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O antigo barco de pesca Handala, que faz parte da Flotilha da Liberdade, saiu no dia 1 de Maio de Oslo (Noruega) e parou em portos europeus na Noruega, Suécia, Dinamarca, Alemanha e Países Baixos e está a atravessar a Europa a caminho de quebrar o bloqueio ilegal de Gaza, onde deverá chegar em meados de Agosto. Nas escalas as comunidades locais organizam eventos educativos e de solidariedade para divulgar a Flotilha e a situação na Palestina.

Noruega | Oslo (1 de Maio)

O Handala zarpou de Langkaia, em Oslo, no dia 1 de Maio, na sua viagem de solidariedade rumo a Gaza. Centenas de pessoas compareceram à despedida. A chegada do Handala a Gaza está prevista para meados de Agosto e será um presente para os pescadores de Gaza como contributo para a reconstrução da sua frota de pesca.

O barco tem o nome de Handala, em homenagem ao menino refugiado de 10 anos, criado pelo cartunista Naji Al-Ali, amplamente reconhecido em toda a Palestina e na diáspora, que representa o povo palestino...

Centenas de pessoas aderiram à iniciativa «Juntos pela Paz na Palestina» que o CPPC, a U.S.Algarve/CGTP-IN, o MPPM e o Projecto Ruído promoveram, na quarta-feira 5 de Junho, na Doca de Faro.

A esta importante acção de solidariedade juntaram-se ainda organizações associativas, nomeadamente a WallRide, Epopeia e Associação Recreativa e Cultural de Músicos (ARCM), assim como dezenas de artistas.

Além das intervenções políticas das organizações promotoras, o programa incluía, nomeadamente, participações de Catarina Teixeira, Marc Noah, Cláudia Tomé Silva, Ana Simon, Nanook, Ana Tereza & Alfaro, Mauro Amaral e TiagoRego, Daniel Kemish, RAGZ, Tiago Marcos e Viriato Villas-Boas.

Exigiu-se um cessar-fogo imediato e permanente na Palestina, assim como a paz em todo o Médio Oriente. Reivindicou-se o reconhecimento do Estado da Palestina, o fim dos massacres, a entrada de ajuda humanitária.
 

Três países europeus – Noruega, Espanha e Irlanda – anunciaram no dia 28 de Maio o reconhecimento do Estado da Palestina elevando assim para 143 o número de países membros da ONU — entre os quais 18 europeus —, que reconhecem formalmente o Estado da Palestina, apoiando o seu povo na luta pelos seus direitos nacionais imprescritíveis, por uma existência digna e soberana.

É tempo de Portugal dar também esse passo crucial em prol da justiça e do respeito pelo direito internacional, em coerência com os princípios constitucionais e dando cumprimento à vontade do povo português traduzida na recomendação da Assembleia da República de Portugal, aprovada em 2014, que instava o Governo a reconhecer o Estado da Palestina.

O reconhecimento do Estado da Palestina não é apenas um gesto simbólico, mas uma necessidade urgente e um imperativo moral. Por isso, o Conselho Português para a Paz e Cooperação, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional, o Movimento pelos...

No Jardim da Praça Marquês de Pombal, no Porto, na tarde desta segunda-feira 3 de Junho, houve intervenção política, poesia, música e pintura num evento promovido pelo CPPC, pela USP/CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído-Associação Juvenil, a que se chamou «Mãos pela Paz!».

Com apresentação e moderação de Joana Machado, do Projecto Ruído, intervieram José António Gomes, pelo MPPM, e Ilda Figueiredo, pelo CPPC. Cessar-fogo e abertura total à ajuda humanitária em Gaza, com o fim do genocídio, exigência do reconhecimento do Estado da Palestina pelo governo português, apelo à continuação da solidariedade com a resistência do povo palestino, e apelo à Paz generalizada – foram os pontos dominantes das intervenções.

Leram poemas de sua autoria os escritores Augusto Baptista, Eugénia Soares Lopes e J. J. Silva Garcia. Foram lidos ainda poemas de poetas palestinos pelo poeta José Efe e pelo jornalista e escritor Froufe Andrade.

Outras pessoas como o livreiro Rui Vaz Pinto, o professor...

A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) foi fundada há 60 anos, em 2 de Junho de 1964, na primeira reunião do Conselho Nacional Palestino, realizada em Jerusalém com participação da Liga Árabe, e é reconhecida pelas Nações Unidas como «representante do povo palestino» e pela Liga Árabe como «única e legítima representante do povo palestino».

Nas suas seis décadas de existência, sem nunca ter deixado de ter uma presença nos territórios ocupados, a direcção política e muitos dos seus militantes foram compelidos ao exílio.

Logo no rescaldo da guerra de 1967, em que Israel ocupou a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, a OLP instalou-se na Jordânia, de onde teve de sair no Verão de 1971 na sequência dos confrontos de Setembro de 1970 (Setembro Negro) entre os resistentes palestinos e as forças armadas jordanas.

A OLP instalou-se então em Beirute, no Líbano, e aí esteve até Setembro de 1982 quando foi forçada a retirar após a invasão do país pelas forças armadas israelitas lideradas por...

