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Uma mulher palestina foi morta na noite de ontem, sexta-feira, quando colonos israelitas apedrejaram o carro em que viajava, próximo de Nablus, na Cisjordânia ocupada.Aisha Mohammed Rabi tinha 47 anos e era mãe de oito filhos. O carro em que seguia, acompanhada do marido e duas das filhas, foi atacado à pedrada por um grupo de colonos quando regressavam de uma visita a uma outra filha. Aisha foi  atingida com uma grande pedra  na cabeça e morreu pouco depois. O marido sofreu ferimentos ligeiros.  O ataque ocorreu a cerca de 100 metros do posto de controlo (checkpoint) militar israelita de Tapuá (Za'atara). Os colonos atacaram o carro quando este se aproximava do cruzamento a uma velocidade reduzida.Testemunhas citadas pela agência Wafa afirmam que nos últimos dias os colonos israelitas atiraram pedras contra carros palestinos que passavam nesta estrada, e que o exército israelita, que recentemente intensificou a sua presença na zona, não fez nada para os deter.Milhares de palestinos...

Forças israelitas mataram hoje sete palestinos durante protestos na Faixa de Gaza, perto da vedação com que Israel isola o território palestino bloqueado, informou o Ministério da Saúde de Gaza.O porta-voz do Ministério acrescentou que 252 palestinos foram feridos, 140 dos quais por balas disparadas pelos soldados do regime sionista. Os sete mortos são: Ahmed Ibrahim Zaki El-Tawil, de 27 anos; Ahmad Ahmad Abdullah Abu Naim, de 17 anos; Mohammed Abdulhafiz Yusuf Ismail, de 29 anos; Tamer Iyad Mahmoud Abu Rummaneh, de 22 anos; Afifi Mahmoud Atta Afifi, de 18 anos; Abdullah Barham Sulaiman al-Daghmah, de 25 anos; e Issam Abbas, de 21 anos.Milhares de palestinos participaram hoje nas manifestações da Grande Marcha do Retorno, que começou em 30 de Março, ou seja, há mais de seis meses — uma demonstração de extraordinária firmeza e coragem.Os protestos desarmados destinam-se a exigir o fim do bloqueio da Faixa de Gaza por Israel, que dura há 11 anos, e o direito de retorno dos refugiados...

A Câmara Municipal de Palmela, na sua reunião do passado dia 3 de Outubro, aprovou por unanimidade uma moção condenando a destruição iminente da aldeia de Khan al-Ahmar.O MPPM felicita a Câmara Municipal de Palmela pela sua acção continuada e absolutamente notável de solidariedade empenhada com a causa da liberdade do povo palestino, de que esta moção é mais um exemplo.É o seguinte o texto integral do documento: Moção(Contra a destruição da aldeia de Khan al-Ahmar e a transferência forçada dos seus habitantes) As famílias que habitavam a aldeia palestina de Khan al-Ahmar, nos territórios palestinos ocupados da Cisjordânia, viram o Governo Israelita ordenar a sua saída até 1 de outubro, com vista à destruição da aldeia, situada entre dois bairros israelitas. Perto de duas centenas de pessoas — das quais mais de 50% são crianças e adolescentes — foram afetadas por esta transferência forçada, que será seguida da destruição da aldeia. Esta medida, que está a ser condenada pela comunidade...

Seis camiões-cisterna contendo 450 mil litros de combustível entraram na terça-feira na Faixa de Gaza cercada através da passagem de Karam Abu Salem/Kerem Shalom, informou uma fonte palestina citada pela Al Jazeera.
O combustível destina-se à central eléctrica da Faixa de Gaza, visando melhorar parcialmente o fornecimento de electricidade. As necessidades diárias de electricidade do enclave palestino, com dois milhões de habitantes, situam-se entre 450 e 500 megawatts. No entanto, desde há anos que o território, submetido há doze anos a um brutal e criminoso cerco imposto por Israel (com a colaboração do Egipto) sofre de escassez de electricidade devido à falta de combustível e à degradação das infraestruturas. No ano passado a única central eléctrica da Faixa de Gaza esteve desligada várias vezes devido à falta de combustível, e desde há muitos meses que só a electricidade só é fornecida durante quatro horas por dia, em média.
Na quarta-feira serão entregues mais sete camiões de...

Pelo menos 29 palestinos ficaram feridos na tarde de hoje, segunda-feira, quando as forças armadas israelitas abriram fogo contra milhares de manifestantes numa praia no Norte da Faixa de Gaza.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 11 pessoas foram feridas por balas e oito por estilhaços de morteiro, tendo seis sido atingidas por bombas de gás. Entre os feridos contam-se nove crianças e cinco mulheres.
Nesta segunda-feira milhares de palestinos participaram numa manifestação na praia exigindo o fim do cerco israelita à Faixa de Gaza, que dura há 12 anos.
Manifestantes em barcos de pesca fixaram bandeiras palestinas numa vedação que se estende mar adentro, enquanto outros protestavam ao longo da vedação terrestre com que Israel isola o território palestino, sendo alvo de disparos de munições reais e de gás lacrimogéneo por parte dos soldados israelitas.
Após no sábado o ministro da Defesa de Israel ter anunciado a redução da zona de pesca de nove para apenas seis milhas, como...

