Sessões e Actos Públicos

O MPPM associou-se às celebrações do Dia Internacional do Trabalhador promovidas, em Lisboa, pela USL/CGTP-IN.

Tivemos um bazar na Alameda onde expusemos cartazes evidenciando o rosto e as consequências da ocupação colonial-racista e do apartheid israelita. Em anexo mostramos imagens da exposição e dos cartazes que exibimos.

Também integrámos a grande manifestação que subiu do Martim Moniz até à Alameda chamando a atenção para a causa do povo palestino.

O MPPM juntou-se à festa do 25 de Abril na Avenida da Liberdade, em Lisboa, em que muitos milhares festejaram a liberdade e os direitos readquiridos em 1974, mas recordaram que Abril ainda não está totalmente cumprido.

Como se recordava no apelo da Comissão Promotora, persistem discriminações por género, idade, deficiência, origem étnica e as carências de ordem socioeconómica, e há que garantir que todos os portugueses tenham acesso a pensões, reformas e salários dignos, à saúde, à educação, à cultura e à habitação.

Dizia-se, também, que cumprir Abril é contribuir para a construção de uma sociedade em que se possa viver com dignidade, num meio ambiente amigo da natureza, em que a Paz, o diálogo e a cooperação entre as Nações e os Povos sejam uma realidade.

O MPPM esteve na rua a manifestar a sua solidariedade com a luta do povo palestino pelo direito a viver em paz e liberdade na sua pátria e contou com a presença de companheiros da Andalucía con Palestina que se deslocaram expressamente...

O MPPM promoveu ontem, terça-feira, um debate subordinado ao tema «Palestina: Ocupação e Resistência», que decorreu no espaço da Associação de Estudantes da NOVA – FCSH, entidade co-organizadora.

O debate contou com a participação de Guilherme Vaz, em representação da Associação; Abdeljelil Larbi, professor de língua e literatura árabe moderna na NOVA-FCSH; Dima Mohammed, investigadora coordenadora no IFILNOVA – ArgLab; e Carlos Almeida, investigador no Centro de História da Universidade de Lisboa e vice-presidente do MPPM.

Serviram de mote para o debate duas efemérides que se assinalaram recentemente. Em 9 de Abril de 1948, milícias sionistas assaltaram e massacraram os habitantes da aldeia de Deir Yassin, uma etapa do plano de limpeza étnica que acompanhou a criação do Estado de Israel e que se traduziu numa catástrofe (Nakba) para o povo palestino. O dia 9 de Abril é também o aniversário do nascimento, em 1936, de Ghassan Kanafani, que viria a tornar-se um escritor e activista...

O MPPM promoveu ontem, sexta-feira, no Núcleo de Lisboa da Associação José Afonso, um Serão Cultural Palestino com música, poemas e gastronomia.

Teresa Palma Fernandes apresentou a sessão, que começou com uma referência a José Afonso, o patrono do local onde no encontrávamos, fazendo-se ouvir a sua canção «Os Fantoches de Kissinger» em que a certa altura canta: «Na ponta duma espingarda o Povo da Palestina / Mandou a Golda Meir uma mensagem divina».

Seguiu-se a projecção do documentário «A Cultura Palestina» produzido pelo MPPM.

O actor Marques d’Arede deu início à leitura de poemas, começando por dizer, de Guadalupe Portelinha, o poema «Ao Ahmed, Criança da Palestina».

A actriz Maria Emília Castanheira juntou-se-lhe, então, para dizerem poemas de diversos autores palestinos. Mazen Sabra, palestino residente em Portugal, acompanhou-os no alaúde.

A concluir, tivemos várias interpretações do célebre poema «À Minha Mãe», de Mahmoud Darwich.

Primeiro, Mazen Sabra interpretou a versão musicada de...

O MPPM associa-se a outras organizações promotoras da paz e dos direitos das pessoas e dos povos subscrevendo este Apelo em defesa da paz e convoca todas as pessoas amantes da paz para participarem nas iniciativas que se vão realizar em todo o país.

Em Março, Junho e Outubro de 2022, milhares de pessoas convergiram em defesa da paz, em importantes actos públicos, desfiles e concentrações que se realizaram por todo o país.

Em 2023, vamos voltar de novo à rua porque é urgente:

Parar a confrontação e guerra, seja na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen ou na Ucrânia, com as trágicas consequências e os sérios perigos que comportam.

Pôr fim à escalada armamentista e às sanções, que atingem as condições de vida dos trabalhadores e das populações, enquanto as multinacionais do armamento, da energia, da alimentação, da distribuição acumulam fabulosos lucros.

