land Society (Sociedade Palestina da Terra). Deve-se-lhe a obra pioneira Atlas of Palestine 1948.
Alunos da Escola de Teatro do Freedom Theatre estão a efectuar uma digressão em Portugal. Após vários espectáculos em Lisboa, decorrerá no Porto, entre 13 e 18 de Setembro, uma mostra transdisciplinar que incluirá teatro, workshops, debates, cinema e artes plásticas, intitulada «Portugal Palestina: Arte pela Liberdade – O Freedom Theatre no Porto».
Alunos da Escola de Teatro do Freedom Theatre estão a efectuar uma digressão em Portugal e apresentam-se no Teatro A Barraca, em Lisboa (Largo de Santos, 2), com as performances “Regresso à Palestina” (6 de Setembro, às 21 horas, e 10 de Setembro, às 18 horas) e “Kanafani” (7 e 8 de Setembro, às 21 horas). Vão, ainda, organizar duas oficinas: uma, para artistas (8 de Setembro, das 14 às 19 horas) e outras para jovens (9 de Setembro, das 14 às 19 horas).
O Freedom Theatre está sediado no Campo de refugiados de Jenin e procura desenvolver uma comunidade artística e criativa na parte norte da Cisjordânia. Sem deixar de pôr ênfase no profissionalismo e na inovação, o Freedom Theatre procura integrar os jovens e as mulheres na comunidade e explorar o potencial das artes como um importante catalisador para a mudança social.
Este Verão a Orquestra Juvenil da Palestina realiza uma série de concertos no Reino Unido, apresentando-se em salas consagradas de Perth (25 de Julho) Glasgow (26 Jul), Leeds (27 Jul), Birmingham (29 Jul) e Cardiff (30 Jul), culminando a 1 de Agosto no Royal Festival Hall de Londres.
Esta série de concertos segue-se a uma tournée em França no ano passado e a actuações na Alemanha, Itália, Jordânia,ÂÂ Grécia, Omã, Síria, Barém e Líbano, além de uma actuação de um ensemble mais pequeno da OJP (as Cordas de Palestina) nos BBC Proms de 2013.
O MPPM e a Câmara Municipal de Setúbal promoveram uma Tarde Intercultural dedicada à Palestina no dia 1 de Novembro, na Casa da Cultura.
O Vereador da Cultura da C.M. Setúbal, em representação da Presidente do Município, deu as boas-vindas aos presentes.
Segui-se uma  “Breve introdução à História e Cultura da Palestina” apresentada por Adel Sidarus, da Direcção Nacional do MPPM e professor jubilado da Universidade de Évora.
“Impressões da Palestina” foi o espaço em que  José Manuel Rosendo, jornalista da RDP – Antena 1, apresentou e comentou fotografias de sua autoria.
Actores do Teatro de Animação de Setúbal preencheram o tempo dedicado a  “Poetas e Poesia da Palestina”, dizendo uma seleção de poemas, com breves notas biográficas dos autores.
Neste ano da 2014, proclamado pelas Nações Unidas como Ano Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, a Apordoc – Associação pelo Documentário - acolheu uma proposta do MPPM para assinalar o Dia Mundial do Refugiado com uma sessão do Rossio ("um cineclube informal, irregular e itinerante") dedicada aos refugiados palestinos: porque dois em cada cinco refugiados em todo o mundo são palestinos; porque os refugiados palestinos são os que se encontram há mais tempo nesta situação; porque 7 milhões de palestinos, constituindo três quartos da população, são refugiados ou deslocados.

A arte palestina, apesar dos parcos relatos referentes à existência de objectos de arte antes de 1948, tem expressão desde há séculos atrás.
A produção artística no período pré-Nakba foi fortemente danificada ou eliminada no decorrer das guerras de 1948 e 1967.
A arte palestina dos anos seguintes à Nakba caracteriza-se, na sua generalidade, por um sentimento de fragmentação, desalojamento e orfandade partilhado pela memória colectiva do povo palestino.
Já na sequência da guerra de 1967, a produção artística assume um carácter mais interveniente, com a denúncia da realidade política e social na Palestina ocupada, e promovendo uma mobilização para a resistência ao ocupante.
A arte palestina actual afasta-se mais do realismo e do simbolismo, aproximando-se do abstraccionismo, e incorpora métodos e técnicas estrangeiros, sem abandonar os temas que são sensíveis para o povo palestino.

A arte palestina, apesar dos parcos relatos referentes à existência de objectos de arte antes de 1948, tem expressão desde há séculos atrás.
A produção artística no período pré-Nakba foi fortemente danificada ou eliminada no decorrer das guerras de 1948 e 1967.
A arte palestina dos anos seguintes à Nakba caracteriza-se, na sua generalidade, por um sentimento de fragmentação, desalojamento e orfandade partilhado pela memória colectiva do povo palestino.
Já na sequência da guerra de 1967, a produção artística assume um carácter mais interveniente, com a denúncia da realidade política e social na Palestina ocupada, e promovendo uma mobilização para a resistência ao ocupante.
A arte palestina actual afasta-se mais do realismo e do simbolismo, aproximando-se do abstraccionismo, e incorpora métodos e técnicas estrangeiros, sem abandonar os temas que são sensíveis para o povo palestino.

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