Solidariedade em Portugal

O MPPM esteve presente no Acampamento pela Paz organizado pela Plataforma 40x25, em Évora, entre 24 e 26 de Julho.
Adel Sidarus participou no debate evocativo dos 70 anos da vitória sobre o nazi-fascismo historiando as circunstâncias que levaram à criação do Estado de Israel no rescaldo da Segunda Guerra Mundial e acentuando o seu carácter belicista e colonialista na opressão do povo palestino.
O tema da Palestina esteve também presente na Marcha da Juventude pela Paz que, na noite de 25, ligou o Rossio à Praça do Giraldo.
 
No dia 21 de Julho o MPPM, representado por Jorge Cadima e Vítor Pinto, esteve na Assembleia da República a convite do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina.
Estiveram também representados a CGTP, o CPPC, o CSP e o MDM.
Pelo GPA estiveram os deputados Bruno Dias (PCP), Catarina Marcelino (PS), Raúl Almeida (CDS), Mário Simões (PSD) e Helena Pinto (BE).
O objectivo da reunião era informar sobre a deslocação do GPA à Palestina e colher contribuições das organizações. Foi informado pelo Presidente do GPA, Bruno Dias, que a delegação, por decisão da Presidente da AR, se deslocava em visita oficial e integrava representantes de todos os partidos – os presentes e ainda José Luís Ferreira (PEV). Partida a 24 e regresso a 28 de Julho, com encontros agendados com Parlamento Palestino, GPA Palestina-Portugal, Primeiro-Ministro, Ministro dos Negócios Estrangeiros e Presidente Mahmoud Abbas.
Acto Público pelo Fim das Mortes no Mediterrâneo
O MPPM associou-se à Jornada Mundial de Solidariedade para exigir o fim das mortes no Mediterrâneo promovida, em Portugal, pela CGTP-IN, com uma concentração, na Rua do Carmo, em Lisboa, no final da tarde de 19 de Junho de 2015, que teve ainda o apoio de outras organizações, como o Conselho Português para a Paz e Cooperação, o Movimento Democrático de Mulheres, a Liga Portuguesa dos Direitos Humanos-Civitas e o Movimento Erradicar a Pobreza. Usaram da palavra, pela CGTP-IN, Carlos Trindade, responsável de Migrações da Comissão Executiva, Libério Domingues, da Comissão Executiva e coordenador da União dos Sindicatos de Lisboa e Arménio Carlos, Secretário-Geral.
A tragédia dos refugiados que se tem vindo a verificar no Mediterrâneo tem causas profundas que se têm vindo a agravar nos últimos anos. Elas radicam na desenfreada espoliação das riquezas dos locais de origem dos refugiados e na miserável exploração da mão-de-obra das respectivas populações.
Marianne av Göteborg é uma traineira adquirida pelas organizações Ship to Gaza da Suécia e da Noruega que vai juntar-se, no Mediterrâneo, a outras embarcações que integrarão a Flotilha da Liberdade III para rumar com destino a Gaza, procurando romper o desumano bloqueio imposto por Israel e pelo Egipto àquela martirizada região.
Tendo partido de Gotemburgo no passado dia 10 de Maio, a Marianne fez escala em Helsingborg, Malmö, Copenhaga, Kiel, Brest e Bueu (Galiza), até chegar a Lisboa, onde esteve atracada na Marina do Parque das Nações entre 3 e 5 de Junho.
Activistas portugueses receberam a Marianne e tornaram a sua tripulação portadora da nossa mensagem de solidariedade para com o povo palestino.
Após a concentração frente ao Centro Comercial Vasco da Gama, houve um desfile até à Marina do Parque das Nações onde a Marianne estava atracada.
Em 28 de Maio uma delegação do MPPM, integrda por Carlos Araújo Sequeira, Adel Sidarus, Jorge Cadima e Vítor Pinto, com outras organizações de solidariedade com Palestina, esteve reunida com uma delegação do Parlamento Palestino, a convite do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina.
Foi destacado o importante papel que as organizações da sociedade civil têm na formação da opinião pública no sentido de pressionar os governos a reconhecer o Estado da Palestina e a condenar a política colonialista e racista do ocupante israelita.
No dia 21 de Maio teve lugar, na Casa dos Bicos, sede da Fundação José Saramago, uma Sessão de Solidariedade com a Palestina com a apresentação do livro  «Que Luz Estarias a Ler?» de João Pedro Mésseder (escritor) e Ana Biscaia (ilustradora). 