Que a diplomacia para a solução política dos conflitos substitua a ingerência, o militarismo e o uso ou a ameaça do uso da força n...

O MPPM assinalou o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, nesta terça-feira, 29 de Novembro, com um sessão pública na Casa do Alentejo, em Lisboa, que contou com a presença de uma centena de pessoas.

Antes de iniciar a sessão, Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM, que moderou por impedimento, por motivos de saúde, da presidente Maria do Céu Guerra, propôs que se observasse um minuto de silêncio em memória dos cinco palestinos que neste dia foram assassinados pelas forças de ocupação israelitas.

Deu-se então início a uma singela homenagem a José Saramago, militante da causa do povo palestino e fundador do MPPM, na ocasião do centésimo aniversário do seu nascimento.

Impossibilitada de estar presente, Pilar Del Rio, viúva de Saramago, enviou da Feira do Livro de Guadalajara, no México, onde se encontra, uma mensagem gravada simbolicamente no stand das Nações Unidas: «Este é o melhor sítio porque não encontrei um stand da Palestina; se não, falaria daí».

«Unir os contextos...

Com uma participação de mais de três dezenas de pessoas incluindo vários cidadãos palestinos imigrados, decorreu, em 28 de Novembro de 2022, no auditório da Livraria UNICEPE, no Porto, a Sessão de Solidariedade com o Povo Palestino, realizada por iniciativa do MPPM, no quadro das Jornadas de Solidariedade programadas pelo movimento para Coimbra, Porto e Lisboa.

Interveio inicialmente José António Gomes, escritor e membro da direção do MPPM, que contextualizou a sessão e deu destaque aos principais pontos políticos do comunicado difundido pelo movimento, em 28 de novembro.

Dirigente sindical e responsável pela frente de trabalho da Paz e da Solidariedade do Sindicato dos Professores do Norte, Henrique Borges focou a campanha de desinformação e silêncio de que a Palestina é vítima, sublinhando também a importância da memória. Propósito: contrariar o apagamento da história do povo palestino antes e depois da Nakba de 1948.

Reiterou o apelo à solidariedade e ao esclarecimento, tópico retomado...

No âmbito das Jornadas de Solidariedade com a Palestina 2022, o MPPM acolheu o convite da Real República Ay-Ó-Linda para animar um debate sobre a Questão Palestina.

A sessão, que teve lugar na quarta-feira 23 de Novembro, foi moderada por Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM, e contou com a participação activa de “repúblicos” da Ay-Ó-Linda e de outros estudantes.

Abordou-se as raízes históricas da Questão Palestina e o quotidiano de ocupação e segregação a que o povo palestino está sujeito.

Seguiu-se um debate vivo e participado e ficaram abertas perspectivas para iniciativas futuras em Coimbra.

 

Neste dia 29 de Novembro passam três quartos de século da aprovação da Resolução 181 pela Assembleia Geral da ONU, prevendo a partição da Palestina, então sob Mandato britânico. Mas se logo em 1948 foi criado o Estado de Israel, nenhum Estado independente da Palestina jamais viu a luz do dia.

O colonizador britânico foi substituído por um Estado de colonos que não apenas se apropriou dum território que excedia em muito o previsto na Resolução 181 de 1947 como tem mantido, desde 1967, o restante território palestino sob ocupação, com uma imparável escalada de construção de colonatos, do Muro do Apartheid, de confiscação de casas e terras de palestinos, de cerco à Faixa de Gaza, com o evidente objectivo de inviabilizar a solução dos dois Estados.

É urgente a mobilização da solidariedade internacional e a recondução da questão palestina ao centro das preocupações internacionais. É imperativa a solidariedade com a resistência do povo palestino e o apoio aos esforços de convergência das...

Também no Porto se realizou uma concentração em resposta ao apelo lançado pelo CPPC «Os povos querem a Paz, não o que a guerra traz!». Foi no dia 27 de Outubro, na Praceta da Palestina (Rua Fernandes Tomás com Rua do Bolhão), e o MPPM aderiu ao apelo e esteve presente na concentração.

Este é o texto do apelo:

Os povos querem paz.

No entanto, no actual contexto internacional, continuam e agravam-se diversos conflitos, como na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen ou na Ucrânia, com trágicas consequências para os povos.

É instigada a escalada de guerra, fomentada a produção de mais e mais sofisticadas armas, incluindo nucleares, promovido o militarismo – com cada vez mais milhares de milhões a serem entregues ao complexo militar-industrial.

São impostas cada vez mais e mais sanções e bloqueios a países, atingindo profundamente as condições de vida dos seus povos e dos povos por todo o mundo – com as multinacionais da energia, da alimentação ou da distribuição a acumularem fabulosos...