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Resistência - Liberdade - SoberaniaO MPPM organizou um conjunto de eventos, integrados nas Jornadas de Solidariedade com a Palestina - 2013, em torno da data de 29 de Novembro proclamada pela Assembleia Geral da ONU como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina, evocando a data em que, em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou a resolução 181 (II) que preconizava a partilha da Palestina em dois Estados - um judaico e um árabe - com um estatuto especial para Jerusalém, mas que jamais foi cumprida no que respeita à criação do Estado Palestino. As Jornadas de Solidariedade com a Palestina – 2013 adoptaram como lema: “Resistência – Liberdade – Soberania”.AberturaAs Jornadas abriram no dia 7 de Novembro com animação de rua inspirada no poema Daqui deste deserto onde persisto, de António Ramos Rosa, com alunos do 12º ano de Artes e Espectáculo (Interpretação) da Escola Básica e Secundária Passos Manuel. Estiveram pela hora de almoço na confluência da Rua 1º ...

O MPPM organiza um conjunto de eventos, integrados nas Jornadas de Solidariedade com a Palestina - 2013, em torno da data de 29 de Novembro proclamada pela Assembleia Geral da ONU como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina, evocando a data em que, em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou a resolução 181 (II) que preconizava a partilha da Palestina em dois Estados - um judaico e um árabe - com um estatuto especial para Jerusalém, mas que jamais foi cumprida no que respeita à criação do Estado Palestino. As Jornadas de Solidariedade com a Palestina – 2013 adoptaram como lema: “Resistência – Liberdade – Soberania”.
O programa das Jornadas 2013 é o seguinte:

QUINTA, 7 DE NOVEMBRO | ABERTURA
Animação de rua inspirada no poema “Daqui deste deserto onde persisto”, de António Ramos Rosa, por Alunos do 12º ano de Artes e Espectáculo – Interpretação da Escola Básica e Secundária Passos Manuel
13h – R. 1º Dezembro / R. do Carmo | 17h – Largo de Camões

SEGUNDA...

Especialistas em radiação suíços confirmam que encontraram vestígios de polónio na roupa usada por Yasser Arafat: cresce a possibilidade de o líder palestino ter sido envenenadoNum relatório publicado, há poucos dias, pela revista médica britânica “The Lancet”, a equipa suíça apresenta dados científicos para suportar as declarações feitas, em 2012, à comunicação social, de que tinham encontrado polónio em pertences de Arafat.Arafat morreu em França em 11 de Novembro de 2004, com a idade de 75 anos, mas os médicos não foram capazes de especificar a causa da morte já que, a pedido da viúva, não foi realizada autópsia.Os seus restos mortais foram exumados em Novembro de 2012 e foram colhidas amostras, em parte em resposta a suspeitas de poderia ter sido envenenado, suspeitas essas que se avolumaram após o assassinato do ex-espião russo e crítico do Kremlin Alexander Litvinenko em 2006. A investigação está a ser conduzida, separadamente, por equipas da França, da Suíça e da Rússia.No...

Edward Said, o autor de Orientalismo, escritor e activista da defesa dos direitos do povo palestino que, com Daniel Barenboim, fundou a West Eastern Divan Orchestra, faleceu em 25 de Setembro de 2003.Assinalando o 10.º aniversário do seu falecimento, o MPPM homenageou a sua memória com uma «conversa informal» realizada na Livraria Bulhosa-Entrecampos e conduzida pelos Profs. Adel Sidarus (jubilado, Universidade de Évora) e Eva-Maria von Kemnitz (coordenadora do Instituto de Estudos Orientais da Universidade Católica).

O Acordo de Oslo I O Acordo de Oslo I ou, na sua designação oficial, a «Declaração de Princípios sobre os acordos de Auto-governação Interina», foi assinado a 13 de Setembro de 1993, em Washington, pelo Governo de Israel e a OLP, sob a supervisão do governo dos Estados Unidos. Embora não sejam as suas assinaturas que constam no texto do Acordo, a fotografia que simboliza a cerimónia de assinatura junta os então Presidente dos EUA Clinton, Presidente da OLP Yasser Arafat e Primeiro-Ministro de Israel, Yitzak Rabin. O Acordo de Oslo previa a criação duma Autoridade Nacional Palestina, com responsabilidade de administração interna em territórios na Faixa de Gaza e Margem Ocidental, incluindo territórios dos quais o exército de Israel se deveria retirar. No entanto, o Acordo retirou o controlo das fronteiras desses territórios à ANP. Os territórios sob administração da ANP ficavam assim, desde o início, numa situação de dependência face a Israel. Além disso, o Acordo não resolvia questões...