O livro é uma homenagem às crianças mortas na agressão israelita a Gaza no Verão de 2014 e nasceu de um convite que Ana Biscaia fez a João Pedro Mésseder para escrever uma história para um conjunto de desenhos que ela tinha feito inspirados em fotografias de crianças a recolher livros nos escombros de Gaza. e destinados a participar no Festival de Banda Desenhada e Ilustração de Treviso (Itália).
A sessão foi apresentada e moderada por Sérgio Letria Machado (Fundação José Saramago) e teve intervenções dos autores, de Carlos Almeida (MPPM) e de Sara Figueiredo Costa. 
Foi uma iniciativa da Fundação José Saramago, das Edicões Xerefe e do MPPM.
Comemora-se em 15 de Maio o aniversário da Nakba, que em árabe quer dizer Catástrofe, e que marca o princípio da tragédia que se abateu sobre o Povo Palestino, perseguido, massacrado e expulso da sua terra pelos novos ocupantes judeus.
O MPPM assinalou o 67.º aniversário da Nakba com uma Sessão de Solidariedade em que foi exibido o filme "A Terra Fala Árabe" e que contou com intervenções do Embaixador da Palestina, Dr. Hikmat Ajjuri, e de Jorge Cadima, dirigente do MPPM. A sessão teve lugar no Clube Estefânia, em Lisboa. no dia 15 de Maio, e foi dirigida por Miquelina Almeida, Vice-Presidente da Direcção do Clube Estefânia.
"A Terra Fala Árabe", da realizadora palestina Maryse Gargour, documenta as circunstãncias e os acontecimentos que levaram a implantação de um estado judaico na Palestina e à expulsão dos seus habitantes árabes.
O MPPM voltou a marcar presença na celebração do Dia do Trabalhador organizada pela CGTP-IN, em Lisboa. 
Este ano, o mote da nossa participação foi esta frase da intervenção de Arménio Carlos no Seminário Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino (Almada, 29/11/14): "A luta do Povo Palestino é também uma luta de todos nós, de todos os que lutam pela liberdade, pela democracia, pelo fim da exploração do homem pelo homem". 
No nosso stand, além de uma pequena exposição sobre a situação na Palestina, tivemos documentação, livros e produtos palestinos (lenços, cachecóis, sabonetes de azeite). Foi ainda amplamente distribuído um folheto em que se enunciavam os aspectos mais relevantes da Questão Palestina.
Assinala-se hoje, dia 17 de Abril, mais um Dia do Preso Palestino. Desde que, em 1974, no âmbito de uma troca de prisioneiros, foi libertado Mahmoud Baker Hijazi, o primeiro palestino preso por Israel depois da ocupação dos territórios da Margem Ocidental do Rio Jordão, de Jerusalém Oriental e da Faixa de Gaza, o povo palestino recorda, nesta data, todos os seus filhos que pagam na prisão o preço do seu compromisso com a luta pela liberdade e a resistência à ocupação. Num quadro de repressão constante e sistemática, de violação dos mais elementares direitos humanos, de ocupação, roubo e esbulho, de limpeza étnica e de destruição da identidade cultural, como o que o povo palestino enfrenta diariamente, não é fácil determinar com precisão o número de palestinos, homens, mulheres ou crianças presos em cada momento nas cadeias israelitas.
Khaleda Jarrar, deputada do parlamento palestino, foi detida na madrugada da passada quinta-feira, 2 de Abril, quando várias dezenas de elementos do exército de Israel assaltaram a sua residência, em Ramallah, onde se encontrava com o marido e a filha.
 
Khaleda Jarrar é uma advogada de 52 anos, dirigente da Frente Popular para a Libertação da Palestina e activista da defesa dos direitos humanos. Preside à Comissão dos Presos Palestinos do Conselho Legislativo (Parlamento) Palestino e é dirigente da Addameer, uma organização dedicada à defesa dos direitos dos presos. Integra, ainda, várias organizações de defesa dos direitos das mulheres.
 
Desde 1998, está proibida de viajar para fora da Palestina e só uma vez, em 2010, após meses de campanha pública, foi autorizada a receber tratamento na Jordânia, embora padeça de doença crónica.
 

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