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Foi com profundo pesar que o MPPM- Movimento pelos Direitos dos Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – tomou conhecimento do falecimento de Silas Coutinho Cerqueira, seu membro fundador, dirigente e grande impulsionador, ocorrido ontem. O seu velório terá lugar na Casa da Paz, sede do Conselho Português para a Paz e Cooperação, em Lisboa, na Rua Rodrigo da Fonseca, 56, 2º, entre as 17h e as 22h de Quarta-feira, 24 de Agosto e as 10h e as 16h de Quinta-feira, 25 de Agosto. O seu funeral terá lugar no cemitério do Alto de São João, na Quinta-feira, a partir das 17h00.

Combatente incansável da luta pela paz, Silas Cerqueira dedicou a sua vida à causa da paz e da cooperação, da solidariedade entre os povos e da luta contra o racismo, o colonialismo, o apartheid e todas as formas de discriminação e exploração. Lutador antifascista destacado, preso em diversas ocasiões pela polícia da ditadura, personalidade de renome e prestígio internacional, Silas Cerqueira deixa o seu nome ligado...

Foi com profundo pesar que o MPPM- Movimento pelos Direitos dos Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – tomou conhecimento do falecimento de Silas Coutinho Cerqueira, seu membro fundador, dirigente e grande impulsionador, ocorrido ontem. O seu velório terá lugar na Casa da Paz, sede do Conselho Português para a Paz e Cooperação, em Lisboa, na Rua Rodrigo da Fonseca, 56, 2º, entre as 17h e as 22h de Quarta-feira, 24 de Agosto e as 10h e as 16h de Quinta-feira, 25 de Agosto. O seu funeral terá lugar no cemitério do Alto de São João, na Quinta-feira, a partir das 17h00.
Combatente incansável da luta pela paz, Silas Cerqueira dedicou a sua vida à causa da paz e da cooperação, da solidariedade entre os povos e da luta contra o racismo, o colonialismo, o apartheid e todas as formas de discriminação e exploração. Lutador antifascista destacado, preso em diversas ocasiões pela polícia da ditadura, personalidade de renome e prestígio internacional, Silas Cerqueira deixa o seu nome ligado...

Em declarações à advogada da Addameer, que o visitou no centro médico de Barzilai, Bilal Kayed revelou que a médica que segue o seu caso o tinha informado que ele estava a entrar numa fase muito crítica devido à perda de líquidos e sais do corpo e que estava a sofrer de desidratação e tinha-o informado, ainda, que, no caso de ele perder a consciência, seria tratado à força. O tratamento e a alimentação forçados, bem como outras medidas de maus-tratos tomadas contra presos e detidos palestinos em prisões e centros médicos israelitas, estão em contravenção com as convenções e declarações internacionais, designadamente com as Declarações de Malta e de Tóquio da Associação Médica Mundial – de que são membros, nomeadamente, a Ordem dos Médicos, de Portugal; a Associação Médica Brasileira e a Israel Medical Association – que definem o código de ética dos médicos na relação com detidos em greve de fome ou sujeitos a tortura e que proíbem que o médico force tratamento ou alimentação que o...

Mais de 300 presos palestinos participam actualmente numa greve da fome ilimitada em prisões israelitas, informou quinta-feira a Palestinian Prisoner’s Society (PPS — Sociedade dos Presos Palestinos).A PPS informou que 285 presos associados ao Hamas e encarcerados nas prisões de Eshel e de Nafha iniciaram uma greve da fome ilimitada na quinta-feira, em protesto contra as medidas repressivas do Serviço Prisional de Israel (IPS).Ao mesmo tempo, cerca de 40 presos da Frente Popular para a Libertação da Palestina, incluindo Ahmad Sa’adat, secretário-geral, estavam em greve da fome em apoio ao seu camarada Bilal Kayed. Este cumpriu sexta-feira o 52.º dia de greve da fome, em protesto por ter sido condenado a detenção administrativa — internamento sem julgamento nem culpa formada — no dia em que deveria ter sido libertado depois de cumprir uma pena de prisão de 14 anos e meio.Kayed é um dos seis presos palestinos actualmente em greve da fome para protestar contra a sua detenção...

O Ministério da Justiça de Portugal participa, desde 2015, no projecto europeu LAW-TRAIN, financiado pela União Europeia, que visa desenvolver tecnologia para unificar a metodologia para interrogatórios policiais. Um dos seus parceiros neste projecto é o Ministério da Segurança Pública de Israel, responsável pelas forças policiais, que são há muito denunciadas por organizações dos direitos humanos e pelas Nações Unidas por integrarem nos seus interrogatórios a tortura, os maus tratos, o racismo e outras formas de violação dos direitos humanos, e responsável também pelas prisões onde se encontram milhares de presos e detidos administrativos (sem culpa formada) palestinos.O projecto LAW-TRAIN (Mixed reality environment for training teams in joint investigative interrogation-Intelligent interrogation training simulator) é coordenado pela universidade israelita de Bar-Ilan, e nele participam o Ministério da Segurança Pública de Israel, o Ministério da Justiça de Portugal (através da...

