Actualidade

O MPPM associou-se às comemorações do 1.º de Maio promovidas pela CGTP-IN, em Lisboa, estando presente com uma banca na Alameda D. Afonso Henriques.Consciente do papel fundamental da solidariedade internacional no sucesso da luta dos povos pela conquista e manutenção dos seus direitos fundamentais, o MPPM aproxima a luta dos trabalhadores e do restante povo palestino à luta dos trabalhadores portugueses. 

1. Em Março de 1976, as autoridades israelitas anunciaram a expropriação de grandes extensões de terras palestinas por “motivos de segurança” e para a construção de colonatos. No dia 30 desse mês, uma greve geral e grandes manifestações de protesto sacudiram as localidades palestinas em território do Estado de Israel. Na repressão sangrenta que se seguiu, seis palestinos foram mortos pelas autoridades de Israel e centenas foram presos ou feridos. Desde então, o dia 30 de Março ficou conhecido como o Dia da Terra, uma data que simboliza a luta do povo palestino pelo direito aos seus lares, às suas terras de cultivo, à sua Pátria.2. A ocupação de terras palestinas, com a expulsão dos seus habitantes, não começou, nem terminou em 1976. A limpeza étnica tem sido, desde o início, um aspecto central da criação do Estado sionista, tendo-se registado desde a assinatura dos acordos de Oslo uma agudização dramática. Trata-se duma questão da maior actualidade, numa altura que o governo de Israel...

A Barraca dedicou a comemoração do Dia Mundial do Teatro (27 de Março) deste ano ao esforço que, na cidade de Jenin, na Palestina, a Companhia Freedom Theater tem vindo a realizar, com ameaças de morte, mortes e prisões efectivas, mantendo vivo um trabalho que já dura há 7 anos.Um vídeo montado por Paulo Vargues a partir de um filme palestino, mostrou a actividade da Companhia, o seu espaço, a sua paixão, trazendo ao nosso público o testemunho de até onde o Teatro pode ser generoso e heróico.A sessão prosseguiu com a exibição do documentário «On Fear». Apresenta-nos Nabil Al- Raee, actor/director que foi recentemente preso pela polícia política israelita. O filme foi realizado por Ashish Ghadiali e feito expressamente para este dia, para o MPPM e para ser apresentado n’A Barraca. É um testemunho comovente para quem acredita que a Cultura e o Teatro podem mudar alguma coisa no mundo.  Nabil Alraee, director artístico do Freedom Theatre, fala acerca da importância da arte como...

O MPPM, a Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo, a Cooperativa Alves Redol e o Grupo Dramático Povoense, promoveram uma sessão de solidariedade com a Palestina, no espaço desta colectividade, no dia 23 de Março de 2013.Foi exibido o filme A Terra Fala Árabe, de Maryse Gargour, comentado por Carlos Almeida, da Direcção Nacional do MPPM.Com apresentação de Adel Sidarus, também da Direcção Nacional do MPPM, seguiu-se um apontamento de poesia palestina com poemas ditos pelo próprio, por Teresa Palma Fernandes, por Lia Viegas e por Shahd Wadi.A sessão terminou com um debate moderado por Carlos Almeida em que também participou Moussa Abunaim, Ministro Conselheiro da Embaixada da Palestina.

No Dia Mundial da Água denunciamos a pilhagem por Israel dos recursos hídricos da PalestinaA 22 de Março celebra-se o Dia Mundial da Água, definido pela ONU através da resolução A/RES/47/193 de 21 de Fevereiro de 1993. Nos Territórios Palestinos Ocupados (TPO), a luta pelo acesso à água é frequente, quotidiana. A água utilizada diariamente por cada palestino é muito inferior à recomendada pela Organização Mundial de Saúde como condição básica de vida (100 litros/dia). Mas a Palestina tem água suficiente. Tem nascentes, rios e lagos, e boas estações chuvosas: anualmente, em Jerusalém, chovem 537 mm de água, enquanto em Londres, no mesmo período, chovem 583,6 mm. O problema que se coloca não é, tanto, a existência de recursos hídricos nos TPO, mas sim a forma como são geridos.