Largas centenas de pessoas, maioritariamente jovens, estiveram esta tarde de quinta-feira, 30 de Maio, na Ribeira do Porto em resposta a uma convocação do colectivo Estudantes do Porto em Defesa da Palestina.

«Perante a urgência da situação vivida na Faixa de Gaza nos últimos 8 meses e a ofensiva levada a cabo por Israel contra o pequeno território de Rafah, a última zona considerada segura em toda a Faixa de Gaza, e perante a continuidade do genocídio a que temos assistido, é do nosso entender que é importante uma mobilização conjunta de todas as forças dispostas a participar neste ato de protesto contra a política genocida de Israel», justifica o colectivo na chamada para esta iniciativa a que deu o nome «All Eyes on Rafah».

O MPPM aderiu à iniciativa através do seu Núcleo do Porto e José António Gomes interveio em representação do movimento.


Fotos: José António Gomes e Henrique Borges

Centenas de pessoas concentraram-se no Rossio, em Lisboa, ao fim da tarde desta terça-feira 28 de Maio para reclamar que Portugal reconheça o Estado da Palestina à semelhança do que fizeram, neste dia, a Espanha, a Irlanda e a Noruega, e do que tinham feito, nas últimas semanas, Barbados, Jamaica, Trinidad e Tobago, e Baamas.

Actualmente, reconhecem o Estado da Palestina 145 dos 193 membros da ONU, a que se juntam dois não membros.

A concentração, que foi convocada pelo CPPC, pela CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído, contou com intervenções de Julie Neves (CPPC), Dinis Lourenço (CGTP-IN), Carlos Almeida (MPPM)  e Domingos Pereira (Projecto Ruído), pelas organizações promotoras, e ainda de Nour el Tibi, uma jovem activista palestina.

Foi afirmada a exigência de que o Estado português também reconheça o Estado da Palestina, em prol da justiça e do respeito pelo direito internacional, considerando que esse reconhecimento não é apenas um gesto simbólico, mas uma necessidade urgente e um...

O MPPM está a promover, em Lisboa, uma Mostra de Cinema Palestino com a colaboração do realizador palestino Salim Abu Jabal e da activista palestina Haneen Abo Soad.

A Mostra teve início no dia 15 de Maio à tarde com uma sessão para alunos da Escola Secundária de Camões que encheram o auditório da escola. Foram exibidos os filmes «Entre Duas Fronteiras», de Yasser Murtaja e Rushdi Sarraj, e «Tentando Sobreviver», de Bashar Al Belbisy.

Nos dias 16 e 17 de Maio a Mostra esteve na Padaria do Povo, onde foram exibidos os filmes «Tentando Sobreviver», «Roshmia», de Salim Abu Jabal, «Shujayya», de Mohammed Al Mughanni, «Palestina 87», de Bilal Khatib, e «Entre Duas Fronteiras».

Todas as sessões foram seguidas de debate, com a participação de Haneen Abo Soad e de dirigentes do MPPM.

Este Ciclo da Primavera da Mostra conclui no dia 22 de Junho, às 21 horas, na B.O.T.A., com a apresentação dos filmes «Shujayya» e «Roshmia».

Está prevista a organização de um Ciclo de Outono no mês de Novembro.

A exposição «A Questão Palestina: O Essencial», concebida e produzida pelo MPPM, esteve presente ao público em Lisboa, na B.O.T.A. (Base Organizada da Toca das Artes), entre 13 e 22 de Maio. A Exposição procura transmitir algo do essencial sobre a Questão Palestina, despertando no visitante o interesse por querer saber mais sobre um drama que pesa fortemente na consciência da comunidade internacional. Nos 12 painéis que compõem a exposição, são abrangidos temas como a ocupação do território, a Nakba e os refugiados, o apartheid israelita, o Muro e os colonatos, Gaza e Jerusalém, os presos palestinos, a resistência e a solidariedade internacional.  A exposição aborda de forma sintética parte do conteúdo do livro «O Essencial sobre a Questão Palestina», para o qual remete através de códigos QR, e está disponível para exibição em escolas e associações. 

Três países europeus – Noruega, Espanha e Irlanda – anunciaram para o dia 28 de Maio o reconhecimento do Estado da Palestina. O MPPM congratula-se com a decisão destes países e reitera a exigência de que o Estado português também dê este passo crucial em prol da justiça e do respeito pelo direito internacional.

O reconhecimento do Estado da Palestina não é apenas um gesto simbólico, mas uma necessidade urgente e um imperativo moral. O povo palestino tem direito à autodeterminação, conforme reafirmado em inúmeras resoluções das Nações Unidas ao longo das décadas, incluindo a Resolução 181 da Assembleia Geral da ONU, adoptada em 1947, que recomendou a criação na Palestina de um Estado árabe ao lado do Estado judeu. Este princípio fundamental tem sido ignorado ao longo dos anos, perpetuando um problema que clama por uma solução justa.

A situação actual, com o brutal genocídio perpetrado por Israel em Gaza e o agravamento dos ataques aos palestinos na Cisjordânia, além da contínua ocupação e...