No momento em que se completam 20 anos sobre a atribuição a José Saramago do Prémio Nobel de Literatura, a Direcção Nacional do MPPM — Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente homenageia a memória daquele que foi um dos seus fundadores e Presidente da Mesa da Assembleia Geral até ao seu desaparecimento.

José Saramago foi um dos impulsionadores das iniciativas em defesa da causa do povo palestino que haveriam de conduzir à constituição do MPPM, de que se destacam o abaixo-assinado «Não ao Muro de Sharon» (2004), o documento fundador do MPPM (2005), o apelo contra a agressão israelita ao Líbano e a guerra (2006), a moção de repúdio aos 40 anos de ocupação da Margem Ocidental do Jordão depois da Guerra dos Seis Dias (2007), a denúncia da invasão israelita da Faixa de Gaza (2008), entre muitas outras iniciativas.

Já depois da sua constituição, Saramago deu um contributo notável para a actividade do MPPM, participando em várias iniciativas e eventos públicos de...

Três palestinos, um deles um rapazinho de 12 anos, foram hoje mortos por tiros israelitas durante protestos perto da vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza, que contaram com a presença de milhares de pessoas.Os três mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, são Faris al-Sirsawi, de 12 anos, Mahmoud Akram Abu Samaan, de 24 anos, e Hussein al-Raqab, de 28 anos. Ficaram feridos pela repressão israelita um total de 376 palestinos, 126 dos quais por balas reais, encontrando-se sete em estado grave.O exército do regime sionista alegou que se estava a defender contra o lançamento de granadas e explosivos, mas na realidade nenhum israelita foi ferido. Milhares de pessoas participaram nas manifestações da Grande Marcha do Retorno, que entraram já no sétimo mês consecutivo, demonstrando admirável coragem e determinação. Os objectivos principais são o levantamento do criminoso bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza desde há 12 anos e o direito de retorno às suas terras dos...

Um adolescente palestino de 15 anos foi hoje morto por forças israelitas durante manifestações junto à parte norte da vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza. Ahmed Abu Habel sucumbiu ao ser atingido na cabeça por uma bomba de gás lacrimogéneo disparada por soldados do regime sionista. Outros 24 palestinos ficaram feridos em resultado de fogo real ou da inalação de gás lacrimogéneo, informou o Ministério da Saúde do território palestino.
Durante o dia de ontem, terça-feira, um palestino de 78 anos foi morto por fogo israelita. Segundo o Ministério da Saúde, Haj Ibrahim Alaruki foi atingido quando as tropas israelitas abriram fogo contra casas civis na zona central do enclave palestino, perto de um campo de refugiados.
Na segunda-feira, um total de 93 palestinos foram feridos durante protestos junto à vedação que isola Gaza, 37 dos quais por balas disparadas pelos militares israelitas.
Na sexta-feira passada, 7 palestinos, incluindo um rapaz de 12 anos e outro de 14, foram mortos...

Os cidadãos palestinos de Israel assinalaram nesta segunda-feira o aniversário dos acontecimentos de Outubro de 2000, nos quais 13 cidadãos árabes israelitas foram mortos pelas forças policiais do regime sionista.
O Alto Comité de Acompanhamento para os Cidadãos Árabes [Palestinos] de Israel, organismo que inclui representantes de todos os partidos e movimentos políticos dos palestinos cidadãos de Israel, apelou a uma greve geral em todas as comunidades, incluindo o sector de educação. Um comunicado conjunto do Alto Comité e do Conselho dos Presidentes de Câmara Árabes especificou que este ano a greve também seria um protesto contra a «lei do Estado-nação».
Esta lei de carácter constitucional, aprovada a 19 de Julho, confirma o carácter confessional e segregacionista do Estado de Israel e institucionaliza a discriminação de que sofrem os cidadãos não judeus de Israel, nomeadamente os palestinos, que constituem 20% da população e são os descendentes dos palestinos que permaneceram nas...

Artigo publicado no jornal israelita Haaretz em 2 de Setembro de 2018 Agora já está à vista de todos: a América declarou guerra aos palestinos. Com o seu genro Jared Kushner, um especialista em organizações humanitárias e refugiados palestinos, o grande valentão Donald Trump decidiu acabar com a ajuda à agência da ONU que ajuda os refugiados palestinos. A explicação oficial: o modelo de negócio e as práticas fiscais da UNRWA [United Nations Relief and Works Agency for Palestine Refugees in the Near East] fizeram dela uma «operação irremediavelmente defeituosa».Trump e o seu genro, os guardiões do selo do bom governo, acharam que a agência não é administrada correctamente. A contribuição anual dos EUA de 360 milhões de dólares vai acabar. Mesmo em Israel, que se alegra com cada uma das calamidades palestinas e tem a certeza de que tudo é um jogo de soma zero, as acha-se que o maior amigo de todos os tempos do Estado foi um pouco exagerado.A nova América trata pequenas ofensas e grandes...