No momento em que se assinalam 10 anos sobre a agressão militar contra o Iraque, e posterior ocupação daquele país pelos EUA e seus aliados – ocupação derrotada pela resistência iraquiana, mas que os EUA procuram fazer perdurar sob diversas formas –, importa salientar antes de mais o que ela significou de brutal violação dos mais elementares direitos humanos, de assassinato sistemático, de desumanas torturas, de morte, sofrimento e destruição para o povo iraquiano.Uma agressão e ocupação que representou e representa o atropelo e violação das mais elementares regras do direito internacional, nomeadamente o direito dos povos a viverem em paz e a decidirem soberanamente sobre o seu futuro, sem ingerências e pressões de qualquer espécie.A sucessão de conflitos e guerras que deflagraram na região e de intromissões externas concretizadas ao longo das últimas décadas, culminando em diversas intervenções e brutais agressões directas, como sucedeu no Iraque, no Afeganistão, no Líbano, na Líbia...

A morte do cidadão palestino Arafat Jaradat, ocorrida no passado dia 23 de Fevereiro nas cadeias israelitas, veio, uma vez mais, chamar a atenção da opinião pública para a situação dramática em que se encontram os prisioneiros palestinos nas prisões do Estado de Israel.Várias organizações portuguesas, entre as quais o MPPM, tornaram público um documento em que:Expressam a sua solidariedade com os presos políticos palestinos e, através deles, com todo o povo palestino vítima da ocupação israelita - Reclamam dos órgãos de soberania portugueses uma intervenção firme e determinada, que responsabilize Israel pela situação dos presos políticos palestinos e que exija o cumprimento, por aquele estado, dos princípios e normas do direito internacional e humanitário a que está obrigado pela sua condição de membro das Nações Unidas - Apelam à opinião pública portuguesa para que se mobilize na denúncia dos crimes da ocupação israelita e na afirmação da sua solidariedade com o povo e os presos...

A Assembleia-Geral do MPPM, reunida em 11 de Março de 2013, aprovou o Relatório de Actividades, referente ao período de Novembro de 2010 a Fevereiro de 2013; as Contas e respectivo Parecer do Conselho Fiscal, referentes aos anos 2010, 2011 e 2012; e o Plano de Actividades para o biénio 2013 – 2014. Elegeu, ainda, os membros dos Órgãos Sociais para o biénio 2013-2014. A culminar a análise da conjuntura na Palestina e no Médio Oriente, suportada num relatório do Secretário para as Relações Internacionais, Silas Cerqueira, foi aprovada seguinte moção: Moção1. A justa solução da questão Palestina é indissociável da questão da paz no Médio Oriente e até da questão da paz a nível mundial. Em torno desta questão, pode-se avançar para a paz ou, pelo contrário, para uma intensificação das tensões e das guerras.2. O povo da Palestina aguarda, há seis décadas e meia, o cumprimento da promessa de um Estado palestino. Não existe hoje, sequer em palavras, qualquer processo negocial com esse...

O Dr. Nabeel Shaath, membro do Conselho Legislativo Palestino e antigo Vice-Primeiro Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Palestina, deslocou-se a Portugal para proferir, no dia 5 de Fevereiro, uma conferência subordinada ao tema “The Israeli-Palestinian Issue and the Arab Spring”, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, numa organização da Missão Diplomática da Palestina em Portugal, do IPI e do NECPRI. A apresentação esteve a cargo de Ana Santos Pinto, professora da FCSH.No dia 6 de Fevereiro ocorreu um encontro do Dr. Nabeel Shaath com uma delegação do MPPM e de outras organizações que, em Portugal, lutam pelo reconhecimento dos direitos do povo palestino.

1. O MPPM condena o ataque militar de Israel contra território sírio, no passado dia 30 de Janeiro. Trata-se dum acto de agressão contra um país soberano e uma violação grosseira da legalidade internacional, que tem de ser claramente condenado pelo governo português.

2. O ataque israelita contra o centro de investigação militar de Jamraya representa ainda uma perigosa escalada no envolvimento externo no conflito sírio, que ameaça atear o fogo da guerra em todo o Médio Oriente, num contexto já marcado pela instalação dos mísseis Patriot da NATO em território turco e pelas permanentes ameaças de ataque contra o Irão.

3. O MPPM recorda que Israel ocupa, desde há 46 anos, os Montes Golã sírios, como resultado duma agressão militar e em violação de numerosas resoluções da ONU. Trata-se duma situação intolerável, a que urge pôr fim imediato.

4. O ataque militar contra a Síria, no rescaldo do ataque a Gaza de há poucas semanas e das sucessivas violações do respectivo acordo de cessar-fogo...