O MPPM manifesta a sua mais profunda preocupação pela sucessão de declarações, ameaças e iniciativas visando um ataque militar de potências ocidentais contra a Síria e exprime, desde já, a sua firme condenação de qualquer intervenção militar externa no conflito sírio. Uma eventual agressão militar externa – susceptível de lançar toda a região numa catástrofe de enormes proporções – representaria, na linha dos ataques já lançados por Israel sobre território sírio, uma flagrante e inaceitável violação do Direito Internacional e da Carta da ONU, para mais se levada a cabo à margem do Conselho de Segurança da ONU. É urgente travar o inaceitável derramamento de sangue na Síria. Mas este objectivo exige a cessação imediata das ingerências e apoios externos à militarização do conflito e o início dum processo negocial sem condições prévias, envolvendo todas as partes sírias, e sob os auspícios da ONU - como a prometida, mas nunca concretizada, Conferência de Genebra. Qualquer intervenção...

José Saramago faleceu há três anos. O MPPM evoca o seu dirigente e membro fundador recordando um dos muitos textos em que, de forma lúcida mas incisiva, analisava a questão palestina. Foi escrito em 22 de Janeiro de 2009. Podia ter sido hoje. Israel e os seus derivadosO processo de extorsão violenta dos direitos básicos do povo palestino e do seu território por parte de Israel tem prosseguido imparável perante a cumplicidade ou a indiferença da mal chamada comunidade internacional. O escritor israelita David Grossmann, cujas críticas, em todo o caso sempre cautelosas, ao governo do seu país têm vindo a subir de tom, escreveu num artigo publicado há algum tempo que Israel não conhece a compaixão. Já o sabíamos. Com a Tora como pano de fundo, ganha pleno significado aquela terrível e inesquecível imagem de um militar judeu partindo à martelada os ossos da mão a um jovem palestino capturado na primeira intifada por atirar pedras aos tanques israelitas. Menos mal que não a cortou. Nada nem...

As organizações subscritoras convocaram um Acto público para sexta-feira, 7 de Junho, às 18h, frente à Embaixada da Turquia, em Lisboa (Avenida das Descobertas, 22) para reclamar o fim da repressão na Turquia e manifestar a sua solidariedade com o povo turco.Expressamos o mais profundo repúdio pela violenta repressão de que têm sido alvo as manifestações populares que têm ocorrido por toda a Turquia nos últimos dias.Inspiradas pela resistência daqueles que protestavam contra a destruição do jardim da Praça Taksim, em Istambul, e espoletadas pela brutal repressão policial que sobre aqueles se abateu, estas manifestações são expressão do amplo e generalizado descontentamento entre os trabalhadores e a população turca, com as políticas do Governo turco, que face às manifestações populares responde com a repressão e ataques contra as forças democráticas e progressistas turcas.O povo turco e as suas organizações democráticas e progressistas manifestam-se em defesa dos direitos e liberdades...

No dia 15 de Maio assinalou-se o 65.º aniversário da «Nakba», que em árabe quer dizer Catástrofe, e que marca o princípio da tragédia que se abateu sobre o Povo Palestino, perseguido, massacrado e expulso da sua terra pelos novos ocupantes judeus.A independência do Estado de Israel, proclamada unilateralmente em 14 de Maio de 1948, significou para os palestinos o início da devastação da sua sociedade, a eclosão de um drama individual e colectivo que perdura até aos nossos dias. Repartido o seu território pelo novel Estado judaico (na parte consagrada pela Resolução 181 das Nações Unidas, de 29 de Novembro de 1947), pelo reino da Jordânia (a Cisjordânia) e pelo Egipto (a Faixa de Gaza), os palestinos tornaram-se exilados na sua própria pátria, com a maioria das terras confiscadas e os direitos cívicos reduzidos ou eliminados.A Catástrofe do Povo Palestino dura há demasiado tempo e prolonga-se por várias gerações. Existem milhões de refugiados espalhados um pouco por todo o mundo. É a...

1. Os ataques militares de Israel contra a Síria conheceram no domingo, dia 6 de Maio, um salto qualitativo de consequências imprevisíveis. O bombardeamento israelita de instalações militares em Damasco, que segundo algumas fontes terá envolvido a utilização de armas com urânio empobrecido, é um intolerável acto de guerra e uma violação descarada da soberania de um Estado que, desde há décadas, tem parte do seu território – os Montes Golã – ilegalmente ocupada por Israel. Israel revela-se, uma vez mais, uma perigosa fonte de guerra e de agressão contra todos os países do Médio Oriente.2. O MPPM exprime a sua condenação frontal da escalada militar israelita, que não tem qualquer possível justificação. É imperativo que o Governo Português condene, frontalmente e em todas as sedes, esta grosseira violação da legalidade internacional. Não é aceitável a impunidade de que Israel continua a gozar por parte dos EUA e de muitas potências europeias. É urgente pôr fim a toda e qualquer ingerência...