Vida Associativa

O MPPM recebe com pesar a notícia do falecimento de Mário Ruivo, cientista de renome internacional, lutador antifascista e defensor da causa palestina.
 
Mário Ruivo esteve associado à criação do MPPM, integrou a sua Comissão Promotora e foi o primeiro co-Presidente da Direcção Nacional (com Isabel Allegro Magalhães), no biénio 2008-2010.
 
Silas Cerqueira
No dia 29 de Novembro, a anteceder a sessão comemorativa do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, realizada na Casa do Alentejo, em Lisboa, o MPPM prestou uma singela mas merecida homenagem a Silas Cerqueira. Figura incontornável do Movimento da Paz em Portugal, militante, dirigente e académico prestigiado internacionalmente, Silas Cerqueira foi um defensor activo da causa do povo palestino, estando na génese da constituição do MPPM.
O vídeo que foi apresentado nessa sessão, e que aqui divulgamos, traça uma síntese, necessariamente breve, do que foi a actividade de Silas Cerqueira, das grandes iniciativas que dinamizou e do papel influente que teve na acção do MPPM. O perfil de Silas Cerqueira é esboçado por cinco individualidades que com ele conviveram, cujos testemunhos podem ser lidos na íntegra mais adiante. A lucidez e pertinência do pensamento de Silas Cerqueira são ilustrados com extractos de intervenções suas.
Silas Cerqueira - Vida e Obra
Silas Cerqueira - Vida e Obra
No dia 29 de Novembro de 2016, a anteceder a sessão comemorativa do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, realizada na casa do Alentejo, em Lisboa, o MPPM prestou uma singela mas merecida homenagem a Silas Cerqueira, recentemente falecido. 
Figura incontornável do Movimento da Paz em Portugal, militante, dirigente e académico prestigiado internacionalmente, Silas Cerqueira foi um defensor activo da causa do povo palestino, estando na génese da constituição do MPPM.
Silas Cerqueira (1929-2016) - Vida e Obra
Silas Cerqueira (1929-2016) - Vida e Obra

Foi com profundo pesar que o MPPM- Movimento pelos Direitos dos Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – tomou conhecimento do falecimento de Silas Coutinho Cerqueira, seu membro fundador, dirigente e grande impulsionador, ocorrido ontem. O seu velório terá lugar na Casa da Paz, sede do Conselho Português para a Paz e Cooperação, em Lisboa, na Rua Rodrigo da Fonseca, 56, 2º, entre as 17h e as 22h de Quarta-feira, 24 de Agosto e as 10h e as 16h de Quinta-feira, 25 de Agosto. O seu funeral terá lugar no cemitério do Alto de São João, na Quinta-feira, a partir das 17h00.

José Saramago faleceu há três anos. O MPPM evoca o seu dirigente e membro fundador recordando um dos muitos textos em que, de forma lúcida mas incisiva, analisava a questão palestina. Foi escrito em 22 de Janeiro de 2009. Podia ter sido hoje.
 
Israel e os seus derivados
Elsa Rodrigues dos Santos
Elsa Rodrigues dos Santos, ativista do MPPM desde a sua fundação e, presentemente, membro da sua Direção Nacional, faleceu na passada terça-feira, com 73 anos de idade, vítima de doença súbita. Era viúva do pintor Figueiredo Sobral.
Elsa Rodrigues dos Santos foi especialista de língua portuguesa e de literaturas africanas e era Presidente da Sociedade de Língua Portuguesa. Foi ativista democrática, sempre pronta a participar em lutas em defesa do 25 de Abril e pela Paz. Colaborou com o Conselho Português para a Paz e Cooperação e com o Movimento Português contra o Apartheid. Tornou-se militante da luta pelos direitos e pela libertação do povo palestino desde a grande Conferência Mundial de Solidariedade com o Povo Árabe e a sua Causa Central - a Palestina, realizada em Lisboa, em novembro de 1979, e que contou com a presença de Yasser Arafat.
Há dois anos, a 18 de junho, José Saramago, Presidente da Assembleia Geral do MPPM, entrava no panteão dos defensores de duas grandes e incindíveis causas da humanidade, a libertação nacional e social e a paz entre os povos.
No recente Seminário sobre "A Questão Palestina e a Paz no Médio Oriente", promovido pelo MPPM, com a participação do Embaixador Abdou Salam Diallo, Presidente do Comité das Nações Unidas para o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino, e do Embaixador Riyad Mansour, Representante Permanente da Palestina na ONU, foi sublinhada a contribuição histórica de Saramago para a causa da Palestina e na formação e crescimento do MPPM.
Há um ano éramos atingidos — o MPPM e, sobretudo, a sua grande causa e razão de ser, a Palestina — pela perda física da voz do mais eminente dos nossos fundadores, José Saramago.
Esta é uma evocação sentida e homenagem à sua memória.
 
A voz de Saramago — de alcance mundial pela arte da palavra, a clarividência do pensamento e o desassombro das posições — há muito se fazia ouvir em prol de duas maiores e incindíveis causas da humanidade; a libertação e a paz.
 
Saramago sempre quis juntar a sua voz lúcida, calorosa, firme, à de outros portugueses em iniciativas que abriram caminho ao MPPM — Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente — e, sobretudo, em defesa da vida e do futuro do povo palestino, heróico e mártir.
 
No primeiro aniversário da sua morte, as cinzas de José Saramago foram depositadas por Pilar del Rio junto às raízes da oliveira que veio de Azinhaga do Ribatejo e agora está diante da Casa dos Bicos onde vai ficar instalada a sede da Fundação que perpetuará a memória do Nobel da Literatura.
Numa cerimónia sublinhada musicalmente pelo grupo de percussão Tocá Rufar, participaram a viúva, Pilar, e a filha, Violante, a escritora Lídia Jorge, a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa. 
A Direcção Nacional do MPPM assinalou o primeiro aniversário do falecimento de José Saramago nestes termos:
Há um ano éramos atingidos — o MPPM e, sobretudo, a sua grande causa e razão de ser, a Palestina — pela perda física da voz do mais eminente dos nossos fundadores, José Saramago.
Esta é uma evocação sentida e homenagem à sua memória.
Abdullah Hourani
Abdullah Hourani faleceu, ontem, na Jordânia, segundo informa a Agência Noticiosa Ma'an. O Conselho Executivo da OLP anunciou o seu falecimento numa declaração em que o recorda como um dirigente leal da luta palestina e co-fundador da revolução Palestina contemporânea. "As suas vastas actividades nacionais e patrióticas contribuíram para proteger a identidade palestina".
Abdullah Hourani esteve em Lisboa em 1979, durante o período que antecedeu a grande Conferência Mundial de Solidariedade com o Povo Árabe e a sua Causa Central - a Palestina, a colaborar no trabalho preparatório. Teve a coragem política de ser a única personalidade árabe que se pronunciou, nas condições da época, pela existência de dois estados: Israel e Palestina.

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