Em meados do século XIX a Palestina tinha meio milhão de habitantes. Falavam árabe e na sua maioria eram muçulmanos, mas havia igualmente importantes comunidades de outras confissões religiosas, cristãs e judaicas.
As sucessivas vagas de imigrantes europeus judeus e a criação do Estado de Israel (1948), com a violência de que foram acompanhadas, criaram uma população de mais de sete milhões de refugiados ou deslocados palestinos, confinando os que ficaram a uma parcela reduzida do seu território histórico ou reduzindo-os à condição de cidadãos de segunda dentro do Estado de Israel.