O Ministério da Justiça de Portugal participa, desde 2015, no projecto europeu LAW-TRAIN, financiado pela União Europeia, que visa desenvolver tecnologia para unificar a metodologia para interrogatórios policiais. Um dos seus parceiros neste projecto é o Ministério da Segurança Pública de Israel, responsável pelas forças policiais, que são há muito denunciadas por organizações dos direitos humanos e pelas Nações Unidas por integrarem nos seus interrogatórios a tortura, os maus tratos, o racismo e outras formas de violação dos direitos humanos, e responsável também pelas prisões onde se encontram milhares de presos e detidos administrativos (sem culpa formada) palestinos. O projecto LAW-TRAIN (Mixed reality environment for training teams in joint investigative interrogation-Intelligent interrogation training simulator) é coordenado pela universidade israelita de Bar-Ilan, e nele participam o Ministério da Segurança Pública de Israel, o Ministério da Justiça de Portugal (através da...

O Knesset, o parlamento de Israel, aprovou na noite de terça para quarta-feira uma proposta de lei que permite o aprisionamento de crianças com menos de 14 anos. Denominada «lei da juventude», permitirá que as autoridades israelitas encarcerem uma criança se esta for condenada por «terrorismo» contra civis ou pessoal militar israelitas.O projecto de lei, apresentado pela deputada Anat Berko (Likud), em cooperação com os ministérios da Justiça e da Segurança Social, foi aprovado com 32 votos a favor, 16 contra e uma abstenção. O comunicado do Knesset sobre a aprovação da lei cita declarações de Anat Berko: «para aqueles que são assassinados com uma faca no coração, não importa se a criança tem 12 ou 15 anos».Os deputados da Lista Conjunta — coligação de partidos palestinos e da esquerda não sionista em Israel — votaram contra o texto, considerando que visa explicitamente os jovens palestinos.A organização israelita de direitos humanos B'Tselem também criticou a lei, declarando: «Em vez...

Um documento secreto de 1970 revelado na quinta-feira passada pelo diário israelita Haaretz evidencia que um dos primeiros colonatos israelitas na Margem Ocidental foi construído invocando motivos falsos, de modo a contornar o direito internacional.As actas de uma reunião realizada no gabinete de Moshe Dayan, então ministro da Defesa, mostra que políticos, altos funcionários e dirigentes militares discutiram planos para Kiryat Arba, nos subúrbios de Hebron. O documento, intitulado «O método para fundar Kiryat Arba», descrevia o modo como seriam construídas 250 casas para famílias judias em terra confiscada por ordem militar para «finalidades de segurança» e que alegadamente seria para uso das forças armadas.Dias depois de a base 14 ter «completado as suas actividades», prosseguia o documento, «o comandante do distrito de Hebron convocará o presidente da câmara de Hebron e, ao mesmo tempo que levanta outras questões, informá-lo-á de que começámos a construir casas na base militar em...

O preso palestino Bilal Kayed, em greve da fome há 48 dias, anunciou numa carta datada de 1 de Agosto que decidiu intensificar a sua luta. Vai recusar todos os tratamentos ou exames médicos até que um tribunal israelita aceite apreciar o seu caso. Kayed exige também ser transferido outra vez para a prisão, para poder continuar a sua greve da fome ao lado de outros presos palestinos. A carta termina com as palavras: «Liberdade ou martírio. A vitória é inevitável».Bilal Kayed, actualmente detido em regime de segurança máxima no centro médico de Barzilai, em Ashkelon (Israel), está em greve da fome desde 15 de Junho, em protesto contra o facto de as autoridades israelitas o terem condenado a seis meses de detenção administrativa — internamento sem julgamento nem culpa formada — no dia em que deveria ter sido libertado após cumprir uma pena de 14 anos e meio de prisão.Desde que está detido no hospital de Barzilai, Kayed tem permanentemente a mão direita e o pé esquerdo algemados à cama...

Forças israelitas mataram a tiro um homem palestino na tarde de domingo, no posto de controlo de Huwwara, no distrito de Nablus, na Margem Ocidental ocupada. Segundo declarações de um porta-voz do exército israelita à agência palestina Ma'an, o homem tentara esfaquear os soldados israelitas localizados no posto de controlo. Os soldados dispararam sobre ele, matando-o com três ou quatro balas no peito. Nenhum soldado israelita ficou ferido.O palestino morto foi identificado como Rami Muhammad Zaim Awartani, de 31 anos.Desde o início de uma onda da violência no território palestino ocupado e em Israel em Outubro passado, cerca de 220 palestinos foram mortos por forças israelitas e por colonos ao realizar (ou alegadamente realizar) ataques, na sua maioria contra alvos militares israelitas. No mesmo período, foram mortos 32 israelitas.Organizações de direitos humanos têm denunciado aquilo a que chamam política de «atirar a matar» das forças israelitas contra palestinos que já não...